Corpos e campos plurais: os feminismos das marchas das vadias no Brasil
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198991 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas, Florianópolis, 2019. |
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Corpos e campos plurais: os feminismos das marchas das vadias no BrasilCiências sociaisFeminismoTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas, Florianópolis, 2019.Esta pesquisa analisou o processo de construção e realização das Marchas das Vadias no Brasil no período de 2011 a 2017, com base nas experiências das organizadoras de Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, Curitiba e Florianópolis. Com uma perspectiva interdisciplinar e feminista, buscamos perceber como se deu o interesse das organizadoras pela construção deste espaço e reconhecer as diferentes formas em que os afetos são mobilizados tanto nos processos de organização quanto na própria marcha na rua, quando participantes e observadoras/es são afetados pela estética das Marchas das Vadias. Como ferramentas para a produção de informações, utilizamos a observação participante em trabalhos de campo feitos em Florianópolis, Fortaleza e Salvador; entrevistas realizadas com organizadoras das cinco marchas, além de coleta e da análise de materiais produzidos e divulgados pelas Marchas nos blogs e páginas do Facebook. Como resultados, reconhecemos que as Marchas das Vadias se constituíram como coalisões contingentes, cuja estratégia estética deu visibilidade à luta contra a ordem moral cristã ligada ao corpo e à feminilidade e cuja estratégia política organizativa estruturou novos campos feministas pautados pela autonomia e horizontalidade. Nestes dois âmbitos ato de rua e organização os afetos são potencializadores do engajamento e da formação política feminista, e o dissenso e os embates potencializam a reflexão e as mudança nos posicionamentos, resultando em posições mais críticas ao protagonismo e ao essencialismo das sujeitas no feminismo e forjando uma postura interseccional e transfeminista antagonista , isto é, que se opõe ao capitalismo, ao racismo, ao colonialismo, ao partidarismo e ao sistema de gênero cis e heteropatriarcal.Abstract : This research analized the process of construction and realization of the Marchas das Vadias (SlutWalks) in Brazil from 2011 to 2017, based on the experiences of the organizers of cities of Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, Curitiba e Florianópolis. Based on a interdisciplinary and feminis perspective, we seek to understand what are the organizers' interest in the construction os this space and to recognize the different ways in which the affects are mobilized both in the organization processes and in the street march iself, when participants and obervers are affected by the aesthetic of the Marchas das Vadias. The tools used for the production of the information were participant observation in fieldwork done in Florianópolis, Fortaleza e Salvador; interviews with organizers of the five marches; as well as collection and analysis of materials produced and disseminated by the Marchas das Vadias in blogs and fanpages in Facebook. As result, we recognize the Marchas das Vadias as contingent coalitions, whose aesthetic strategy gave visibility to the struggle against the Christian moral ordem linked to the body and to femininity and whose organizational political strategy structured new feminist fields guided by autonomy and horizontality. In these two spheres - street march and organization - the affects are potentialtors of feminist political engagement and formation, and the dissent are also potentialtors of the refletion and the change in position, that results in critical positions about the \"protagonism\" and the essencialism of the feminism's \"subject\", forging an intersectional and \"antagonist transfeminism\" stance, that is opposed of capitalism, racism, colonialism, partisanship, and the cis and heteropatriarcal gender system.Wolff, Cristina ScheibeZanella, Andréa VUniversidade Federal de Santa CatarinaGuzzo, Morgani2019-07-25T12:26:28Z2019-07-25T12:26:28Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis356 p.| il.application/pdf363819https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198991porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-25T12:26:29Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/198991Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-07-25T12:26:29Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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