A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
Texto Completo: | https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2065 |
Resumo: | Introdução: O Agente Comunitário de Saúde (ACS) configura-se num elo entre a equipe de saúde e a comunidade. Seu trabalho pode gerar adoecimento e sofrimento, prejudicando sua Qualidade de Vida, compreendida como a percepção de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores que vive. O terapeuta ocupacional atua de forma a contribuir para a qualidade de vida do trabalhador. Objetivo: Caracterizar o perfil, as especificidades do trabalho e a qualidade de vida do ACS, contextualizando possíveis contribuições da terapia ocupacional. Método: Estudo descritivo com dados coletados usando um questionário sociodemográfico sobre hábitos de saúde/vida e especificidade do trabalho, e aplicação do WHOQOL-Bref para avaliar qualidade de vida. Resultados: Participaram 71 ACS, a maioria mulher, jovem, não fumantes e praticantes de atividades físicas. Trabalham em área de acesso regular (71,84%), em equipes completas (47,89%) e acompanhando acima de 750 pessoas (46,48%). A Qualidade de Vida tem, no domínio social, maior satisfação, com melhor pontuação nas facetas Relações Pessoais, Suporte e Apoio Social. O domínio Meio ambiente tem maior insatisfação e menor escore nas facetas Segurança Física e Proteção, Recursos Financeiros, Transporte e Ambiente Físico. O terapeuta ocupacional pode utilizar atividades grupais, expressivas e de matriciamento, abordando técnicas para segurança, trabalho em equipe, autocuidado e relaxamento, visando à saúde do ACS. Conclusão: A qualidade de vida geral apresenta indefinição, com ACS de muito satisfeitos a insatisfeitos. O terapeuta ocupacional atua com o objetivo de minimizar as fontes de adoecimento e sofrimento no trabalho dos ACS. |
id |
UFSCAR-1_4057b1cb252fb69aeda2267a451a1800 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br:article/2065 |
network_acronym_str |
UFSCAR-1 |
network_name_str |
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
repository_id_str |
|
spelling |
A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapyIntrodução: O Agente Comunitário de Saúde (ACS) configura-se num elo entre a equipe de saúde e a comunidade. Seu trabalho pode gerar adoecimento e sofrimento, prejudicando sua Qualidade de Vida, compreendida como a percepção de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores que vive. O terapeuta ocupacional atua de forma a contribuir para a qualidade de vida do trabalhador. Objetivo: Caracterizar o perfil, as especificidades do trabalho e a qualidade de vida do ACS, contextualizando possíveis contribuições da terapia ocupacional. Método: Estudo descritivo com dados coletados usando um questionário sociodemográfico sobre hábitos de saúde/vida e especificidade do trabalho, e aplicação do WHOQOL-Bref para avaliar qualidade de vida. Resultados: Participaram 71 ACS, a maioria mulher, jovem, não fumantes e praticantes de atividades físicas. Trabalham em área de acesso regular (71,84%), em equipes completas (47,89%) e acompanhando acima de 750 pessoas (46,48%). A Qualidade de Vida tem, no domínio social, maior satisfação, com melhor pontuação nas facetas Relações Pessoais, Suporte e Apoio Social. O domínio Meio ambiente tem maior insatisfação e menor escore nas facetas Segurança Física e Proteção, Recursos Financeiros, Transporte e Ambiente Físico. O terapeuta ocupacional pode utilizar atividades grupais, expressivas e de matriciamento, abordando técnicas para segurança, trabalho em equipe, autocuidado e relaxamento, visando à saúde do ACS. Conclusão: A qualidade de vida geral apresenta indefinição, com ACS de muito satisfeitos a insatisfeitos. O terapeuta ocupacional atua com o objetivo de minimizar as fontes de adoecimento e sofrimento no trabalho dos ACS. Brazilian Journal of Occupational TherapyCuadernos Brasilenos de Terapia OcupacionalCadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional2018-12-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/206510.4322/2526-8910.ctoAO1254Brazilian Journal of Occupational Therapy; Vol. 26 No. 4 (2018); 784-796Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional; Vol. 26 Núm. 4 (2018); 784-796Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional; v. 26 n. 4 (2018); 784-7962526-8910reponame:Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacionalinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)instacron:UFSCARporenghttps://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2065/1049https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2065/1050Copyright (c) 2018 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacionalhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPereira, Amanda MariaJucá, Adriana LoboLIma, Ivo de AndradeFacundes, Vera Lucia DutraFalcão, Ilka Veras2022-04-20T20:20:57Zoai:ojs.www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br:article/2065Revistahttp://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadto@ufscar.br||cadto@ufscar.br2526-89102526-8910opendoar:2022-04-20T20:20:57Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy |
