Uma Resposta Mooriana ao Argumento do Mal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Journal of Lean Systems |
Texto Completo: | https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/2887 |
Resumo: | Pretendemos aqui apresentar uma “resposta mooriana” ao argumento do mal inspirada na clássica resposta ao ceticismo quanto ao mundo externo oferecida por G. E. Moore. Frente à conclusão cética de que não podemos ter conhecimento do mundo externo, Moore apela a reivindicações de saber determinadas proposições do senso comum – e.g., que ele tem duas mãos, que isto é uma árvore, etc. – a fim de se contrapor a teorias e hipóteses que acarretam a conclusão cética. Sugerimos que o teísta pode tentar fazer algo parecido quando lhe é apresentado a existência do mal gratuito no mundo como evidência anuladora da crença na existência de Deus. Se o teísta tem uma crença garantida de que Deus existe, ele tem o direito de reivindicar saber que Deus existe a fim de se contrapor à premissa de que há males gratuitos, impedindo assim a conclusão ateísta. Depois de desenvolver a resposta mooriana, apontamos algumas objeções a serem respondidas. |
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Uma Resposta Mooriana ao Argumento do MalArgumento do MalMal GratuitoResposta MoorianaRacionalidade da Crença TeístaPretendemos aqui apresentar uma “resposta mooriana” ao argumento do mal inspirada na clássica resposta ao ceticismo quanto ao mundo externo oferecida por G. E. Moore. Frente à conclusão cética de que não podemos ter conhecimento do mundo externo, Moore apela a reivindicações de saber determinadas proposições do senso comum – e.g., que ele tem duas mãos, que isto é uma árvore, etc. – a fim de se contrapor a teorias e hipóteses que acarretam a conclusão cética. Sugerimos que o teísta pode tentar fazer algo parecido quando lhe é apresentado a existência do mal gratuito no mundo como evidência anuladora da crença na existência de Deus. Se o teísta tem uma crença garantida de que Deus existe, ele tem o direito de reivindicar saber que Deus existe a fim de se contrapor à premissa de que há males gratuitos, impedindo assim a conclusão ateísta. Depois de desenvolver a resposta mooriana, apontamos algumas objeções a serem respondidas.Universidade Federal de Santa Catarina2018-08-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/2887PERI; v. 9 n. 2 (2017): PERI [Publicado em agosto de 2018]; p. 34-572175-1811reponame:Journal of Lean Systemsinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCporhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/2887/2242Copyright (c) 2018 Sérgio Ricardo Neves de Miranda, Luiz Helvécio Marques Segundoinfo:eu-repo/semantics/openAccessMiranda, Sérgio Ricardo Neves deSegundo, Luiz Helvécio Marques2019-03-01T14:13:45Zoai:ojs.sites.ufsc.br:article/2887Revistahttps://nexos.ufsc.br/index.php/leanPUBhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/oai||g.tortorella@ufsc.br2448-02662448-0266opendoar:2019-03-01T14:13:45Journal of Lean Systems - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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Pretendemos aqui apresentar uma “resposta mooriana” ao argumento do mal inspirada na clássica resposta ao ceticismo quanto ao mundo externo oferecida por G. E. Moore. Frente à conclusão cética de que não podemos ter conhecimento do mundo externo, Moore apela a reivindicações de saber determinadas proposições do senso comum – e.g., que ele tem duas mãos, que isto é uma árvore, etc. – a fim de se contrapor a teorias e hipóteses que acarretam a conclusão cética. Sugerimos que o teísta pode tentar fazer algo parecido quando lhe é apresentado a existência do mal gratuito no mundo como evidência anuladora da crença na existência de Deus. Se o teísta tem uma crença garantida de que Deus existe, ele tem o direito de reivindicar saber que Deus existe a fim de se contrapor à premissa de que há males gratuitos, impedindo assim a conclusão ateísta. Depois de desenvolver a resposta mooriana, apontamos algumas objeções a serem respondidas. |
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