A VIDA COTIDIANA E A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES

• Autor(a) principal: DUARTE, GISELE PATRÍCIA
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: UCHÔA-FIGUEIREDO, LÚCIA DA ROCHA
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
• Texto Completo: https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/330

As doenças crônicas são as maiores causas de incapacidade e morte no Brasil,especialmente nas faixas etárias a partir dos 50 anos de idade, constituindo-seem crescente sobrecarga social e de saúde comunitária. Muitas dessas doençascrônicas, como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM),estão relacionadas com a presença de fatores de risco associados ao estilo devida. Com isso, toda a equipe de saúde, em especial na Atenção Básica, deveprestar sua contribuição ao controle desses fatores, controle este que implica amodificação de hábitos, rotinas e papéis ocupacionais. Em vista disso, dentro daatenção básica na cidade de Ribeirão Preto, em 1993 foi implantado o Programade Aprimoramento Multiprofissional em HAS e DM da Secretaria Municipal daSaúde, visando realizar um trabalho não só multiprofissional, mas tambémtransdisciplinar. O objetivo do presente trabalho foi investigar a qualidade de vidae a vida cotidiana dos pacientes que frequentam assiduamente o grupo deprevenção do Programa de Aprimoramento Multiprofissional em HAS e DM destemunicípio. Assim, utilizaram-se o instrumento SF-36, pesquisa em saúde, paraavaliar a qualidade de vida, e uma entrevista sobre dificuldades na vida cotidiana,elaborada para tal finalidade. Os resultados mostraram, por parte dos participantesdo grupo, boa percepção quanto à qualidade de vida e índices satisfatórios paraa realização das atividades do cotidiano. Concluiu-se que esse trabalho em grupotransdisciplinar de promoção à saúde na atenção básica, com pacienteshipertensos e diabéticos, tem contribuído não apenas para que estes consigamse adaptar às mudanças decorrentes da doença, mas sobretudo no sentido depossibilitar-lhes a construção de um envelhecimento saudável.