O OLHAR DOS ENFERMEIROS PORTUGUESES SOBRE OS CONCEITOS METAPARADIGMÁTICOS DE ENFERMAGEM

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro,Olga Maria Pimenta Lopes
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Martins,Maria Manuela Ferreira Pereira da Silva, Tronchin,Daisy Maria Rizatto, Forte,Elaine Cristina Novatzki
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Texto & contexto enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072018000200307
Resumo: RESUMO Objetivo: identificar o grau de concordância de enfermeiros sobre os conceitos que formam o metaparadigma de enfermagem e sua aplicação à prática profissional. Método: estudo exploratório, descritivo, quantitativo, realizado entre julho de 2015 e março de 2016, em 36 instituições hospitalares de Portugal Continental, com a participação de 3.451 enfermeiros. Os dados foram coletados por meio de um questionário composto por duas partes, sendo uma sobre a caracterização dos participantes e outra sobre as concepções de enfermagem, pessoa, saúde e ambiente, à luz de 13 teóricas de enfermagem. A concordância com os referidos conceitos metaparadigmáticos foi avaliada por escala do tipo Likert. Resultados: a análise evidenciou uma amostra majoritariamente feminina (77,1%), com média etária de 36,4 anos. Quanto à formação profissional, 76,3% enfermeiros, 19,9% enfermeiros especialistas e 3,8% enfermeiros gestores. As concepções que obtiveram maior concordância foram as de Virginia Henderson, Afaf Meleis, Dorothea Orem, Madeleine Leninger e Callista Roy. Os enfermeiros qualificaram as concepções de Virginia Henderson e Afaf Meleis, relativamente aos quatro conceitos metaparadigmáticos, como “totalmente de acordo com a sua prática”. Conclusão: a congruência constatada entre os conceitos estabelecidos pelos modelos teóricos e a prática dos enfermeiros constitui uma oportunidade para a evolução de uma lógica marcada pelo pressuposto de “fazer pelo cliente o que ele não pode fazer”, à luz de Virginia Henderson, para uma lógica centrada no pressuposto de “fazer com o cliente”, no âmbito dos seus processos de transição, claramente influenciada pela perspetiva de Afaf Meleis.
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