PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NO SISTEMA PRISIONAL A PARTIR DA PERCEPÇÃO DE NUTRIZES ENCARCERADAS
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Texto & contexto enfermagem (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072018000400317 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: desvelar a promoção do aleitamento materno no sistema prisional a partir da percepção de nutrizes encarceradas, à luz da estrutura dos sistemas abertos de Imogene King. Método: estudo qualitativo, desenvolvido em unidade prisional feminina. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 14 nutrizes encarceradas e a análise dos dados foi orientada pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: emergiram sete ideias centrais agrupadas a cada um dos três sistemas abertos de King: Sistema Pessoal - A promoção do Aleitamento Materno com foco na saúde da criança; Promoção do Aleitamento Materno Exclusivo de forma impositiva; Sistema Interpessoal - Interação conflituosa com os profissionais da saúde; Relação harmoniosa e de confiança com o Setor Psicossocial; Sistema Social: as regras do sistema prisional definindo a duração do Aleitamento Materno; Estrutura física e confinamento como estressores; O ambiente carcerário e suas regras como geradores de estresse e perturbação para a prática do aleitamento materno. Conclusão: a promoção do aleitamento materno no cárcere é impositiva e nega a autonomia da nutriz para a tomada de decisão consciente. A organização prisional possui condições peculiares que interferem tanto na prática da amamentação como na assistência à nutriz, o que leva a uma interação ineficiente entre mulheres e profissionais de saúde, dificultando, dessa forma, o alcance da meta do cuidado de enfermagem efetivo e da satisfação com a assistência prestada. |
id |
UFSC-17_81298aa06a900db0e91f60cdcc799fcd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0104-07072018000400317 |
network_acronym_str |
UFSC-17 |
network_name_str |
Texto & contexto enfermagem (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NO SISTEMA PRISIONAL A PARTIR DA PERCEPÇÃO DE NUTRIZES ENCARCERADASAleitamento maternoPrisõesEnfermagemTeoria de enfermagemEducação em saúdeRESUMO Objetivo: desvelar a promoção do aleitamento materno no sistema prisional a partir da percepção de nutrizes encarceradas, à luz da estrutura dos sistemas abertos de Imogene King. Método: estudo qualitativo, desenvolvido em unidade prisional feminina. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 14 nutrizes encarceradas e a análise dos dados foi orientada pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: emergiram sete ideias centrais agrupadas a cada um dos três sistemas abertos de King: Sistema Pessoal - A promoção do Aleitamento Materno com foco na saúde da criança; Promoção do Aleitamento Materno Exclusivo de forma impositiva; Sistema Interpessoal - Interação conflituosa com os profissionais da saúde; Relação harmoniosa e de confiança com o Setor Psicossocial; Sistema Social: as regras do sistema prisional definindo a duração do Aleitamento Materno; Estrutura física e confinamento como estressores; O ambiente carcerário e suas regras como geradores de estresse e perturbação para a prática do aleitamento materno. Conclusão: a promoção do aleitamento materno no cárcere é impositiva e nega a autonomia da nutriz para a tomada de decisão consciente. A organização prisional possui condições peculiares que interferem tanto na prática da amamentação como na assistência à nutriz, o que leva a uma interação ineficiente entre mulheres e profissionais de saúde, dificultando, dessa forma, o alcance da meta do cuidado de enfermagem efetivo e da satisfação com a assistência prestada.Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem2018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072018000400317Texto & Contexto - Enfermagem v.27 n.4 2018reponame:Texto & contexto enfermagem (Online)instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC10.1590/0104-07072018003030017info:eu-repo/semantics/openAccessGuimarães,Marcelle LimaGuedes,Tatiane GomesLima,Luciane Soares deMorais,Sheila Coelho Ramalho VasconcelosJavorski,MarlyLinhares,Francisca Márcia Pereirapor2018-11-28T00:00:00Zoai:scielo:S0104-07072018000400317Revistahttp://www.scielo.br/tcePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptextoecontexto@nfr.ufsc.br1980-265X0104-0707opendoar:2018-11-28T00:00Texto & contexto enfermagem (Online) - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NO SISTEMA PRISIONAL A PARTIR DA PERCEPÇÃO DE NUTRIZES ENCARCERADAS |
