Participação da rede social significativa de mulheres que vivem e convivem com o HIV no enfrentamento da soropositividade
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95886 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2011 |
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Participação da rede social significativa de mulheres que vivem e convivem com o HIV no enfrentamento da soropositividadePsicologiaMulheres -Saude e higieneHIV (Vírus)AIDS (Doença)Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2011O recebimento da notícia diagnóstica, o aparecimento de sintomas e a aderência ao tratamento antirretroviral abrem precedentes para uma infinidade de mudanças no cotidiano das pessoas que vivem e convivem com o HIV. Face à revelação diagnóstica, as pessoas que vivem com o HIV podem acionar a sua rede social ou manter em segredo o seu status sorológico, tornando o enfrentamento da contaminação um processo desgastante e solitário. Haja vista a tendência mundial e também brasileira de feminização da epidemia torna-se estratégico o desenvolvimento de pesquisas voltadas para essa população. O objetivo deste estudo foi investigar como a rede social significativa de mulheres que vivem e convivem com o HIV participa do enfrentamento da soropositividade. Metodologicamente, o trabalho se caracteriza como qualitativo, transversal, descritivo e exploratório. Para a coleta de dados foram empregados a entrevista semi-estruturada, o mapa de redes e o genograma, bem como foram consultados os prontuários médicos das pessoas investigadas. Participaram do estudo mulheres infectadas pelo HIV com idades compreendidas entre 20 e 59 anos que haviam recebido o diagnóstico há mais de um ano e que apresentavam condições emocionais para lidar com o procedimento de investigação. Os dados foram coletados em um hospital de referência no tratamento de doenças infecciosas, em uma cidade situada no sul do Brasil com altos índices de casos notificados. O procedimento de análise foi ancorado na Teoria Fundamentada Empiricamente. Para a organização e processamento dos dados foi utilizado o software Atlas/ti 5.0. Foram tomadas todas as medidas éticas aplicáveis à execução da investigação científica. O segredo e/ou a impossibilidade de falar abertamente sobre o vírus HIV foi mencionado pelas entrevistadas e o estigma atrelado à Aids destacou-se nos relatos. Referente aos recursos pessoais empregados na resolução de problemas relacionados ao HIV foram destacados: as medidas de auto-cuidado em saúde, o delineamento de projetos de vida, as estratégias psicológicas para ressignificar soropositividade e a atuação da rede social significativa. As participantes que apresentaram mais recursos no enfrentamento do problema, as que referiram maior bem estar, assim como melhores condições clínicas de saúde apresentaram redes sociais significativas mais eficientes e dinâmicas no que diz respeito à composição, às funções, à heterogeneidade, à freqüência de contatos, à proximidade geográfica, à intimidade e às interconexões. Ainda que isoladas, as iniciativas de profissionais de saúde no sentido de acolher membros da rede social dessas mulheres no processo de enfrentamento da soropositividade foram bem vistas e pareceram repercutir na qualidade da ajuda. Para além do mapeamento e acionamento de membros, a articulação da ajuda e o favorecimento dos processos comunicacionais entre todos estes e as pessoas que demandam o apoio parece ser um foco estratégico de atuação das equipes de saúde, as quais podem atuar tanto no envolvimento de pessoas, como no fortalecimento e na criação de conexões entre os sub-sistemas que compõem as redes sociais significativas. Enfatiza-se a relevância de pesquisas futuras dirigidas ao estudo da participação das redes sociais significativas no processo de enfrentamento da soropositividade sob a perspectiva dos membros destas mesmas redes, subsidiando políticas públicas dirigidas tanto à população que apresenta este status sorológico como às pessoas que as cercam e lhes ofertam ajuda.Moré, Carmen Leontina Ojeda OcampoUniversidade Federal de Santa CatarinaOrlandi, Renata2012-10-26T06:50:25Z2012-10-26T06:50:25Z2012-10-26T06:50:25Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis253 p.| il., grafs., tabs.application/pdf296910http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95886porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-03T12:37:36Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/95886Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-03T12:37:36Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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