Vivências de mulheres Brasileiras com incontinência urinária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Higa,Rosângela
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Rivorêdo,Carlos Roberto Soares Freire de, Campos,Lia Keuchguerian, Lopes,Maria Helena de Moraes, Turato,Egberto Ribeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Texto & contexto enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072010000400004
Resumo: Nosso objetivo foi aprofundar os conhecimentos sobre as vivências com a perda urinária entre mulheres brasileiras. Utilizou-se o método clínico-qualitativo com entrevistas semi-dirigidas. Oito mulheres, faxineiras, de 30 a 45 anos, de baixa situação socioeconômica, com queixa de perda urinária e que nunca realizaram tratamento, foram selecionadas pela técnica "bola de neve", com fechamento amostral pelo critério de saturação. A técnica de análise de conteúdo com abordagens psicodinâmicas possibilitou a criação de duas categorias: um assunto velado e uma vivência solitária. Para as mulheres, a perda urinária é um assunto que deve ser escondido, um obstáculo nas interações interpessoais, um estigma que impede a busca de tratamento. Elas convivem com o medo e a vergonha. Calam-se, sofrem sozinhas, e para resistir, reagem com a solidão. Concluímos que as mulheres incontinentes preferem o silêncio a ter que pedir ajuda, encontram no isolamento a forma de proteção, e na solidão, a sobrevivência.
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