A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Amanda Maria
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Jucá, Adriana Lobo, LIma, Ivo de Andrade, Facundes, Vera Lucia Dutra, Falcão, Ilka Veras
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
Texto Completo: https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2065
Resumo: Introdução: O Agente Comunitário de Saúde (ACS) configura-se num elo entre a equipe de saúde e a comunidade. Seu trabalho pode gerar adoecimento e sofrimento, prejudicando sua Qualidade de Vida, compreendida como a percepção de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores que vive. O terapeuta ocupacional atua de forma a contribuir para a qualidade de vida do trabalhador. Objetivo: Caracterizar o perfil, as especificidades do trabalho e a qualidade de vida do ACS, contextualizando possíveis contribuições da terapia ocupacional. Método: Estudo descritivo com dados coletados usando um questionário sociodemográfico sobre hábitos de saúde/vida e especificidade do trabalho, e aplicação do WHOQOL-Bref para avaliar qualidade de vida. Resultados: Participaram 71 ACS, a maioria mulher, jovem, não fumantes e praticantes de atividades físicas. Trabalham em área de acesso regular (71,84%), em equipes completas (47,89%) e acompanhando acima de 750 pessoas (46,48%). A Qualidade de Vida tem, no domínio social, maior satisfação, com melhor pontuação nas facetas Relações Pessoais, Suporte e Apoio Social. O domínio Meio ambiente tem maior insatisfação e menor escore nas facetas Segurança Física e Proteção, Recursos Financeiros, Transporte e Ambiente Físico. O terapeuta ocupacional pode utilizar atividades grupais, expressivas e de matriciamento, abordando técnicas para segurança, trabalho em equipe, autocuidado e relaxamento, visando à saúde do ACS. Conclusão: A qualidade de vida geral apresenta indefinição, com ACS de muito satisfeitos a insatisfeitos. O terapeuta ocupacional atua com o objetivo de minimizar as fontes de adoecimento e sofrimento no trabalho dos ACS. 
id UFSCAR-1_4057b1cb252fb69aeda2267a451a1800
oai_identifier_str oai:ojs.www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br:article/2065
network_acronym_str UFSCAR-1
network_name_str Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
repository_id_str
spelling A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapyIntrodução: O Agente Comunitário de Saúde (ACS) configura-se num elo entre a equipe de saúde e a comunidade. Seu trabalho pode gerar adoecimento e sofrimento, prejudicando sua Qualidade de Vida, compreendida como a percepção de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores que vive. O terapeuta ocupacional atua de forma a contribuir para a qualidade de vida do trabalhador. Objetivo: Caracterizar o perfil, as especificidades do trabalho e a qualidade de vida do ACS, contextualizando possíveis contribuições da terapia ocupacional. Método: Estudo descritivo com dados coletados usando um questionário sociodemográfico sobre hábitos de saúde/vida e especificidade do trabalho, e aplicação do WHOQOL-Bref para avaliar qualidade de vida. Resultados: Participaram 71 ACS, a maioria mulher, jovem, não fumantes e praticantes de atividades físicas. Trabalham em área de acesso regular (71,84%), em equipes completas (47,89%) e acompanhando acima de 750 pessoas (46,48%). A Qualidade de Vida tem, no domínio social, maior satisfação, com melhor pontuação nas facetas Relações Pessoais, Suporte e Apoio Social. O domínio Meio ambiente tem maior insatisfação e menor escore nas facetas Segurança Física e Proteção, Recursos Financeiros, Transporte e Ambiente Físico. O terapeuta ocupacional pode utilizar atividades grupais, expressivas e de matriciamento, abordando técnicas para segurança, trabalho em equipe, autocuidado e relaxamento, visando à saúde do ACS. Conclusão: A qualidade de vida geral apresenta indefinição, com ACS de muito satisfeitos a insatisfeitos. O terapeuta ocupacional atua com o objetivo de minimizar as fontes de adoecimento e sofrimento no trabalho dos ACS. Brazilian Journal of Occupational TherapyCuadernos Brasilenos de Terapia OcupacionalCadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional2018-12-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/206510.4322/2526-8910.ctoAO1254Brazilian Journal of Occupational Therapy; Vol. 26 No. 4 (2018); 784-796Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional; Vol. 26 Núm. 4 (2018); 784-796Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional; v. 26 n. 4 (2018); 784-7962526-8910reponame:Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacionalinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)instacron:UFSCARporenghttps://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2065/1049https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2065/1050Copyright (c) 2018 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacionalhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPereira, Amanda MariaJucá, Adriana LoboLIma, Ivo de AndradeFacundes, Vera Lucia DutraFalcão, Ilka Veras2022-04-20T20:20:57Zoai:ojs.www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br:article/2065Revistahttp://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadto@ufscar.br||cadto@ufscar.br2526-89102526-8910opendoar:2022-04-20T20:20:57Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)false
