O caso do sintagma nominal das sentenças existenciais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fórum Linguístico |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/forum/article/view/7207 |
Resumo: | A proposta desenvolvida neste artigo é a de que o sintagma nominal pós-verbal em sentenças existenciais construídas com ter em português do Brasil recebe Caso acusativo do verbo. Essa proposta deriva da hipótese de que existe apenas um verbo ter no léxico da língua. Se esse verbo atribui Caso acusativo a seu complemento em sentenças em que seus dois argumentos são sintaticamente realizados em posições argumentais, o mesmo deve acontecer em sentenças em que seu argumento externo não aparece na posição de sujeito. Este trabalho levanta argumentos contra a generalização de Burzio, as propostas de transmissão de Caso desenvolvidas no âmbito do modelo de Regência e Ligação, e contra a hipótese do Caso partitivo proposta inicialmente por Belletti (1988), e em seguida por Lasnik ( 1992, 1995). O artigo ainda considera a proposta do Programa Minimalista (Chomsky, 1995) para dar conta das sentenças do inglês construídas com o expletivo there em posição de sujeito, e discute os problemas de se aplicar a mesma explicação aos dados do português do Brasil. |
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