Auto-avaliação de saúde entre trabalhadores de uma indústria de Joinville-SC: [dissertação]
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/89410 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública |
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Auto-avaliação de saúde entre trabalhadores de uma indústria de Joinville-SC: [dissertação]Saúde públicaIndustria metal-mecânicaTrabalhadoresAspectos psicologicosAspectos sociaisJoinvile (SC)SaudeAvaliaçãoEstilo de vidaDoencas cronicasDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde PúblicaA auto-avaliação de saúde (AAS) representa importante preditor de morbimortalidade, sendo grande parte de seus efeitos confundidos pela presença de doenças crônicas. Objetivou-se, através deste trabalho, estimar a prevalência de AAS negativa e seus fatores associados, bem como aqueles com potencial de confundir sua associação, com a referência a doenças crônicas, entre trabalhadores de uma indústria metal-mecânica de Joinville, Santa Catarina. Foi desenvolvido estudo transversal, com amostra probabilística de 482 trabalhadores. As informações foram obtidas através de questionário auto-administrado e medidas antropométricas. Foram desenvolvidos modelos hierarquizados de regressão logística. A taxa de resposta foi de 98,6% (n=475). A AAS negativa foi indicada por 16,6% (IC 95% 13,5;20,4) dos funcionários. A maioria era do sexo masculino (84,8%) e desenvolvia atividades predominantemente ligadas ao setor produtivo (79,4%). Dor nas costas foi a queixa mais comum (30,9%), seguida pela opção "outras" (19,6%), dores nas articulações (16,6%), hipertensão arterial sistêmica (6,1%), doenças cardíacas (2,5%) e diabetes (1,3%). Após modelagem estatística, a variável de maior impacto sobre a AAS foi à referência a uma (RC 3,2 IC 95% 1,4;7,2), duas ou mais doenças crônicas (7,7 3,4;17,8), seguida pelo sexo feminino (3,0 1,5; 6,2), tensão psicológica (3,0 1,6;5,6), falta de controle sobre a vida (3,0 1,5;6,1), licença de curta duração (2,9 1,5;5,5), doença limitante (2,8 1,2;6,6) e inatividade física (1,8 1,0;3,4). As variáveis que mais confundiram a associação entre doenças crônicas e AAS foram: renda, escolaridade, desgaste psicológico, monotonia no trabalho, atividade física, tabagismo, tensão psicológica, doença limitante e licença de curta duração. Mesmo após a modelagem estatística, a associação entre doenças crônicas e AAS se manteve significativa (5,6 2,4;13,0). A influência das doenças seguiu, em geral, sua ordem de prevalência. Após inserção das doenças mais prevalentes, a associação entre as variáveis enfraqueceu até perder completamente a significância estatística. A prevalência de AAS negativa observada foi associada às dimensões socioeconômica/demográfica, estilo de vida, psicossocial e situação de saúde. A variável de maior impacto sobre o desfecho foi à referência a doenças crônicas, cuja associação com a AAS foi confundida por variáveis de todos os blocos. Contudo, destaca-se a relevância de características fundamentais da doença na AAS, bem como a importância de sintomas comuns na população como fatores de confusão. Os resultados reforçam o caráter multidimensional da AAS. Self-rated health (SRH) represents important preditor of morbity and mortality. Great part of its effect are confounded for the presence of chronic illnesses. It was objectified through this study esteem the prevalence of negative SRH and associates factors, as well as those what had potential confounded its association with the chronic illnesses among metal-mechanics industrial workers by Joinville, Santa Catarina. Transversal study with probabilist sample was developed with 482 workers. Information had been gotten through self-administered questionnaire and anthropometric measures. Hierarchic models of logistic regression had been developed. Reply rate was of 98.6% (n=475). Negative SRH was indicated by 16.6% (CI 95% OR 13.5;20.4) of the employees. Majority was of the masculine sex (84.8%) and developed predominantly on activities to the productive sector (79.4%). Back pain was the common most complaint (30.9%); the option "others" (19.6%); joints pains (16.6%); arterial hypertension (6.1%); cardiac illnesses (2.5%) and diabetes (1.3%). After modeling statistics, the variable of largest impact on the SRH was the reference to one (OR 3.17 95% CI 1.41;7.15), two or more chronic illnesses (7.7 3.4;17.8) followed by the feminine sex (RC 3.0 IC 95% 1.5;6.2), psychological tension (3.0 1.6;5.6), lack control life (3.0 1.5;6.1), license of short duration (2.9 1.5;5.5), limitant illness (2.8 1.2;6.6) and physical inactivity (1.8 1.0;3.4). The variable that had more influenced the association between chronic illnesses and SRH had been: income, formal education, psychological demanding, work monotony, physical activity, smoke, psychological tension, limitant illness and license of short duration. Exactly after the modeling statistics, the association between chronic illnesses and SRH if kept significant (5.64 2.44;13.00). The influence of the illnesses and symptoms followed in general, its order of prevalence. After insertion of the illnesses most prevalent, the association between the variable weakened until losing the completely statistics significance. Negative prevalence of SRH observed was associated with the dimensions socioeconomic/demographic, life style, psychosocial and health condition. Variable of larger impact on the outcome was the reference of chronic illnesses, whose association with the SRH was confounded by variable of all the blocks. However, it is distinguished the relevance of basic characteristics of the illness in the SRH, as well as the importance of common symptoms in the population as confounders. The results strengthen the multidimensional character of the SRH.Florianópolis, SCBlank, NelsonUniversidade Federal de Santa CatarinaHöfelmann, Doroteia Aparecida2012-10-22T20:34:58Z2012-10-22T20:34:58Z20062006info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis1 v.| tabs.application/pdf228567http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/89410porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-04T17:03:22Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/89410Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-04T17:03:22Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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