A estrutura ontológica da linguagem e a queda no falatório (Gerede) em Ser e Tempo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Journal of Lean Systems |
Texto Completo: | https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/1060 |
Resumo: | A partir de Ser e Tempo, a apresentação visa esclarecer o que chamamos de “estrutura ontológica da linguagem”, apresentando como o fenômeno da enunciação (Aussage) - sobretudo em sua primeira significação, a saber: a enunciação como lógos apofântico, na medida em que é o fundamento dos modos da predicação e comunicação – é articulado e derivado da interpretação (Auslegung) das possibilidades projetadas do entender (Verstehen). Ao contrário da tradição filosófica que identificou o lógos como mero ente subsistente, expresso através de palavras e sequência de palavras tomadas como disponíveis, tentaremos buscar, junto com Heidegger, a raiz ontológica da enunciação sobre os entes no “como” hermenêutico. Após essa primeira reconstrução, pretendemos mostrar como o existencial da linguagem, já expresso e sedimentado pelo discurso (Rede) impessoal (das Man), através da repetição e difusão no discurso fático, obscurece o ser dos entes em uma indistinção ontológica, na essência mesma da comunicação – terceiro modo de enunciação-, a saber: o falatório (Gerede). |
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