Justiça e o ocaso do ressentimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Peri |
Texto Completo: | https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/1265 |
Resumo: | Nosso trabalho propõe uma leitura sobre a Justiça como sublimadora ou como uma estratégia contra o ressentimento, tendo como base a Genealogia da Moral do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Ao nos defrontarmos com as preocupações do filósofo relacionadas ao Direito e à questão da justiça, percebemos, além de um fundo de desconfiança, uma vontade de propor soluções consonantes com a afirmação vida, de suas condições de reprodução e desenvolvimento, que consideramos aspectos centrais da sua filosofia. Essa hipótese vai de encontro à problemática visão de que ‘justiça’ consistiria em uma retribuição maquinada. Em razão disso, o presente estudo busca entender o que seria uma noção afirmativa de justiça e sua forma de expressão instituída, concretizada no direito. Sugeriremos que Nietzsche volta sua noção de justiça contra seus inimigos, expulsando todo idealismo e ressentimento, procurando um modo de justiça que busque a preservação e a intensificação da vida do todo. |
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