Dinheiro, trabalho e as tecnologias de informação e da comunicação: um estudo sobre controle e disciplina na empresa bancária
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92170 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2008. |
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Dinheiro, trabalho e as tecnologias de informação e da comunicação: um estudo sobre controle e disciplina na empresa bancáriaSociologiaSociologia politicaTrabalhoAvaliaçãoBancosTecnologia da informaçãoSubjetividadeTrabalhadoresEfeito de inovações tecnológicasTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2008.Neste estudo, tratamos da configuração de novas formas de controle e disciplina no trabalho bancário a partir da introdução das tecnologias de informação e da comunicação e das políticas de recursos humanos. As novas formas de autocoação procuram captar a subjetividade do trabalhador substituindo ordens por regras e fazendo com que o indivíduo compartilhe os objetivos da empresa. Os mecanismos de controle passam a ser mais elaborados e sofisticados à medida que apresentam sistemas de valores referentes ao universo do trabalho no interior das instituições e os indivíduos devem submeter-se à gramática empresarial voltada para a identificação com a empresa. O processo de reordenação da subjetividade dos trabalhadores colocado em prática nas dependências da estatal financeira brasileira nas últimas décadas tem como marco a instalação do Programa de Desligamento Voluntário (PDV) em 1995 e, posteriormente, com o prosseguimento e intensificação das políticas de recursos humanos e de reestruturação tecnológica e organizacional. O PDV possibilitou a ruptura do modelo anterior de controle e disciplina constituindo novas relações laborais à medida que impôs determinadas condições tanto de trabalho quanto de adesão e comportamento. O Banco acompanhou as mudanças verificadas no sistema financeiro nacional ao mesmo tempo procurou adequar sua estrutura organizacional e tecnológica ao cenário da competição e expansão financeira. O controle integral pode ser entendido como a forma de exercício do poder nos locais de trabalho tendo como fundamento a fiscalização permanente das atividades do bancário; fiscalização esta que se estende para além das atividades de rotina do trabalho bancário. A disciplina no trabalho além dos elementos diretamente coercitivos # expressos no regulamento, nas normas e regras # passa a contar com elementos mais sutis e não menos eficazes # princípios, participação, responsabilidade, competência # para inserir a força de trabalho na estratégia da empresa. A resistência dos bancários se manifesta cotidianamente nos locais e ambientes de trabalho. Na estatal financeira a situação não é diferente. Os diversos relatos dão conta de uma infinidade de práticas internas de questionamento dos programas de gestão, das políticas de recursos humanos e da maneira como ocorre o processo de racionalização implantado pelo banco. A investigação abarca o período compreendido entre 1995-2006. Foram entrevistados 30 funcionários do Banco do Brasil. Realizamos, também, pesquisa documental e bibliográfica fundamentais para a compreensão dos dados empíricos coletados em campo.In this study, we treat of new control form#s configuration and discipline in the bank working from the the technology#s introduction of information, comunication and politics of human#s resources. The self-straining seek new forms search to capt the worker#s subjectivity replacing orders for rules making the person participate the company#s goals. The control#s mechanisms became more elaborate and sophisticated as they present value#s systems about the universe of working within the institutions and the persons may submit to the corporate#s grammar focused on the identification with the company. The process of reordering of the subjectivity of workers put into practice in the Brazilian financial dependency of the State in recent decades has March as the installation of Resign Volunteer Program (PDV) in 1995 and then with the continuation and intensification of human resource policies and of technological and organizational restructuring. The PDV enabled the collapse of the previous model of control and discipline as new industrial relations as it has imposed certain conditions on the work of both membership and behavior. The Bank followed the changes in the national financial system at the same time sought to adapt its organizational structure and technological scenario of the competition and financial expansion. The control can be fully understood as a form of exercising power in the workplace and the basis of monitoring the activities of banking; monitoring this that extends beyond the routine activities of the banking work. The work discipline in addition to the direct repression - expressed in the rules, standards and rules - rises to the most subtle and no less effective - principles, participation, responsibility, competence - to enter the workforce in the company's strategy. The strength of the bank is manifested everyday in places and workplaces. In the state financial situation is no different. The various reports give account of a variety of internal practices of questioning of managing programmes, and policies of human resources and how the process of rationalization is implemented by the bank. The research covers the period 1995-2006. We interviewed 30 officials of the Bank of Brazil. We, too, documentary research and literature basic to the understanding of empirical data collected in the field.Minella, Ary CesarJinkings, NiseUniversidade Federal de Santa CatarinaSantos, Cleito Pereira dos2012-10-24T06:24:38Z2012-10-24T06:24:38Z2012-10-24T06:24:38Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisxix, 271 f.| tabs., grafs.application/pdf273663http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92170porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-04T18:30:40Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/92170Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-04T18:30:40Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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