title |
PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NO SISTEMA PRISIONAL A PARTIR DA PERCEPÇÃO DE NUTRIZES ENCARCERADAS |
spellingShingle |
PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NO SISTEMA PRISIONAL A PARTIR DA PERCEPÇÃO DE NUTRIZES ENCARCERADAS Guimarães,Marcelle Lima Aleitamento materno Prisões Enfermagem Teoria de enfermagem Educação em saúde |
title_short |
PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NO SISTEMA PRISIONAL A PARTIR DA PERCEPÇÃO DE NUTRIZES ENCARCERADAS |
title_full |
PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NO SISTEMA PRISIONAL A PARTIR DA PERCEPÇÃO DE NUTRIZES ENCARCERADAS |
title_fullStr |
PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NO SISTEMA PRISIONAL A PARTIR DA PERCEPÇÃO DE NUTRIZES ENCARCERADAS |
title_full_unstemmed |
PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NO SISTEMA PRISIONAL A PARTIR DA PERCEPÇÃO DE NUTRIZES ENCARCERADAS |
title_sort |
PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NO SISTEMA PRISIONAL A PARTIR DA PERCEPÇÃO DE NUTRIZES ENCARCERADAS |
author |
Guimarães,Marcelle Lima |
author_facet |
Guimarães,Marcelle Lima Guedes,Tatiane Gomes Lima,Luciane Soares de Morais,Sheila Coelho Ramalho Vasconcelos Javorski,Marly Linhares,Francisca Márcia Pereira |
author_role |
author |
author2 |
Guedes,Tatiane Gomes Lima,Luciane Soares de Morais,Sheila Coelho Ramalho Vasconcelos Javorski,Marly Linhares,Francisca Márcia Pereira |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Guimarães,Marcelle Lima Guedes,Tatiane Gomes Lima,Luciane Soares de Morais,Sheila Coelho Ramalho Vasconcelos Javorski,Marly Linhares,Francisca Márcia Pereira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Aleitamento materno Prisões Enfermagem Teoria de enfermagem Educação em saúde |
topic |
Aleitamento materno Prisões Enfermagem Teoria de enfermagem Educação em saúde |
description |
RESUMO Objetivo: desvelar a promoção do aleitamento materno no sistema prisional a partir da percepção de nutrizes encarceradas, à luz da estrutura dos sistemas abertos de Imogene King. Método: estudo qualitativo, desenvolvido em unidade prisional feminina. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 14 nutrizes encarceradas e a análise dos dados foi orientada pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: emergiram sete ideias centrais agrupadas a cada um dos três sistemas abertos de King: Sistema Pessoal - A promoção do Aleitamento Materno com foco na saúde da criança; Promoção do Aleitamento Materno Exclusivo de forma impositiva; Sistema Interpessoal - Interação conflituosa com os profissionais da saúde; Relação harmoniosa e de confiança com o Setor Psicossocial; Sistema Social: as regras do sistema prisional definindo a duração do Aleitamento Materno; Estrutura física e confinamento como estressores; O ambiente carcerário e suas regras como geradores de estresse e perturbação para a prática do aleitamento materno. Conclusão: a promoção do aleitamento materno no cárcere é impositiva e nega a autonomia da nutriz para a tomada de decisão consciente. A organização prisional possui condições peculiares que interferem tanto na prática da amamentação como na assistência à nutriz, o que leva a uma interação ineficiente entre mulheres e profissionais de saúde, dificultando, dessa forma, o alcance da meta do cuidado de enfermagem efetivo e da satisfação com a assistência prestada. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072018000400317 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072018000400317 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/0104-07072018003030017 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem |
dc.source.none.fl_str_mv |
Texto & Contexto - Enfermagem v.27 n.4 2018 reponame:Texto & contexto enfermagem (Online) instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) instacron:UFSC |
instname_str |
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
instacron_str |
UFSC |
institution |
UFSC |
reponame_str |
Texto & contexto enfermagem (Online) |
collection |
Texto & contexto enfermagem (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Texto & contexto enfermagem (Online) - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
repository.mail.fl_str_mv |
textoecontexto@nfr.ufsc.br |
_version_ |
1750118394886094848 |