Extração e uso de óleos essenciais de plantas medicinais na inibição do Sclerotinia sclerotiorum
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242977 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Curitibanos, Agronomia. |
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Extração e uso de óleos essenciais de plantas medicinais na inibição do Sclerotinia sclerotiorumMofo brancoCrescimento micelialEscleródiosTeste in vitroTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Curitibanos, Agronomia.O mofo branco, cujo agente causal é o fungo Sclerotinia sclerotiorum, essa doença acomete mais de 400 espécies de plantas, principalmente as leguminosas. Este fungo é problemático principalmente por causar grandes danos quando não controlada, além de produzir estruturas de resistência denominados de escleródios. Os escleródios podem permanecer viáveis no solo por até 8 anos, devido a essas estruturas ficarem no solo é difícil de realizar o controle, portanto é importante a limpeza dos maquinários quando realizar a troca de áreas, evitando a entrada do patógeno no local, ademais quando possível é indicado utilizar sementes certificadas e livres do fungo. Para o controle micelial pode ser utilizado produtos químicos ou biológicos. Já para o controle dos escleródios o mais indicado seria o plantio direto, pois a palhada como cobertura do solo, impede a formação dos apotécios, reduzindo a disseminação do fungo na área. Pensando em reduzir a utilização de produtos químicos e da poluição do solo e dos recursos hídricos, buscou-se avaliar a utilização de óleos essenciais de capim limão (Cymbopogon citratus), capim carona (Elionurus muticus) e alecrim (Rosmarinus officinalis) no controle in vitro do crescimento micelial e na germinação dos escleródios do fungo S. sclerotiorum. Os óleos essenciais foram extraídos por hidrodestilação no aparelho Clevenger. Para a avaliação do controle do crescimento micelial foram utilizadas as seguintes concentrações 0, 250, 500 e 1000 ppm. As variáveis analisadas foram a área abaixo da curva de crescimento micelial e a velocidade de crescimento. Para a avaliação da germinação dos escleródios foram utilizadas duas metodologias distintas, sendo uma de imersão e outra de volatilização na dosagem de 5000 ppm. Na avaliação de imersão foram adicionados 4 mL da emulsão dos óleos sobre o meio ágar-água, foram depositados 5 escleródios equidistantes na placa de Petri em seguida foram acondicionadas na câmera de crescimento por 25 dias, observando os escleródios germinados e não germinados. Na avaliação de volatilização dos óleos essenciais foi utilizado o meio ágar-água onde 5 escleródios foram depositados de forma equidistante, para volatilizar 100 µL do óleo essencial foi pipetado em um chumaço de algodão que foi preso na tampa da placa de Petri, em seguida as placas foram acondicionadas na câmera de crescimento por 25 dias sendo observado os escleródios germinados e não germinados. Com relação ao crescimento micelial os óleos de capim carona e capim limão nas doses de 1000 e 500 ppm inibiram completamente o crescimento do fungo. Para confirmar a viabilidade dos escleródios foi realizado o teste de tetrazólio, avaliando a coloração dos escleródios após o tratamento com a solução. Na metodologia de imersão os óleos de capim carona e capim limão inibiram 100% dos escleródios, a volatilização dos óleos de capim limão e capim carona inibiram 75% e 60% respetivamente. Desta forma os óleos essenciais de capim carona e limão apresentam capacidade de controle do fungo S. sclerotiorum, necessitando de novos estudos a campo para determinar a utilização de forma comercial.Curitibanos, SC.Itako, Adriana TerumiTolentino, João BatistaUniversidade Federal de Santa Catarina.Marafigo, Denner Roberto Furtado de2022-12-17T19:55:22Z2022-12-17T19:55:22Z2022-11-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis50application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242977Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2022-12-17T19:55:23Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/242977Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-12-17T19:55:23Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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