Aspectos ecológicos de Syngonanthus chrysanthus Ruhland (Eriocaulaceae) nas dunas da Praia da Joaquina, Florianópolis, SC
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90209 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal |
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Aspectos ecológicos de Syngonanthus chrysanthus Ruhland (Eriocaulaceae) nas dunas da Praia da Joaquina, Florianópolis, SCBiologia vegetalEriocaulaceaFenologiaDunasJoaquina, Praia da (Florianópolis, SC)Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-graduação em Biologia VegetalSyngonanthus chrysanthus conhecida como "capipoatinga-dourada" é uma erva rosetada ocorrente na restinga litorânea. Objetivando conhecer aspectos da história de vida desta espécie nas baixadas entre dunas da Praia da Joaquina, Florianópolis, SC, avaliaram-se aspectos fenológicos e de estratégia de reprodução, além da caracterização dos hábitats de ocorrência, densidade, distribuição espacial e demografia. Para o estudo fenológico, quatro parcelas de 0,09m2 foram marcadas em uma baixada entre dunas. Entre novembro/2005 e dezembro/2006, quinzenalmente, contou-se o número de capítulos nas fenofases de emissão de capítulo, capítulos fechados, capítulos abertos em botão, capítulos abertos em flor, capítulos em frutificação e capítulos em dispersão. Para a caracterização dos indivíduos reprodutivos, em março/2006, julho/2006 e novembro/2006 foram avaliadas todas as rosetas presentes em três parcelas de 0,01m2 coletadas em duas baixadas úmidas e uma alagada, totalizando nove quadrados amostrados por período. Dados referentes ao número de rosetas isoladas e agrupadas; número de escapos e folhas; diâmetro de rosetas e de capítulos abertos e a altura dos escapos florais foram registrados. O hábitat de ocorrência e as espécies co-ocorrentes foram avaliados através de duas transecções de 300m de comprimento paralelas à linha de praia, demarcadas a uma distância de aproximadamente 500m e 800m do mar. Nestas transecções, cem quadrados de 1m2, foram marcados de três em três metros, totalizando 200 quadrados amostrais. Para avaliar a densidade e distribuição espacial foram demarcados 30 quadrados de 0,09m2 em três baixadas entre dunas, totalizando 90 quadrados amostrais (8,1m2). Em cada avaliação (março/2006, julho/2006 e novembro/2006) foram contados o número de rosetas em cada quadrado. Os censos demográficos foram feitos em julho/2005, maio/2006 e novembro/2006 em 14 quadrados de 0,09m2 no entorno de um lago. As rosetas foram mapeadas com auxílio de uma transparência e dados referentes ao estádio reprodutivo, sobrevivência, mortalidade, natalidade foram observados. Mediu-se o diâmetro das rosetas e avaliou-se a origem de novos indivíduos, por germinação ou propagação vegetativa. Sugere-se que S. chrysanthus seja uma planta perene iterópara que inicia o período reprodutivo através da emissão de escapos em agosto. A floração apresenta-se correlacionada positivamente com a pluviosidade e o fotoperíodo, e a frutificação com a temperatura. A dispersão anemocórica ocorre ao longo de todo o ano. Os picos de floração foram registrados em novembro e dezembro e de frutificação em janeiro e fevereiro. Possui alta capacidade de reprodução vegetativa através de rizomas, podendo formar touceiras com até 32 rosetas. Cada roseta é capaz de emitir até seis escapos florais, estimando-se uma média de 13,8 escapos florais por touceira. O número de folhas variou de três a 179. O diâmetro de rosetas vegetativas variou de 1cm a 9,0cm e de capítulos abertos de 0,5cm a 8,0cm. A altura dos escapos florais variou de 2,5cm a 14,5cm. S. chrysanthus tem ampla ocorrência nas baixadas entre dunas, preferencialmente na encharcada (66,6%), seguido da baixada úmida (64,3%) e alagada (38,1%), não ocorrendo no hábitat de dunas. O número de rosetas variou de zero a 142 por quadrado amostral (n=90). A densidade foi de 312,6 rosetas/m2, 290 rosetas/m2 e 239 rosetas/m2 nas amostragens de março/2006, julho/2006 e novembro/2006, respectivamente. A densidade e a distribuição espacial agregada são influenciadas pelo grau de umidade do solo e cobertura vegetal. O censo demográfico mostrou que trata-se de uma espécie anfíbia, apresentando capacidade de tolerar tanto condições de alagamentos temporários quanto períodos de redução hídrica, sendo este último o principal fator de mortalidade. Apesar desse fator a população apresentou capacidade de recrutamento, tanto através da reprodução sexuada quanto pelo brotamento vegetativo.Florianópolis, SCCastellani, Tania TarabiniLopes, Benedito CortêsUniversidade Federal de Santa CatarinaBento, Lúcia Helena Gütschow2012-10-23T07:13:59Z2012-10-23T07:13:59Z20072007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis103 f.| il., grafs., tabs.application/pdf251263http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90209porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-03T08:11:23Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/90209Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-03T08:11:23Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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