Os limites da concepção de valor intrínseco de Dworkin na construção de uma ética ambiental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Journal of Lean Systems |
Texto Completo: | https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/813 |
Resumo: | O tema do presente estudo é a concepção de valor intrínseco apresentada por Dworkin. O objetivo consiste em evidenciar as limitações dessa concepção na tentativa de propor uma ética ambiental que assegure a proteção de animais não-humanos individualmente, de vegetais e de todos os elementos naturais que se inter-relacionam numa comunidade biótica e são necessários para assegurar o equilíbrio ambiental. Entende-se que a concepção de valor intrínseco sagrado proposta por Dworkin, embora possa ser aplicada há algumas espécies animais e ao meio ambiente, não se constitui num princípio imparcial e universalmente válido para garantir a devida proteção ao meio ambiente, uma vez que o autor admite que os seres humanos são seletivos e influenciados por uma rede de sentimentos e intuições na definição do que possui valor intrínseco sagrado ou inviolável, e esse valor pode variar em graus.PALAVRAS-CHAVE: ética ambiental; inviolabilidade; sacralidade; valor intrínseco. |
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