Para uma Genealogia da Filosofia Ambiental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Peri |
Texto Completo: | https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/4964 |
Resumo: | O progressivo avanço da crise socioecológica torna cada vez mais premente a necessidade de literalmente pararmos para pensar sobre o tipo de civilização em que estamos vivendo e quais os seus rumos possíveis. Há quase sessenta anos a Filosofia Ambiental tem se dedicado a esta tarefa, examinando criticamente as diferentes relações que vamos estabelecendo com a natureza mais que humana. Ao lado da ecologia política, os primeiros passos da filosofia ambiental se deram a partir de um esforço de articulação e avaliação das ideias e ações do movimento ecologista entre as décadas de 1960 e 70. Um olhar mais acurado sobre a peculiaridade deste contexto histórico nos permite reconhecer a nascente filosofia ambiental na confluência entre: i) o alerta ecológico disparado pela repercussão de obras como Primavera Silenciosa (CARSON, 1962); ii) a inclusão definitiva da temática do meio ambiente na política internacional através da Conferência de Estocolmo (1972); iii) um reavivamento dos ideais preservacionistas norte-americanos promovido pela contracultura. O presente artigo pretende esboçar uma genealogia deste prolífico campo de estudos ainda pouco explorado no Brasil. |
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