FACILITAÇÕES E BARREIRAS EM PESQUISAS DE CAMPO NO EMPREGO DE MÉTODOS QUALITATIVOS E EM PARTICULAR EM INSTITUIÇÃO INFORMAL DE SAÚDE / FACILITIES AND BARRIERS IN FIELD RESEARCH WITH USE OF QUALITATIVE METHODS AND PARTICULARLY IN HEALTH INFORMAL INSTITUTION
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
Texto Completo: | https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/428 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é construir uma introdução teórica sobre o processo de entrada em campo para coleta de dados, em pesquisas de orientação humanística na área da saúde. Diferentes tipos de campo a serem explorados são aqui destacados. Igualmente, apresenta breve relato da experiência da primeira autora quanto às vicissitudes do ingresso no campo de investigação. Trata-se de projeto na particular pesquisa clínico-qualitativa, desenvolvido em instituição de cuidadores informais à saúde. Consideram-se os itens de apreciação prévia e indispensável para o bom desenvolvimento da pesquisa: a escolha do campo; os primeiros contatos com os responsáveis; a imersão em seu enquadre físico-ambiental e psicocultural; a sequente seleção dos sujeitos convidados a colaborar; e a aplicação do roteiro de entrevista e de observação. Tais elementos são também relevantes para a aceitável validade dos dados coletados. Vieses nessas etapas – quando não removidos ou manejados – comprometem negativamente o rigor dos resultados. Os autores fecham o texto, pontuando que os pesquisadores devem estar atentos a cada fase do empreendimento para assim desempenhar um bom trabalho. Devem ser diligentes nos eventuais obstáculos metodológicos que surgem no decorrer do processo: (a) possível recusa de autorização por parte dos responsáveis pelo local eleito para realização da pesquisa; (b) não consentimento eventual por parte de sujeitos convidados para a pesquisa; (c) encontro de número insuficiente de sujeitos para fechamento da amostra em certo campo. Deparando-se com essas possibilidades, os pesquisadores não devem esmorecer, nem logo cogitar em alterar o projeto.Palavras-chave: Pesquisa Qualitativa; Coleta de Dados; Entrevista; Variações Dependentesdo Observador. |
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FACILITAÇÕES E BARREIRAS EM PESQUISAS DE CAMPO NO EMPREGO DE MÉTODOS QUALITATIVOS E EM PARTICULAR EM INSTITUIÇÃO INFORMAL DE SAÚDE / FACILITIES AND BARRIERS IN FIELD RESEARCH WITH USE OF QUALITATIVE METHODS AND PARTICULARLY IN HEALTH INFORMAL INSTITUTIONO objetivo deste artigo é construir uma introdução teórica sobre o processo de entrada em campo para coleta de dados, em pesquisas de orientação humanística na área da saúde. Diferentes tipos de campo a serem explorados são aqui destacados. Igualmente, apresenta breve relato da experiência da primeira autora quanto às vicissitudes do ingresso no campo de investigação. Trata-se de projeto na particular pesquisa clínico-qualitativa, desenvolvido em instituição de cuidadores informais à saúde. Consideram-se os itens de apreciação prévia e indispensável para o bom desenvolvimento da pesquisa: a escolha do campo; os primeiros contatos com os responsáveis; a imersão em seu enquadre físico-ambiental e psicocultural; a sequente seleção dos sujeitos convidados a colaborar; e a aplicação do roteiro de entrevista e de observação. Tais elementos são também relevantes para a aceitável validade dos dados coletados. Vieses nessas etapas – quando não removidos ou manejados – comprometem negativamente o rigor dos resultados. Os autores fecham o texto, pontuando que os pesquisadores devem estar atentos a cada fase do empreendimento para assim desempenhar um bom trabalho. Devem ser diligentes nos eventuais obstáculos metodológicos que surgem no decorrer do processo: (a) possível recusa de autorização por parte dos responsáveis pelo local eleito para realização da pesquisa; (b) não consentimento eventual por parte de sujeitos convidados para a pesquisa; (c) encontro de número insuficiente de sujeitos para fechamento da amostra em certo campo. Deparando-se com essas possibilidades, os pesquisadores não devem esmorecer, nem logo cogitar em alterar o projeto.Palavras-chave: Pesquisa Qualitativa; Coleta de Dados; Entrevista; Variações Dependentesdo Observador.Brazilian Journal of Occupational TherapyCuadernos Brasilenos de Terapia OcupacionalCadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional2011-04-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/428Brazilian Journal of Occupational Therapy; Vol. 19 No. 1 (2011)Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional; Vol. 19 Núm. 1 (2011)Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional; v. 19 n. 1 (2011)2526-8910reponame:Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacionalinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)instacron:UFSCARporhttps://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/428/310PACKER, MILENE PESCATORITURATO, EGBERTO RIBEIROinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-04-29T13:29:23Zoai:ojs.www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br:article/428Revistahttp://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadto@ufscar.br||cadto@ufscar.br2526-89102526-8910opendoar:2022-04-29T13:29:23Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)false |
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