dc.title.none.fl_str_mv A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy
title A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy
spellingShingle A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy
Pereira, Amanda Maria
title_short A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy
title_full A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy
title_fullStr A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy
title_full_unstemmed A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy
title_sort A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy
author Pereira, Amanda Maria
author_facet Pereira, Amanda Maria
Jucá, Adriana Lobo
LIma, Ivo de Andrade
Facundes, Vera Lucia Dutra
Falcão, Ilka Veras
author_role author
author2 Jucá, Adriana Lobo
LIma, Ivo de Andrade
Facundes, Vera Lucia Dutra
Falcão, Ilka Veras
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pereira, Amanda Maria
Jucá, Adriana Lobo
LIma, Ivo de Andrade
Facundes, Vera Lucia Dutra
Falcão, Ilka Veras
description Introdução: O Agente Comunitário de Saúde (ACS) configura-se num elo entre a equipe de saúde e a comunidade. Seu trabalho pode gerar adoecimento e sofrimento, prejudicando sua Qualidade de Vida, compreendida como a percepção de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores que vive. O terapeuta ocupacional atua de forma a contribuir para a qualidade de vida do trabalhador. Objetivo: Caracterizar o perfil, as especificidades do trabalho e a qualidade de vida do ACS, contextualizando possíveis contribuições da terapia ocupacional. Método: Estudo descritivo com dados coletados usando um questionário sociodemográfico sobre hábitos de saúde/vida e especificidade do trabalho, e aplicação do WHOQOL-Bref para avaliar qualidade de vida. Resultados: Participaram 71 ACS, a maioria mulher, jovem, não fumantes e praticantes de atividades físicas. Trabalham em área de acesso regular (71,84%), em equipes completas (47,89%) e acompanhando acima de 750 pessoas (46,48%). A Qualidade de Vida tem, no domínio social, maior satisfação, com melhor pontuação nas facetas Relações Pessoais, Suporte e Apoio Social. O domínio Meio ambiente tem maior insatisfação e menor escore nas facetas Segurança Física e Proteção, Recursos Financeiros, Transporte e Ambiente Físico. O terapeuta ocupacional pode utilizar atividades grupais, expressivas e de matriciamento, abordando técnicas para segurança, trabalho em equipe, autocuidado e relaxamento, visando à saúde do ACS. Conclusão: A qualidade de vida geral apresenta indefinição, com ACS de muito satisfeitos a insatisfeitos. O terapeuta ocupacional atua com o objetivo de minimizar as fontes de adoecimento e sofrimento no trabalho dos ACS. 
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-12-17
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2065
10.4322/2526-8910.ctoAO1254
url https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2065
identifier_str_mv 10.4322/2526-8910.ctoAO1254
dc.language.iso.fl_str_mv por
eng
language por
eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2065/1049
https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2065/1050
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Occupational Therapy
Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Occupational Therapy
Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Occupational Therapy; Vol. 26 No. 4 (2018); 784-796
Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional; Vol. 26 Núm. 4 (2018); 784-796
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional; v. 26 n. 4 (2018); 784-796
2526-8910
reponame:Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
instname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)
instacron:UFSCAR
instname_str Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)
instacron_str UFSCAR
institution UFSCAR
reponame_str Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
collection Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
repository.name.fl_str_mv Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)
repository.mail.fl_str_mv cadto@ufscar.br||cadto@ufscar.br
_version_ 1797688317344481280