“Esse canto que devia ser um canto de alegria, soa apenas como um soluçar de dor” — Free and enslaved workers in Rio de Janeiro (1830-1880)
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Mundos do Trabalho |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/82386 |
Resumo: | The Empire of Brazil was born with the reinforcement of the enslavement of men and women and in the following decades it saw an increase in the number of free workers, mainly in the Court. The construction of legislation that tried to organize work, in addition to limiting the actions of enslaved people in the streets, such as municipal postures, and the organization of free workers for rights at work are the themes of this text, whose motto is the song “Canto das three races”. If all workers sing a sob of pain, we will discuss the different meanings of freedom and the problems that involved some trades, in addition to the comparison between free and enslaved workers and the hierarchies between them, beyond the difference in legal status. The typographers are the privileged category in this text as they published some class newspapers, between the years 1858 and 1872, disseminating their ideas about work, low pay and comparisons with slavery. While the streets of the city were occupied by slaves who could sing to lighten their work, the free, mainly the typographers, had a space in the newspapers for complaints against the prisons they claimed to be suffering from. The sobbing of pain at work is the common point of workers in the Empire of Brazil. |
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“Esse canto que devia ser um canto de alegria, soa apenas como um soluçar de dor” — Free and enslaved workers in Rio de Janeiro (1830-1880)“Esse canto que devia ser um canto de alegria, soa apenas como um soluçar de dor” — Trabalhadores livres e escravizados no Rio de Janeiro (1830-1880)Earth’s circular motionMoon’s circular motionMoon’s total eclipseMovimento circular da TerraMovimento circular da LuaEclipse total da LuaThe Empire of Brazil was born with the reinforcement of the enslavement of men and women and in the following decades it saw an increase in the number of free workers, mainly in the Court. The construction of legislation that tried to organize work, in addition to limiting the actions of enslaved people in the streets, such as municipal postures, and the organization of free workers for rights at work are the themes of this text, whose motto is the song “Canto das three races”. If all workers sing a sob of pain, we will discuss the different meanings of freedom and the problems that involved some trades, in addition to the comparison between free and enslaved workers and the hierarchies between them, beyond the difference in legal status. The typographers are the privileged category in this text as they published some class newspapers, between the years 1858 and 1872, disseminating their ideas about work, low pay and comparisons with slavery. While the streets of the city were occupied by slaves who could sing to lighten their work, the free, mainly the typographers, had a space in the newspapers for complaints against the prisons they claimed to be suffering from. The sobbing of pain at work is the common point of workers in the Empire of Brazil.O Império do Brasil nasceu com o reforço da escravização de homens e mulheres e nas décadas seguintes assistiu ao aumento do número de trabalhadores livres, principalmente na Corte. A construção de uma legislação que tentou organizar o trabalho, além de limitar as ações dos escravizados nas ruas, como as posturas municipais e a organização dos trabalhadores livres por direitos no trabalho são os temas deste texto que tem como mote a música “Canto das três raças”. Se todos os trabalhadores cantam um soluçar de dor, discutiremos os diferentes sentidos da liberdade e os problemas que envolviam alguns ofícios, além da comparação entre trabalhadores livres e escravizados e as hierarquias existentes entre eles, para além da diferença da condição jurídica. Os tipógrafos são a categoria privilegiada neste texto por publicarem alguns jornais de classe, entre os anos de 1858 e 1872, divulgando suas ideias sobre o trabalho, a baixa remuneração e as comparações com a escravidão. Enquanto as ruas da cidade eram ocupadas por escravizados que poderiam cantar para amenizar o trabalho, os livres, principalmente os tipógrafos, tinham nos jornais um espaço para as reclamações contra as prisões que diziam sofrer. O soluçar de dor durante o trabalho é o ponto em comum dos trabalhadores do Império do Brasil.Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)2022-03-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/8238610.5007/1984-9222.2022.e82386Revista Mundos do Trabalho; Vol. 14 (2022); 1-19Revista Mundos do Trabalho; Vol. 14 (2022); 1-19Revista Mundos do Trabalho; v. 14 (2022); 1-191984-9222reponame:Revista Mundos do Trabalhoinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCporhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/82386/48463Copyright (c) 2022 Revista Mundos do Trabalhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessMoraes, Renata Figueiredo2023-05-18T02:31:18Zoai:periodicos.ufsc.br:article/82386Revistahttp://www.periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalhoPUBhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/oai||revistamundosdotrabalho@gmail.com|| portaldeperiodicos.bu@contato.ufsc.br1984-92221984-9222opendoar:2023-05-18T02:31:18Revista Mundos do Trabalho - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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