A Utopia de Thomas More como crítica às desigualdades: uma originalidade para além de Platão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes de Sousa, Hugo Estevam
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Peri
Texto Completo: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/2917
Resumo: O presente artigo busca esclarecer alguns elementos centrais na obra Utopia de Thomas More: a desigualdade, a comunidade de bens e de propriedades, a virtude e o vício. Tendo em vista que o autor está inserido na tendência humanista, a abordagem dos conceitos acima volta-se para uma valorização da vida ativa e de uma educação que recupera a antiguidade clássica. No caso do humanismo cristão, esta retomada corresponde a um olhar para as raízes do próprio cristianismo. O debate sobre a desigualdade, especificamente a crítica que é feita a ela por More, adquire proeminência na medida em que se torna marco para identificar no autor inglês uma originalidade, o que fica evidente ao estabelecer uma diferença entre Utopia e a cidade ideal de Platão. Isso permite identificar o gênero utópico de Thomas More como elemento inaugural da modernidade.
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