Quando canto é reza: lazer, morte e greve na formação da classe trabalhadora na Freguesia da Gávea (1896- 1917)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Mariana Barbosa
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Mundos do Trabalho
Texto Completo: https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2012v4n8p182
Resumo: Os principais jornais da Capital Federal noticiaram, em janeiro de 1917, que os operários da Fábrica Carioca, situada na freguesia da Gávea, decidiram paralisar os trabalhos. Era somente mais uma das paralisações operárias, aparentemente, sob a orientação anarquista que teria desencadeado a deflagração de diversas greves na cidade. Uma análise mais atenta sobre as experiências dos trabalhadores do bairro nos anos anteriores indica, contudo, a necessidade de entender a lógica particular de mobilização que se expressava durante a greve. Sendo assim, esse trabalho tem por objetivo buscar compreender tais motivações a partir das formas anteriores de organização entre aqueles operários, em especial nos muitos clubes dançantes formados na região. Através de publicações na imprensa sobre esses clubes e dos pedidos de licença por eles apresentados à polícia, torna-se possível buscar uma compreensão mais ampla sobre os possíveis sentidos daquele movimento para muitos de seus participantes.
id UFSC-8_b049af1a2192b3ccd363fd929a0d2ab3
oai_identifier_str oai:periodicos.ufsc.br:article/27438
network_acronym_str UFSC-8
network_name_str Revista Mundos do Trabalho
repository_id_str
spelling Quando canto é reza: lazer, morte e greve na formação da classe trabalhadora na Freguesia da Gávea (1896- 1917)Os principais jornais da Capital Federal noticiaram, em janeiro de 1917, que os operários da Fábrica Carioca, situada na freguesia da Gávea, decidiram paralisar os trabalhos. Era somente mais uma das paralisações operárias, aparentemente, sob a orientação anarquista que teria desencadeado a deflagração de diversas greves na cidade. Uma análise mais atenta sobre as experiências dos trabalhadores do bairro nos anos anteriores indica, contudo, a necessidade de entender a lógica particular de mobilização que se expressava durante a greve. Sendo assim, esse trabalho tem por objetivo buscar compreender tais motivações a partir das formas anteriores de organização entre aqueles operários, em especial nos muitos clubes dançantes formados na região. Através de publicações na imprensa sobre esses clubes e dos pedidos de licença por eles apresentados à polícia, torna-se possível buscar uma compreensão mais ampla sobre os possíveis sentidos daquele movimento para muitos de seus participantes.Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)2013-01-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2012v4n8p18210.5007/1984-9222.2012v4n8p182Revista Mundos do Trabalho; Vol. 4 No. 8 (2012): Dossiê: Terra, trabalho e conflitos; 182-203Revista Mundos do Trabalho; Vol. 4 Núm. 8 (2012): Dossiê: Terra, trabalho e conflitos; 182-203Revista Mundos do Trabalho; v. 4 n. 8 (2012): Dossiê: Terra, trabalho e conflitos; 182-2031984-9222reponame:Revista Mundos do Trabalhoinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCporhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2012v4n8p182/24540Copyright (c) 2013 Revista Mundos do Trabalhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Mariana Barbosa2023-05-18T02:30:35Zoai:periodicos.ufsc.br:article/27438Revistahttp://www.periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalhoPUBhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/oai||revistamundosdotrabalho@gmail.com|| portaldeperiodicos.bu@contato.ufsc.br1984-92221984-9222opendoar:2023-05-18T02:30:35Revista Mundos do Trabalho - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.none.fl_str_mv Quando canto é reza: lazer, morte e greve na formação da classe trabalhadora na Freguesia da Gávea (1896- 1917)
title Quando canto é reza: lazer, morte e greve na formação da classe trabalhadora na Freguesia da Gávea (1896- 1917)
spellingShingle Quando canto é reza: lazer, morte e greve na formação da classe trabalhadora na Freguesia da Gávea (1896- 1917)
Costa, Mariana Barbosa
title_short Quando canto é reza: lazer, morte e greve na formação da classe trabalhadora na Freguesia da Gávea (1896- 1917)
title_full Quando canto é reza: lazer, morte e greve na formação da classe trabalhadora na Freguesia da Gávea (1896- 1917)
title_fullStr Quando canto é reza: lazer, morte e greve na formação da classe trabalhadora na Freguesia da Gávea (1896- 1917)
title_full_unstemmed Quando canto é reza: lazer, morte e greve na formação da classe trabalhadora na Freguesia da Gávea (1896- 1917)
title_sort Quando canto é reza: lazer, morte e greve na formação da classe trabalhadora na Freguesia da Gávea (1896- 1917)
author Costa, Mariana Barbosa
author_facet Costa, Mariana Barbosa
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa, Mariana Barbosa
description Os principais jornais da Capital Federal noticiaram, em janeiro de 1917, que os operários da Fábrica Carioca, situada na freguesia da Gávea, decidiram paralisar os trabalhos. Era somente mais uma das paralisações operárias, aparentemente, sob a orientação anarquista que teria desencadeado a deflagração de diversas greves na cidade. Uma análise mais atenta sobre as experiências dos trabalhadores do bairro nos anos anteriores indica, contudo, a necessidade de entender a lógica particular de mobilização que se expressava durante a greve. Sendo assim, esse trabalho tem por objetivo buscar compreender tais motivações a partir das formas anteriores de organização entre aqueles operários, em especial nos muitos clubes dançantes formados na região. Através de publicações na imprensa sobre esses clubes e dos pedidos de licença por eles apresentados à polícia, torna-se possível buscar uma compreensão mais ampla sobre os possíveis sentidos daquele movimento para muitos de seus participantes.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-01-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2012v4n8p182
10.5007/1984-9222.2012v4n8p182
url https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2012v4n8p182
identifier_str_mv 10.5007/1984-9222.2012v4n8p182
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2012v4n8p182/24540
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2013 Revista Mundos do Trabalho
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2013 Revista Mundos do Trabalho
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
dc.source.none.fl_str_mv Revista Mundos do Trabalho; Vol. 4 No. 8 (2012): Dossiê: Terra, trabalho e conflitos; 182-203
Revista Mundos do Trabalho; Vol. 4 Núm. 8 (2012): Dossiê: Terra, trabalho e conflitos; 182-203
Revista Mundos do Trabalho; v. 4 n. 8 (2012): Dossiê: Terra, trabalho e conflitos; 182-203
1984-9222
reponame:Revista Mundos do Trabalho
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Revista Mundos do Trabalho
collection Revista Mundos do Trabalho
repository.name.fl_str_mv Revista Mundos do Trabalho - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv ||revistamundosdotrabalho@gmail.com|| portaldeperiodicos.bu@contato.ufsc.br
_version_ 1799940706286960640