Avaliação da funcionalidade em crianças de 4-6 anos apresentando toxoplasmose congênita e retinocoroidite/Evaluation of functionality in children aged 4-6 years presenting congenital toxoplasmosis and retinochoroiditis
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
DOI: | 10.4322/2526-8910.ctoAO1250 |
Texto Completo: | https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2061 |
Resumo: | Introdução: No Brasil, a toxoplasmose congênita (TC) é a principal causa de deficiência visual na infância. É causa de retinocoroidite, que pode levar à cegueira. Minas Gerais apresenta prevalência de um neonato com TC para cada 770 nascidos vivos. Objetivo: Avaliar funcionalidade visual e tarefas do autocuidado de crianças com TC classificadas em grupos de acordo com a acuidade visual. Método: Estudo transversal com 96 pré-escolares com TC. Realizado exame oftalmológico e avaliada a funcionalidade por dois instrumentos: O teste Avaliação da Visão Funcional (AVIF-2 a 6 anos) e Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI-versão brasileira). Resultados: As crianças foram classificadas em três grupos conforme a acuidade visual: perda visual moderada/grave (n=16), perda leve (n=39) e visão normal (n=41). Houve diferença significativa no escore total do AVIF-2 a 6 anos entre os três grupos (p=0,001), e entre os grupos com perda visual moderada/grave e visão normal (p<0,0001). Os escores do domínio seguimento visual apresentaram pior resultado (p=0,022). O teste PEDI não mostrou diferença significativa entre os grupos. Não houve correlação entre os escores dos testes aplicados. Conclusão: Crianças com TC e perda visual moderada/grave apresentaram comprometimento da funcionalidade visual com maior prejuízo no seguimento visual. O teste AVIF-2 a 6 anos demonstrou esse comprometimento entre os grupos com diferentes acuidades visuais. O teste PEDI (autocuidado) não mostrou diferença estatística significativa dos escores entre os grupos. O teste AVIF- 2 a 6 anos pode contribuir para intervenção mais objetiva na habilitação visual de crianças com TC e baixa visão. |
id |
UFSCAR-1_9464428efd79c03cd543a16543522de2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br:article/2061 |
network_acronym_str |
UFSCAR-1 |
network_name_str |
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
spelling |
Avaliação da funcionalidade em crianças de 4-6 anos apresentando toxoplasmose congênita e retinocoroidite/Evaluation of functionality in children aged 4-6 years presenting congenital toxoplasmosis and retinochoroiditisIntrodução: No Brasil, a toxoplasmose congênita (TC) é a principal causa de deficiência visual na infância. É causa de retinocoroidite, que pode levar à cegueira. Minas Gerais apresenta prevalência de um neonato com TC para cada 770 nascidos vivos. Objetivo: Avaliar funcionalidade visual e tarefas do autocuidado de crianças com TC classificadas em grupos de acordo com a acuidade visual. Método: Estudo transversal com 96 pré-escolares com TC. Realizado exame oftalmológico e avaliada a funcionalidade por dois instrumentos: O teste Avaliação da Visão Funcional (AVIF-2 a 6 anos) e Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI-versão brasileira). Resultados: As crianças foram classificadas em três grupos conforme a acuidade visual: perda visual moderada/grave (n=16), perda leve (n=39) e visão normal (n=41). Houve diferença significativa no escore total do AVIF-2 a 6 anos entre os três grupos (p=0,001), e entre os grupos com perda visual moderada/grave e visão normal (p<0,0001). Os escores do domínio seguimento visual apresentaram pior resultado (p=0,022). O teste PEDI não mostrou diferença significativa entre os grupos. Não houve correlação entre os escores dos testes aplicados. Conclusão: Crianças com TC e perda visual moderada/grave apresentaram comprometimento da funcionalidade visual com maior prejuízo no seguimento visual. O teste AVIF-2 a 6 anos demonstrou esse comprometimento entre os grupos com diferentes acuidades visuais. O teste PEDI (autocuidado) não mostrou diferença estatística significativa dos escores entre os grupos. O teste AVIF- 2 a 6 anos pode contribuir para intervenção mais objetiva na habilitação visual de crianças com TC e baixa visão.Brazilian Journal of Occupational TherapyCuadernos Brasilenos de Terapia OcupacionalCadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional2019-03-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/206110.4322/2526-8910.ctoAO1250Brazilian Journal of Occupational Therapy; Vol. 27 No. 1 (2019); 45-53Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional; Vol. 27 Núm. 1 (2019); 45-53Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional; v. 27 n. 1 (2019); 45-532526-8910reponame:Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacionalinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)instacron:UFSCARporenghttps://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2061/1084https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2061/1085Copyright (c) 2019 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacionalhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBrandão, Aline de OliveiraVasconcelos, Galton CarvalhoTibúrcio, Jacqueline DominguesRossi, Luciana Drummond de FigueiredoAndrade, Gláucia Manzan Queiroz2022-04-20T20:06:42Zoai:ojs.www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br:article/2061Revistahttp://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadto@ufscar.br||cadto@ufscar.br2526-89102526-8910opendoar:2022-04-20T20:06:42Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Avaliação da funcionalidade em crianças de 4-6 anos apresentando toxoplasmose congênita e retinocoroidite/Evaluation of functionality in children aged 4-6 years presenting congenital toxoplasmosis and retinochoroiditis |
title |
Avaliação da funcionalidade em crianças de 4-6 anos apresentando toxoplasmose congênita e retinocoroidite/Evaluation of functionality in children aged 4-6 years presenting congenital toxoplasmosis and retinochoroiditis |
