Avaliação da inflamabilidade de espécies nativas do cerrado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Oliveira, Marcileia Dias
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Marinho Junior, Josué Luiz, Stival, Angela Helena Silva Mendes, Ferreira, Bárbara Gomes, Silva, Francisca de Cássia Silva da, Alves, Marcos Vinícius Giongo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biotemas (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/74323
Resumo: Na ocorrência de incêndios florestais, a propagação se deve principalmente às características das folhas. De certa forma, as folhas funcionam como potencializador ou retardador da propagação de incêndios, já que as que possuem baixa inflamabilidade podem servir como barreiras de proteção contra incêndios. O presente trabalho teve por finalidade, analisar a inflamabilidade de 6 espécies do cerrado. Para a realização do experimento, foi utilizado o epirradiador com uma faixa de temperatura controlada entre 630 a 650 ºC. Das espécies avaliadas foram coletadas 50 amostras de 1g (± 0,1 g) de cada espécie. Foram realizadas 50 repetições de queima, na qual se pôde analisar o Tempo para Ignição (TI), Frequência de ignição (FI), Duração de Combustão (DC), Índice de Combustão (IC) e Valor de Inflamabilidade (VI). Os valores de inflamabilidade das espécies foram: Protium Heptaphyllum igual a 1 (fracamente inflamável); Caryocar brasiliense Cambess., Byrsonima verbascifolia (L.) DC., Acacia polyphylla e Terminalia argentea Mart. iguais a 3 (inflamáveis); e a espécie Lafoensia pacari igual a 4 (altamente inflamável). Percebeu-se que o teor de umidade das espécies não teve correlação com os valores de inflamabilidade e que outros fatores, como presença de óleos, resinas e gomas vegetais podem influenciar no processo de combustão.
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