Vivências de mulheres Brasileiras com incontinência urinária
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Texto & contexto enfermagem (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072010000400004 |
Resumo: | Nosso objetivo foi aprofundar os conhecimentos sobre as vivências com a perda urinária entre mulheres brasileiras. Utilizou-se o método clínico-qualitativo com entrevistas semi-dirigidas. Oito mulheres, faxineiras, de 30 a 45 anos, de baixa situação socioeconômica, com queixa de perda urinária e que nunca realizaram tratamento, foram selecionadas pela técnica "bola de neve", com fechamento amostral pelo critério de saturação. A técnica de análise de conteúdo com abordagens psicodinâmicas possibilitou a criação de duas categorias: um assunto velado e uma vivência solitária. Para as mulheres, a perda urinária é um assunto que deve ser escondido, um obstáculo nas interações interpessoais, um estigma que impede a busca de tratamento. Elas convivem com o medo e a vergonha. Calam-se, sofrem sozinhas, e para resistir, reagem com a solidão. Concluímos que as mulheres incontinentes preferem o silêncio a ter que pedir ajuda, encontram no isolamento a forma de proteção, e na solidão, a sobrevivência. |
id |
UFSC-17_e1633cf31fe6e3881cd468c0d6d7898e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0104-07072010000400004 |
network_acronym_str |
UFSC-17 |
network_name_str |
Texto & contexto enfermagem (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Vivências de mulheres Brasileiras com incontinência urináriaIncontinência urináriaPesquisa qualitativaSaúde da mulherAcontecimentos que mudam a vidaImpacto psicossocialNosso objetivo foi aprofundar os conhecimentos sobre as vivências com a perda urinária entre mulheres brasileiras. Utilizou-se o método clínico-qualitativo com entrevistas semi-dirigidas. Oito mulheres, faxineiras, de 30 a 45 anos, de baixa situação socioeconômica, com queixa de perda urinária e que nunca realizaram tratamento, foram selecionadas pela técnica "bola de neve", com fechamento amostral pelo critério de saturação. A técnica de análise de conteúdo com abordagens psicodinâmicas possibilitou a criação de duas categorias: um assunto velado e uma vivência solitária. Para as mulheres, a perda urinária é um assunto que deve ser escondido, um obstáculo nas interações interpessoais, um estigma que impede a busca de tratamento. Elas convivem com o medo e a vergonha. Calam-se, sofrem sozinhas, e para resistir, reagem com a solidão. Concluímos que as mulheres incontinentes preferem o silêncio a ter que pedir ajuda, encontram no isolamento a forma de proteção, e na solidão, a sobrevivência.Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem2010-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072010000400004Texto & Contexto - Enfermagem v.19 n.4 2010reponame:Texto & contexto enfermagem (Online)instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC10.1590/S0104-07072010000400004info:eu-repo/semantics/openAccessHiga,RosângelaRivorêdo,Carlos Roberto Soares Freire deCampos,Lia KeuchguerianLopes,Maria Helena de MoraesTurato,Egberto Ribeiropor2011-01-05T00:00:00Zoai:scielo:S0104-07072010000400004Revistahttp://www.scielo.br/tcePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptextoecontexto@nfr.ufsc.br1980-265X0104-0707opendoar:2011-01-05T00:00Texto & contexto enfermagem (Online) - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Vivências de mulheres Brasileiras com incontinência urinária |
title |
Vivências de mulheres Brasileiras com incontinência urinária |
spellingShingle |
Vivências de mulheres Brasileiras com incontinência urinária Higa,Rosângela Incontinência urinária Pesquisa qualitativa Saúde da mulher Acontecimentos que mudam a vida Impacto psicossocial |
title_short |
Vivências de mulheres Brasileiras com incontinência urinária |
title_full |
Vivências de mulheres Brasileiras com incontinência urinária |
title_fullStr |
Vivências de mulheres Brasileiras com incontinência urinária |
title_full_unstemmed |
Vivências de mulheres Brasileiras com incontinência urinária |
title_sort |
Vivências de mulheres Brasileiras com incontinência urinária |
author |
Higa,Rosângela |
author_facet |
Higa,Rosângela Rivorêdo,Carlos Roberto Soares Freire de Campos,Lia Keuchguerian Lopes,Maria Helena de Moraes Turato,Egberto Ribeiro |
author_role |
author |
author2 |
Rivorêdo,Carlos Roberto Soares Freire de Campos,Lia Keuchguerian Lopes,Maria Helena de Moraes Turato,Egberto Ribeiro |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Higa,Rosângela Rivorêdo,Carlos Roberto Soares Freire de Campos,Lia Keuchguerian Lopes,Maria Helena de Moraes Turato,Egberto Ribeiro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Incontinência urinária Pesquisa qualitativa Saúde da mulher Acontecimentos que mudam a vida Impacto psicossocial |
topic |
Incontinência urinária Pesquisa qualitativa Saúde da mulher Acontecimentos que mudam a vida Impacto psicossocial |
description |
Nosso objetivo foi aprofundar os conhecimentos sobre as vivências com a perda urinária entre mulheres brasileiras. Utilizou-se o método clínico-qualitativo com entrevistas semi-dirigidas. Oito mulheres, faxineiras, de 30 a 45 anos, de baixa situação socioeconômica, com queixa de perda urinária e que nunca realizaram tratamento, foram selecionadas pela técnica "bola de neve", com fechamento amostral pelo critério de saturação. A técnica de análise de conteúdo com abordagens psicodinâmicas possibilitou a criação de duas categorias: um assunto velado e uma vivência solitária. Para as mulheres, a perda urinária é um assunto que deve ser escondido, um obstáculo nas interações interpessoais, um estigma que impede a busca de tratamento. Elas convivem com o medo e a vergonha. Calam-se, sofrem sozinhas, e para resistir, reagem com a solidão. Concluímos que as mulheres incontinentes preferem o silêncio a ter que pedir ajuda, encontram no isolamento a forma de proteção, e na solidão, a sobrevivência. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072010000400004 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072010000400004 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0104-07072010000400004 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem |
dc.source.none.fl_str_mv |
Texto & Contexto - Enfermagem v.19 n.4 2010 reponame:Texto & contexto enfermagem (Online) instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) instacron:UFSC |
instname_str |
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
instacron_str |
UFSC |
institution |
UFSC |
reponame_str |
Texto & contexto enfermagem (Online) |
collection |
Texto & contexto enfermagem (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Texto & contexto enfermagem (Online) - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
repository.mail.fl_str_mv |
textoecontexto@nfr.ufsc.br |
_version_ |
1750118390257680384 |