spellingShingle |
Avaliação da funcionalidade em crianças de 4-6 anos apresentando toxoplasmose congênita e retinocoroidite/Evaluation of functionality in children aged 4-6 years presenting congenital toxoplasmosis and retinochoroiditis Avaliação da funcionalidade em crianças de 4-6 anos apresentando toxoplasmose congênita e retinocoroidite/Evaluation of functionality in children aged 4-6 years presenting congenital toxoplasmosis and retinochoroiditis Brandão, Aline de Oliveira Brandão, Aline de Oliveira |
title_short |
Avaliação da funcionalidade em crianças de 4-6 anos apresentando toxoplasmose congênita e retinocoroidite/Evaluation of functionality in children aged 4-6 years presenting congenital toxoplasmosis and retinochoroiditis |
title_full |
Avaliação da funcionalidade em crianças de 4-6 anos apresentando toxoplasmose congênita e retinocoroidite/Evaluation of functionality in children aged 4-6 years presenting congenital toxoplasmosis and retinochoroiditis |
title_fullStr |
Avaliação da funcionalidade em crianças de 4-6 anos apresentando toxoplasmose congênita e retinocoroidite/Evaluation of functionality in children aged 4-6 years presenting congenital toxoplasmosis and retinochoroiditis Avaliação da funcionalidade em crianças de 4-6 anos apresentando toxoplasmose congênita e retinocoroidite/Evaluation of functionality in children aged 4-6 years presenting congenital toxoplasmosis and retinochoroiditis |
title_full_unstemmed |
Avaliação da funcionalidade em crianças de 4-6 anos apresentando toxoplasmose congênita e retinocoroidite/Evaluation of functionality in children aged 4-6 years presenting congenital toxoplasmosis and retinochoroiditis Avaliação da funcionalidade em crianças de 4-6 anos apresentando toxoplasmose congênita e retinocoroidite/Evaluation of functionality in children aged 4-6 years presenting congenital toxoplasmosis and retinochoroiditis |
title_sort |
Avaliação da funcionalidade em crianças de 4-6 anos apresentando toxoplasmose congênita e retinocoroidite/Evaluation of functionality in children aged 4-6 years presenting congenital toxoplasmosis and retinochoroiditis |
author |
Brandão, Aline de Oliveira |
author_facet |
Brandão, Aline de Oliveira Brandão, Aline de Oliveira Vasconcelos, Galton Carvalho Tibúrcio, Jacqueline Domingues Rossi, Luciana Drummond de Figueiredo Andrade, Gláucia Manzan Queiroz Vasconcelos, Galton Carvalho Tibúrcio, Jacqueline Domingues Rossi, Luciana Drummond de Figueiredo Andrade, Gláucia Manzan Queiroz |
author_role |
author |
author2 |
Vasconcelos, Galton Carvalho Tibúrcio, Jacqueline Domingues Rossi, Luciana Drummond de Figueiredo Andrade, Gláucia Manzan Queiroz |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Brandão, Aline de Oliveira Vasconcelos, Galton Carvalho Tibúrcio, Jacqueline Domingues Rossi, Luciana Drummond de Figueiredo Andrade, Gláucia Manzan Queiroz |
description |
Introdução: No Brasil, a toxoplasmose congênita (TC) é a principal causa de deficiência visual na infância. É causa de retinocoroidite, que pode levar à cegueira. Minas Gerais apresenta prevalência de um neonato com TC para cada 770 nascidos vivos. Objetivo: Avaliar funcionalidade visual e tarefas do autocuidado de crianças com TC classificadas em grupos de acordo com a acuidade visual. Método: Estudo transversal com 96 pré-escolares com TC. Realizado exame oftalmológico e avaliada a funcionalidade por dois instrumentos: O teste Avaliação da Visão Funcional (AVIF-2 a 6 anos) e Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI-versão brasileira). Resultados: As crianças foram classificadas em três grupos conforme a acuidade visual: perda visual moderada/grave (n=16), perda leve (n=39) e visão normal (n=41). Houve diferença significativa no escore total do AVIF-2 a 6 anos entre os três grupos (p=0,001), e entre os grupos com perda visual moderada/grave e visão normal (p<0,0001). Os escores do domínio seguimento visual apresentaram pior resultado (p=0,022). O teste PEDI não mostrou diferença significativa entre os grupos. Não houve correlação entre os escores dos testes aplicados. Conclusão: Crianças com TC e perda visual moderada/grave apresentaram comprometimento da funcionalidade visual com maior prejuízo no seguimento visual. O teste AVIF-2 a 6 anos demonstrou esse comprometimento entre os grupos com diferentes acuidades visuais. O teste PEDI (autocuidado) não mostrou diferença estatística significativa dos escores entre os grupos. O teste AVIF- 2 a 6 anos pode contribuir para intervenção mais objetiva na habilitação visual de crianças com TC e baixa visão. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-03-27 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2061 10.4322/2526-8910.ctoAO1250 |
url |
https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2061 |
identifier_str_mv |
10.4322/2526-8910.ctoAO1250 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por eng |
language |
por eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2061/1084 https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2061/1085 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Occupational Therapy Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Occupational Therapy Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Occupational Therapy; Vol. 27 No. 1 (2019); 45-53 Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional; Vol. 27 Núm. 1 (2019); 45-53 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional; v. 27 n. 1 (2019); 45-53 2526-8910 reponame:Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional instname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO) instacron:UFSCAR |
instname_str |
Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO) |
instacron_str |
UFSCAR |
institution |
UFSCAR |
reponame_str |
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
collection |
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadto@ufscar.br||cadto@ufscar.br |
_version_ |
1822178941220159488 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.4322/2526-8910.ctoAO1250 |