Ozonólise de efluentes têxteis: estudo da eficiência e da toxicidade ambiental através dos biotestes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/80775 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas |
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Universidade Federal de Santa CatarinaRosa, Edson V. Cordova daRadetski, Claudemir MarcosSierra, Maria Marta de Souza2012-10-18T19:11:15Z2012-10-18T19:11:15Z19991999177498http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/80775Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e MatemáticasO ramo têxtil necessita grandes quantidades de água em seus processos industriais, acarretando uma enorme quantidade de rejeitos que devem ser convenientemente tratados antes de serem rejeitados nos corpos de água receptores. Entre os métodos disponíveis, mas não muito utilizado, para tratar os efluentes têxteis está a oxidação via Ozonólise. Neste contexto, o Objetivo deste trabalho de dissertação foi o de avaliar de uma forma parcial a eficiência da Ozonólise em tratar efluentes têxteis. Esta análise da eficiência foi avaliada por parâmetros físico-químicos (pH, DQO e Cor), bem como por parâmetros ecotoxicológicos (biotestes com Bactérias, Algas, Dáfnias, Peixes e Vegetais) através da comparação entre os resultados obtidos nos testes realizados com efluentes brutos e efluentes tratados. O processo de tratamento do efluente se fez em coluna recheada sendo o ozônio gerado por descarga elétrica. O efluente bruto entra na coluna pela parte superior, com uma vazão de 1000 ml/hora e vai ao encontro do fluxo de Ozônio ([O3] = 0,34 g/h), o qual é injetado por um difusor na parte inferior da coluna. O efluente tratado deixa a coluna pela parte inferior e o Ozônio que não reagiu é exaurido na parte superior da coluna. Os efluentes têxteis foram considerados como sendo tratados e disponíveis para os Biotestes após 30 horas de Ozonólise. As metodologias dos Biotestes foram baseadas nos projetos de normas da ISO (International Standard Organization). Os resultados obtidos com a comparação dos parâmetros físico-químicos foram os seguintes: redução da DQO em 88,4 %, redução da Cor em 80,9 % e diminuição do pH de 10,9 para 6,9. Com relação aos Biotestes, os efluentes têxteis brutos apresentaram toxicidade para os 5 tipos de Biotestes realizados (i.e., Fitotestes, Bactérias, Algas, Dáfnias e Peixes), enquanto que o efluente Ozonizado apresentou toxicidade para somente 3 tipos de Biotestes (Fitotestes, Bactérias e Algas), e em concentrações bem mais altas (diluições pequenas) do que o efluente bruto. O efluente têxtil bruto afetou diferentes espécies pertencentes a níveis tróficos distintos, o que pode ser interpretado como sendo um rejeito de impacto ambiental considerável. Observamos uma escala relativa de sensibilidade decrescente entre os diferentes parâmetros estudados na mesma espécie ou entre as diferentes espécies de organismos testados: Enzimas Vegetais > Proteínas > Bactérias > Biomassa Vegetal " Germinação " Algas " Dáfnias > Peixes. Como conclusão geral podemos afirmar que este trabalho contribuiu para demonstrar i) que a Ozonólise é um método eficiente para tratar efluentes têxteis; ii) a necessidade/utilidade de se incluir parâmetros Ecotoxicológicos (bateria de Biotestes) na legislação ambiental e nos estudos envolvendo problemas relacionados à poluição ambientalxi, 145 f.| il.porFlorianópolis, SCQuimicaAspectos ambientaisResiduos industriaisPoluiçãoAguaAguas residuaisEliminaçãoAguas residuais -Purificacao - OxidacaoOxidaçãoOzonioToxicidade -TestesOzonólise de efluentes têxteis: estudo da eficiência e da toxicidade ambiental através dos biotestesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL177498.pdfapplication/pdf3839789https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/80775/1/177498.pdfba55ccb0965d3fb423cab721f9a935a3MD51123456789/807752016-01-09 02:31:32.495oai:repositorio.ufsc.br:123456789/80775Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-01-09T04:31:32Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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