Desequilíbrios e assimetria em membros inferiores de atletas de ginástica rítmica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Frutuoso, Anderson Simas
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129616
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2014.
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spelling Desequilíbrios e assimetria em membros inferiores de atletas de ginástica rítmica Educação físicaAptidão fisicaArticulaçõesGinastasGinastica ritmicaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2014.INTRODUÇÃO: A ginástica rítmica é uma modalidade esportiva que requer coordenação e destreza de movimentos realizados em grandes amplitudes articulares. Por ter avaliações criteriosas, apresenta elevado volume de treinamento para atingir o nível técnico ideal. Neste processo de treinamento, adaptações musculares decorrentes podem apresentar potencial lesivo às praticantes, ao produzirem desequilíbrio das forças atuantes em torno das articulações, normalmente entre a força das musculaturas agonista e antagonista, e diferenças de força entre os membros. O objetivo desse estudo foi investigar a influência da preferência lateral e do treinamento na produção de força de membros inferiores de atletas de ginástica rítmica pertencentes à categoria juvenil e adulto de uma equipe de Santa Catarina. MÉTODO: Participaram do estudo 11 ginastas, de nível nacional e internacional, pertencentes às categorias juvenil e adulto, de uma equipe de Florianópolis. Foram avaliadas as circunferências de membros inferiores, área de secção transversa estimada de coxa e amplitude nos movimentos de extensão e flexão das articulações quadril e joelho, e planti e dorsi flexão de tornozelo. A capacidade de produção de força dos extensores e flexores de quadril, joelho e flexores dorsais e plantares de tornozelo foi avaliada a partir do pico de torque quantificado no dinamômetro isocinético. Foi realizado um protocolo com três contrações isométricas voluntárias máximas em quatro diferentes configurações articulares para cada uma das três articulações investigadas, e um protocolo com cinco contrações máximas concêntricas em três diferentes velocidades angulares, para cada uma das articulações. Todas avaliações foram realizadas nos membros inferiores preferidos e não preferidos. Os valores de torque foram normalizados pela massa corporal dos sujeitos. Com base nestes dados foram calculados as razões convencionais de torque e o índice de assimetria bilateral. O Teste T Pareado, para dados com distribuição normal, e Teste de Wilcoxon, para dados com distribuição não normal, foram utilizados para comparar os valores de torque, bruto e8normalizado, razões de torque e as demais variáveis antropométricas, entre o segmento lateral e contralateral. RESULTADOS: (1) Foram encontradas maior circunferência e área de secção transversa de coxa no membro inferior preferido; (2) Apenas na dorsiflexão o membro inferior preferido obteve maior amplitude de movimento; (3) As ginastas apresentaram desequilíbrios musculares, com fortalecimento dos músculos posteriores, em todas as articulações, com exceção ao joelho do lado não preferido, em 60°/s; (4) Foram encontradas diferenças bilaterais de força de quadril e tornozelo nos seguintes testes: Teste isométrico de quadril, em 90° e 120°, para flexores e extensores; Teste isométrico de tornozelo, em 0° e 40°, para plantiflexores, e 40° de dorsiflexores; Teste isocinético de quadril, em 60°/s, para os flexores; Teste isocinético de tornozelo, em 180°/s, para os plantiflexores. Com exceção aos 40° de tornozelo, que registrou maior torque no lado não preferido, os demais apresentaram maiores valores de torque no membro inferior preferido. As diferenças e os desequilíbrios encontrados parecem estar estreitamente relacionados ao treinamento e à preferência lateral.<br>Abstract : INTRODUCTION: Rhythmic gymnastics (RG) is a sport that requires coordination and dexterity of body movements that are performed on a large range of motion and high training volume to achieve optimal sport performance. Training process may results in muscular adaptations that could be potentially harmful for the athletes, by producing imbalances between agonist and antagonist muscles forces acting on joints, and bilateral strength differences between members lower limb members. The aim of this study was to investigate the influence of lateral preference and training characteristics in force production capacity of lower limb muscles of senior and junior rhythmic gymnastics athletes of a Santa Catarina State team, in Brazil. METHODS: Eleven international e national level RG were evaluated. They were senior and junior (aging from 14 to 25) gymnasts from a Brazilian team of Florianópolis City, on Santa Catarina State. Lower limbs circumferences, thigh cross-sectional area and range of movements of hip and knee extension and flexion, and ankle planti and dorsi flexion were evaluated. Peak torque of hip and knee extensor and flexor muscles and ankle dorsal and plantar flexors muscles were obtained with an isokinetic dynamometer, using two protocols. The first protocol consisted of three maximal isometric voluntary contractions in four different joint configurations for each joint investigated, and the second protocol on five maximal isokinetic concentric voluntary contractions at three different angular velocities for each joint were performed. All assessments were conducted in the preferred and non-preferred limb. Torque values were normalized using subjects body weight. Based on the collected data the conventional torque ratio and the bilateral asymmetry index were calculated. The Paired t test was used for comparing of between limbs torque values, torque ratios and other anthropometric variables normally distributed data, and the Wilcoxon test for non-normally distributed data. RESULTS: (1) Preferred leg showed greater range of motion than than the non-preferred only in10dorsiflexion; (2) Thigh circumference and thigh cross-sectional area were greater only in the preferred lower limb compared to the non-preferred; (3) Gymnasts showed muscle imbalances, in all joints, except in the non preferred knee, at angular velocity of 60°/s; (4) Bilateral differences on strength of lower limb were found only at the hip and ankle joints. The preferred side was stronger than non-preferred in the following tests: Isometric hip flexion and extension at 90° and 120°; Isometric ankle plantiflexion at 0° and 40°; Isokinetic hip flexion at 60°/s; Isokinetic ankle plantiflexion at 180°/s. The non-preferred side was stronger than the preferred side at 40° isometric ankle dorsiflexion. The strength differences and muscle imbalances seem to be seriously related to training and limb preference.Freitas, Cíntia de la RochaUniversidade Federal de Santa CatarinaFrutuoso, Anderson Simas2015-02-05T21:18:13Z2015-02-05T21:18:13Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis120 p.| il., tabs.application/pdf327633https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129616porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-02-05T21:18:13Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/129616Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-02-05T21:18:13Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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