title |
A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy |
spellingShingle |
A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy Pereira, Amanda Maria |
title_short |
A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy |
title_full |
A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy |
title_fullStr |
A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy |
title_full_unstemmed |
A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy |
title_sort |
A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy |
author |
Pereira, Amanda Maria |
author_facet |
Pereira, Amanda Maria Jucá, Adriana Lobo LIma, Ivo de Andrade Facundes, Vera Lucia Dutra Falcão, Ilka Veras |
author_role |
author |
author2 |
Jucá, Adriana Lobo LIma, Ivo de Andrade Facundes, Vera Lucia Dutra Falcão, Ilka Veras |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pereira, Amanda Maria Jucá, Adriana Lobo LIma, Ivo de Andrade Facundes, Vera Lucia Dutra Falcão, Ilka Veras |
description |
Introdução: O Agente Comunitário de Saúde (ACS) configura-se num elo entre a equipe de saúde e a comunidade. Seu trabalho pode gerar adoecimento e sofrimento, prejudicando sua Qualidade de Vida, compreendida como a percepção de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores que vive. O terapeuta ocupacional atua de forma a contribuir para a qualidade de vida do trabalhador. Objetivo: Caracterizar o perfil, as especificidades do trabalho e a qualidade de vida do ACS, contextualizando possíveis contribuições da terapia ocupacional. Método: Estudo descritivo com dados coletados usando um questionário sociodemográfico sobre hábitos de saúde/vida e especificidade do trabalho, e aplicação do WHOQOL-Bref para avaliar qualidade de vida. Resultados: Participaram 71 ACS, a maioria mulher, jovem, não fumantes e praticantes de atividades físicas. Trabalham em área de acesso regular (71,84%), em equipes completas (47,89%) e acompanhando acima de 750 pessoas (46,48%). A Qualidade de Vida tem, no domínio social, maior satisfação, com melhor pontuação nas facetas Relações Pessoais, Suporte e Apoio Social. O domínio Meio ambiente tem maior insatisfação e menor escore nas facetas Segurança Física e Proteção, Recursos Financeiros, Transporte e Ambiente Físico. O terapeuta ocupacional pode utilizar atividades grupais, expressivas e de matriciamento, abordando técnicas para segurança, trabalho em equipe, autocuidado e relaxamento, visando à saúde do ACS. Conclusão: A qualidade de vida geral apresenta indefinição, com ACS de muito satisfeitos a insatisfeitos. O terapeuta ocupacional atua com o objetivo de minimizar as fontes de adoecimento e sofrimento no trabalho dos ACS. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-12-17 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2065 10.4322/2526-8910.ctoAO1254 |
url |
https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2065 |
identifier_str_mv |
10.4322/2526-8910.ctoAO1254 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por eng |
language |
por eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2065/1049 https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2065/1050 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Occupational Therapy Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Occupational Therapy Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Occupational Therapy; Vol. 26 No. 4 (2018); 784-796 Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional; Vol. 26 Núm. 4 (2018); 784-796 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional; v. 26 n. 4 (2018); 784-796 2526-8910 reponame:Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional instname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO) instacron:UFSCAR |
instname_str |
Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO) |
instacron_str |
UFSCAR |
institution |
UFSCAR |
reponame_str |
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
collection |
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadto@ufscar.br||cadto@ufscar.br |
_version_ |
1797688317344481280 |