Lembremos das velhas obras lexicográficas para redimensionar o papel da lexicografia e dos novos dicionários.
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Tradução (Florianópolis. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/2175-7968.2011v1n27p11 |
Resumo: | A visão que o senso comum foi forjando em nossa mente como referente para a palavra ‘dicionário’ leva-nos a pensar em um livro com muitas páginas que guarda o segredo de todas as palavras. Mas o dicionário nem sempre teve a forma de livro que permeia nosso imaginário. O dicionário tem uma gênese, a qual pode ser retomada a partir de diferentes pontos de vista. Por entendermos que a gênese do dicionário está imbricada com a história da escrita, optamos por tomar como ponto de partida o que Boisson, Kirtchuck e Béjoint (1991, p. 162 apud Welker, 2004, p. 61) chamaram de paleolexicografia, considerando as manifestações elaboradas na pré-história como proto-escrita e, consequentemente, como intróito para adentrar no território das tabuinhas sumérias e dos papiros egípcios, que nos legaram proto-dicionários, para, na sequência, visitar o recinto dos glossários medievais, ascendentes da lexicografia e dos dicionários clássicos, com o fim de chegar, por fim, na jurisdição dos dicionários elaborados em nossos dias. |
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