Perspectivas e tendências da Federação Mundial de Terapeutas Ocupacionais: um olhar sobre o Congresso Mundial 2018 - Cidade do Cabo, África do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monzeli, Gustavo Artur
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Pan, Lívia Celegati, Pastore, Marina Di Napoli, Marcolino, Taís Quevedo, Malfitano, Ana Paula Serrata
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
Texto Completo: https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2334
Resumo: O Congresso da Federação Mundial de Terapeutas Ocupacionais 2018 (WFOT Congress 2018) aconteceu entre os dias 21 e 25 de maio, na Cidade do Cabo, África do Sul. O tema “Conectados na diversidade: posicionados pelo impacto” dialoga tanto com o contexto histórico, político e social da África do Sul, marcado pelo apartheid, entre as décadas 1960 e 1990, como com os desafios da Terapia Ocupacional na contemporaneidade.Na África do Sul, a estratificação social, produtora originária do apartheid, ainda cria muitos conflitos sociais e continua reiterando extremas desigualdades sociais e étnicas naquele país. É importante ressaltarmos que a estratificação social é uma característica marcante dos países africanos, ou seja, não está separada da também história recente de colonização e guerras que permeiam o contexto sociocultural, histórico e econômico do continente africano, como um todo. A Cidade do Cabo, em especial, foi, durante séculos, um ponto importante de inter-relação entre “Ocidente” e “Oriente”, “Norte” e “Sul”, e, desta forma, ainda se configura como uma região de encontro de muitas culturas, que incluem desde encontros intercontinentais importantes até invasões e segmentações sociais violentas.Com a relevância e complexidade desse cenário, a terapia ocupacional foi tratada à luz da temática da diversidade. A palestra de abertura do evento, realizada pela terapeuta ocupacional sul-africana Elelwani Ramugondo, abordou a interseccionalidade e a descolonização como importantes conceitos para a prática em terapia ocupacional na contemporaneidade, ideias que perpassaram todo o Congresso. A canadense Karen Whalley Hammell, na palestra de encerramento, destacou a necessidade de se pensar a diversidade das perspectivas teóricas e metodológicas que produzem práticas para a terapia ocupacional, para além dos modelos tradicionais e hegemônicos, com a predominância de um norte, anglo-saxão, em nossa história mundial.Tais discussões estiveram distribuídas em eixos centrais, com os seguintes temas: envelhecimento e saúde; avaliações e intervenções terapêuticas-ocupacionais; infância, juventude e família; práticas contemporâneas; desenvolvendo a profissão terapia ocupacional; planejamento e desenvolvimento de sistemas de saúde; direitos humanos; saúde mental; práticas baseadas na comunidade; saúde física e reabilitação; e trabalhando nas margens ‒ em diversas metodologias de comunicação, como workshops, simpósios temáticos, apresentações orais, apresentações de pôsteres e pôsteres guiados.O “Education Day”, evento prévio ao início de todos os Congressos da WFOT, apresentou e debateu as revisões realizadas em 2016, nos Padrões Mínimos para a Formação de Terapeutas Ocupacionais da WFOT, enfatizando-se a necessidade da garantia de padrões mínimos internacionais comuns, os quais devem incluir a dimensão dos direitos das pessoas assistidas em terapia ocupacional e o seu contexto social, em uma formação contextualmente relevante. O respeito às particularidades históricas da profissão, em cada país, foi uma questão que consideramos merecer destaque.Outros debates importantes, a nosso ver, abordaram a pesquisa em terapia ocupacional e a necessidade de enveredar esforços para sua ampliação, em uma escala mundial, assim como a relevância de criação de espaços de conhecimento e disseminação dos saberes da terapia ocupacional, que se faz para além da língua inglesa. Dessa forma, a ampliação da pesquisa e a disseminação dos saberes justificam-se, pois a terapia ocupacional, no mundo, é diversa, com muitas histórias, traduções e atores.Assim, cerca de 2.500 terapeutas ocupacionais e assistentes de terapia ocupacional dos cinco continentes, além da representação dos 95 países-membros da WFOT, participaram do Congresso da Federação Mundial de Terapeutas Ocupacionais 2018. O Brasil, por meio da Associação Brasileira de Terapeutas Ocupacionais (ABRATO), foi representado por sua delegada na WFOT, Sandra Galheigo, e por 27 profissionais, estudantes e docentes de cursos de graduação em terapia ocupacional brasileiros, apresentando trabalhos no formato de pôster, pôster guiado, apresentação oral, palestras na programação oficial, além da mediação de oficinas e workshops, durante o evento.Por fim, ressaltamos a importância da realização de um evento desse porte em um país com tantas desigualdades sociais e contradições socioculturais, como a África do Sul, que tanto se assemelha ao Brasil. E, ainda, aproveitando a mensagem do Congresso, convidamos a nós, terapeutas ocupacionais, e aos demais leitores deste periódico, a refletirmos sobre a colonização dos nossos conhecimentos e das nossas práticas, e a pensarmos sobre as particularidades da terapia ocupacional brasileira, com vistas à produção de ações mais responsivas em nosso contexto.Gustavo Artur MonzeliLívia Celegati PanMarina Di Napoli PastoreTaís Quevedo MarcolinoAna Paula Serrata MalfitanoPrograma de Pós-graduação em Terapia Ocupacional, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, São Carlos, SP, Brasil.
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