Poesia: a "máquina de guerra" do pensamento
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Data de Publicação: | 2013 |
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Texto Completo: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/textodigital/article/view/1807-9288.2013v9n1p68 |
Resumo: | Propõe-se este artigo articular a relação de Gilles Deleuze com a Linguagem e a Diferença para, a partir daí, estabelecer as principais zonas de vizinhanças e indiscernibilidades com o pensamento esquizo-revolucionário de Deleuze-Guattari e a poesia. Pensar a poesia e a Filosofia da Diferença em trânsito significa estabelecer um fecundo diálogo com a linguagem gaga de Gilles Deleuze. Escrever sobre o pensamento deleuzeano envolve uma certa dança diante da política da subjetivação, da criação e da reinvenção da vida. Implica em cartografar sua experiência literária com Marcel Proust e a natureza do Signo. A máquina literária é gaga na medida em que arrasta o pensamento para fora dos sulcos costumeiros da linguagem e a faz da literatura um delírio. A experiência com a Linguagem literária se dá nessa gagueira desenfreada que faz de cada escritor-poeta um estrangeiro de sua própria língua. A gagueira, desse modo, é o charme da escritura e do devir-escritor. Sem charme não há vida e não há, certamente, a Diferença. O charme da Diferença é a poesia em trânsito com o pensamento e com a linguagem. |
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Poesia: a "máquina de guerra" do pensamentoPropõe-se este artigo articular a relação de Gilles Deleuze com a Linguagem e a Diferença para, a partir daí, estabelecer as principais zonas de vizinhanças e indiscernibilidades com o pensamento esquizo-revolucionário de Deleuze-Guattari e a poesia. Pensar a poesia e a Filosofia da Diferença em trânsito significa estabelecer um fecundo diálogo com a linguagem gaga de Gilles Deleuze. Escrever sobre o pensamento deleuzeano envolve uma certa dança diante da política da subjetivação, da criação e da reinvenção da vida. Implica em cartografar sua experiência literária com Marcel Proust e a natureza do Signo. A máquina literária é gaga na medida em que arrasta o pensamento para fora dos sulcos costumeiros da linguagem e a faz da literatura um delírio. A experiência com a Linguagem literária se dá nessa gagueira desenfreada que faz de cada escritor-poeta um estrangeiro de sua própria língua. A gagueira, desse modo, é o charme da escritura e do devir-escritor. Sem charme não há vida e não há, certamente, a Diferença. O charme da Diferença é a poesia em trânsito com o pensamento e com a linguagem.Center for Research in Computing, Literature, and Linguistics (NuPILL)2013-07-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/textodigital/article/view/1807-9288.2013v9n1p6810.5007/1807-9288.2013v9n1p68Texto Digital; Vol. 9 No. 1 (2013); 68-94Texto Digital; Vol. 9 No 1 (2013); 68-94Texto Digital; v. 9 n. 1 (2013); 68-941807-9288reponame:Texto digitalinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCporhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/textodigital/article/view/1807-9288.2013v9n1p68/25124Copyright (c) 2013 Paulo Petronilio Correiainfo:eu-repo/semantics/openAccessCorreia, Paulo Petronilio2023-01-12T15:05:36Zoai:periodicos.ufsc.br:article/28903Revistahttp://www.periodicos.ufsc.br/index.php/textodigitalPUBhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/textodigital/oaitextodigital@cce.ufsc.br1807-92881807-9288opendoar:2023-01-12T15:05:36Texto digital - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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