De geração em geração e o lápis na mão: o processo de revitalização da língua kaingáng na educação escolar indígena/Terra Indígena Xapecó - SC
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93325 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História |
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De geração em geração e o lápis na mão: o processo de revitalização da língua kaingáng na educação escolar indígena/Terra Indígena Xapecó - SCHistóriaLingua kaingangIndios KaingangEducaçãoHistóriaIdentidadeHistoria oralDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em HistóriaEssa pesquisa tem como propósito perceber a língua Kaingáng em dois momentos distintos que marcaram a história dos Kaingáng da Terra Indígena Xapecó, localizada no oeste catarinense. Durante o período de atuação do Serviço de Proteção ao Índio/SPI, marcado pela integração do indígena à sociedade nacional, a língua Kaingáng foi proibida e iniciou-se o ensino da língua portuguesa. Nesse período, a identidade indígena foi negada, pois a política da época era a de progresso e da buscas de uma identidade única para o país. Sendo assim, a educação destinada aos Kaingáng era como a das escolas rurais brasileiras. A partir da promulgação da Constituição Federativa do Brasil de 1988, a educação abandona seu viés integracionista e contempla uma educação diferenciada, bilíngue, comunitária, intercultural e específica. Neste momento, o ensino da língua Kaingáng é retomado nas escolas como um fator de identidade étnica do grupo. Nosso recorte temporal abrange a data de 1941, quando foi criado o Posto Indígena Xapecó, e se estende até os dias atuais. Urdindo os relatos obtidos nas entrevistas realizadas por meio da Metodologia de História Oral, documentos do SPI e FUNAI, Atas de Pais e Professores da Escola Indígena de Educação Básica Cacique Vanhkrê, materiais didáticos elaborados pelos professores de língua Kaingáng e observações durante as saídas de campo, pretende-se mostrar como a língua Kaingáng é ensinada na escola, as dificuldades encontradas no seu ensino e aprendizagem e sua função como fator de identidade para essa comunidade. Cette recherche a pour intention de faire connaître la langue #Kaingáng# à deux moments distincts qui ont marqué l#histoire des Kaingángs de la Terre Indigène Xapecó, localisée dans l#ouest catarinense (état de Santa Catarina). Durant la période d#action du Service de Protection de l#Indien(SPI), marquée par l#intégration de l#indigène dans la société nationale, la langue Kaingáng fût interdite et débuta alors l#enseignement de la langue portugaise. Durant cette période, l#identité indigène fût déniée car la politique menée à l#époque était celle du progrès et à la recherche d#une seule et unique identité pour le pays. Cependant, l#éducation destinée aux Kaingángs était identique à celle des écoles rurales brésiliennes. A partir de la promulgation de la Constitution Fédérative du Brésil de 1988, l#éducation abandonne son côté intégrationniste et se tourne vers une éducation différenciée, bilingue, communautaire, interculturelle et spécifique. Actuellement, l#enseignement de la langue Kaingáng est reprise dans les écoles comme un facteur de l#identité ethnique. Notre découpage dans le temps englobe l#année 1941, date à laquelle fût crée le Poste Indigène Xapecó, qui d#ailleurs existe toujours. En montant les récits obtenus lors des entretiens réalisés à l#aide de la Méthodologie de l#Histoire Orale, des documents du SPI et de la FUNAI, des témoignages de pères de familles et de professeurs de l#Ecole Indigène d#Education Elémentaire Cacique Vanhkrê, de matériaux et de méthodes pédagogiques élaborés par des professeurs connaissant la langue Kaingáng et d#observations faîtes durant les excursions sur le terrain. Ainsi, on prétend montrer de quelle manière la langue Kaingáng est enseignée dans les écoles, des difficultés rencontrées lors de son enseignement et de son apprentissage et de sa fonction majeure comme facteur d#identité pour cette communauté.Florianópolis, SCNötzold, Ana Lúcia VulfeUniversidade Federal de Santa CatarinaSalvaro, Talita Daniel2012-10-24T20:29:02Z2012-10-24T20:29:02Z20092009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis170 f.| il.application/pdf263916http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93325porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-01T03:35:06Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/93325Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-01T03:35:06Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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