Qualidade do sono de adolescentes que trabalham e não praticam atividade física/Sleep quality of working and sedentary adolescents

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, André de Araújo
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Felden, Érico Pereira Gomes, Claumann, Gaia Salvador, Puga Barbosa, Rita Maria dos Santos, Nahas, Markus Vinicius, Pelegrini, Andreia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
Texto Completo: https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/1827
Resumo: Introdução: O sono é uma necessidade fisiológica que, entre suas funções, busca restaurar as condições física e psicológica do organismo desgastadas durante o estado de vigília. Um sono de boa qualidade está diretamente ligado ao desenvolvimento saudável, especialmente dos adolescentes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar as associações entre a qualidade do sono com a situação ocupacional e a atividade física em adolescentes do Amazonas. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, de base escolar, conduzido em 2.517 adolescentes (1.411 moças e 1.106 rapazes), com média de idade de 16,6 (DP = 1,2) anos, de escolas públicas do Amazonas. Os adolescentes responderam a um questionário autopreenchível contendo informações sobre a qualidade do sono (variável dependente), variáveis sociodemográficas (sexo, faixa etária, turno escolar e renda familiar), situação ocupacional e atividade física. A associação entre a situação ocupacional e atividade física com a qualidade do sono foi testada por meio de regressão logística binária. A análise foi ajustada por todas as variáveis, mais as sociodemográficas. Resultados: A prevalência de baixa qualidade do sono foi de 20,3%. Os adolescentes que trabalhavam tiveram 69% mais chances de terem baixa qualidade do sono, e os que eram inativos fisicamente, 66%, quando comparados com seus respectivos pares que não trabalhavam e eram ativos fisicamente. Conclusão: Dois em cada dez adolescentes apresentaram baixa qualidade do sono. O desenvolvimento de intervenções e de políticas públicas exequíveis voltadas à melhora da qualidade do sono em adolescentes deve considerar o exercício de atividades ocupacionais e a inatividade física.
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