A complexidade de ser bebê: reflexões acerca de sua visibilidade nas creches e nas pesquisas - The complexity of being baby: reflections on their visibility in day care and in the research

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castelli, Carolina Machado
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Mota, Maria Renata Alonso
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Zero-a-seis
Texto Completo: https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2013n28p46
Resumo: Este artigo intenciona contribuir no reconhecimento dos bebês como sujeitos (inter)ativos, de direitos e produtores de cultura. Com Schmitt (2008), problematizamos o lugar que eles muito ocuparam, de incapazes e não-importantes, e destacamos práticas, discursos e leis relevantes na forma como são entendidos pelos adultos. Trazemos, então, em um movimento não-adultocêntrico, discussões sobre o currículo das creches, centralizando-o, com Benjamin (2002) e Barbosa (2010), nas linguagens. E, a partir de Graue e Walsh (2003), Delgado e Müller (2005), entre outros autores, buscamos alguns aspectos que vêm sendo ressaltados nas pesquisas com crianças, que apontam tal metodologia como possibilidade de visibilidade das capacidades e especificidades potentes dos bebês. Esta reflexão atentou para o quanto eles sabem de si e possuem saberes que ainda não consideramos, lembrando o quão complexo é iniciar-se no mundo. Descobrir (com) os bebês permite, ainda, dar outros sentidos à passagem dessas crianças pequeníssimas pelas instituições educacionais coletivas. 
id UFSC-4_49b3fa4386a6b17aab792466ec71edbc
oai_identifier_str oai:periodicos.ufsc.br:article/28013
network_acronym_str UFSC-4
network_name_str Zero-a-seis
repository_id_str
spelling A complexidade de ser bebê: reflexões acerca de sua visibilidade nas creches e nas pesquisas - The complexity of being baby: reflections on their visibility in day care and in the researchEste artigo intenciona contribuir no reconhecimento dos bebês como sujeitos (inter)ativos, de direitos e produtores de cultura. Com Schmitt (2008), problematizamos o lugar que eles muito ocuparam, de incapazes e não-importantes, e destacamos práticas, discursos e leis relevantes na forma como são entendidos pelos adultos. Trazemos, então, em um movimento não-adultocêntrico, discussões sobre o currículo das creches, centralizando-o, com Benjamin (2002) e Barbosa (2010), nas linguagens. E, a partir de Graue e Walsh (2003), Delgado e Müller (2005), entre outros autores, buscamos alguns aspectos que vêm sendo ressaltados nas pesquisas com crianças, que apontam tal metodologia como possibilidade de visibilidade das capacidades e especificidades potentes dos bebês. Esta reflexão atentou para o quanto eles sabem de si e possuem saberes que ainda não consideramos, lembrando o quão complexo é iniciar-se no mundo. Descobrir (com) os bebês permite, ainda, dar outros sentidos à passagem dessas crianças pequeníssimas pelas instituições educacionais coletivas. Universidade Federal de Santa Catarina2013-06-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionrevisão bibliográficaapplication/pdfhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2013n28p4610.5007/1980-4512.2013n28p46Zero-a-Seis; v. 15 n. 28 (2013): ZERO-A-SEIS (JUL./DEZ.2013); 46 - 651980-4512reponame:Zero-a-seisinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCporhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2013n28p46/24918Castelli, Carolina MachadoMota, Maria Renata Alonsoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-06-12T10:54:10Zoai:periodicos.ufsc.br:article/28013Revistahttp://www.periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/indexPUBhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/oaijoao.josue@ufsc.br1980-45121980-4512opendoar:2019-06-12T10:54:10Zero-a-seis - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.none.fl_str_mv A complexidade de ser bebê: reflexões acerca de sua visibilidade nas creches e nas pesquisas - The complexity of being baby: reflections on their visibility in day care and in the research
title A complexidade de ser bebê: reflexões acerca de sua visibilidade nas creches e nas pesquisas - The complexity of being baby: reflections on their visibility in day care and in the research
spellingShingle A complexidade de ser bebê: reflexões acerca de sua visibilidade nas creches e nas pesquisas - The complexity of being baby: reflections on their visibility in day care and in the research
Castelli, Carolina Machado
title_short A complexidade de ser bebê: reflexões acerca de sua visibilidade nas creches e nas pesquisas - The complexity of being baby: reflections on their visibility in day care and in the research
title_full A complexidade de ser bebê: reflexões acerca de sua visibilidade nas creches e nas pesquisas - The complexity of being baby: reflections on their visibility in day care and in the research
title_fullStr A complexidade de ser bebê: reflexões acerca de sua visibilidade nas creches e nas pesquisas - The complexity of being baby: reflections on their visibility in day care and in the research
title_full_unstemmed A complexidade de ser bebê: reflexões acerca de sua visibilidade nas creches e nas pesquisas - The complexity of being baby: reflections on their visibility in day care and in the research
title_sort A complexidade de ser bebê: reflexões acerca de sua visibilidade nas creches e nas pesquisas - The complexity of being baby: reflections on their visibility in day care and in the research
author Castelli, Carolina Machado
author_facet Castelli, Carolina Machado
Mota, Maria Renata Alonso
author_role author
author2 Mota, Maria Renata Alonso
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Castelli, Carolina Machado
Mota, Maria Renata Alonso
description Este artigo intenciona contribuir no reconhecimento dos bebês como sujeitos (inter)ativos, de direitos e produtores de cultura. Com Schmitt (2008), problematizamos o lugar que eles muito ocuparam, de incapazes e não-importantes, e destacamos práticas, discursos e leis relevantes na forma como são entendidos pelos adultos. Trazemos, então, em um movimento não-adultocêntrico, discussões sobre o currículo das creches, centralizando-o, com Benjamin (2002) e Barbosa (2010), nas linguagens. E, a partir de Graue e Walsh (2003), Delgado e Müller (2005), entre outros autores, buscamos alguns aspectos que vêm sendo ressaltados nas pesquisas com crianças, que apontam tal metodologia como possibilidade de visibilidade das capacidades e especificidades potentes dos bebês. Esta reflexão atentou para o quanto eles sabem de si e possuem saberes que ainda não consideramos, lembrando o quão complexo é iniciar-se no mundo. Descobrir (com) os bebês permite, ainda, dar outros sentidos à passagem dessas crianças pequeníssimas pelas instituições educacionais coletivas. 
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-06-26
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
revisão bibliográfica
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2013n28p46
10.5007/1980-4512.2013n28p46
url https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2013n28p46
identifier_str_mv 10.5007/1980-4512.2013n28p46
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2013n28p46/24918
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Catarina
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Catarina
dc.source.none.fl_str_mv Zero-a-Seis; v. 15 n. 28 (2013): ZERO-A-SEIS (JUL./DEZ.2013); 46 - 65
1980-4512
reponame:Zero-a-seis
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Zero-a-seis
collection Zero-a-seis
repository.name.fl_str_mv Zero-a-seis - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv joao.josue@ufsc.br
_version_ 1789435152001138688