A prática obstétrica da enfermeira no parto institucionalizado: uma possibilidade de conhecimento emancipatório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes,Maysa Luduvice
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Moura,Maria Aparecida Vasconcelos, Souza,Ivis Emília de Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Texto & contexto enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072013000300024
Resumo: Pesquisa qualitativa, que objetivou analisar os sentidos atribuídos pelas enfermeiras às mudanças de sua prática obstétrica, utilizando o método produção de sentidos no cotidiano - práticas discursivas, proposto por Mary Spink. Dados coletados por entrevista individual, semiestruturada, com 16 enfermeiras obstétricas, em maternidades públicas - Rio de Janeiro, Brasil. Foram analisadas com os conceitos de travessia de fronteiras e constelações de poder de Boaventura Santos. Os sentidos atribuídos pelas enfermeiras às práticas obstétricas evidenciaram uma transformação em processo no âmbito do conhecimento obstétrico e das práticas na perspectiva da desmedicalização. Fronteira, lugar de transição paradigmática de novas práticas surge em relações emancipatórias com as mulheres. Concluímos que experimentar novas práticas envolve superação dos limites conhecidos para encontrar autonomia, configurando-se um conhecimento e prática com possibilidades emancipatórias. Travessias, nessa direção, se dão pela ousadia de buscar e experimentar o novo, transgredir o limite e aproveitar os espaços abertos na constelação de poderes.
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