Estilhaços grotescos do Antigo ao Neorreal
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/213725 |
Resumo: | Derivado da palavra italiana grotta (ou gruta, no português), a manifestação estética do grotesco remonta à Antiga Roma. Mais precisamente, enquanto objeto de atenção, ao Domus Aurea, a casa dourada do imperador Nero[1]. As escavações arqueológicas ocorridas no Domus Aurea a partir do século XIV intentavam resgatar o passado romano, motivo posterior de grande interesse dos renascentistas. Durante as escavações, foram encontrados elementos decorativos incomuns que no início do século XVI causaram admiração e fascínio nos renascentistas. Era uma decoração fantasiosa, ornamental, com motivos naturais misturados, tais como aves, animais, plantas e frutas, que não guardava semelhança com o estilo clássico predominante em Roma. A beleza ornamental do grotesco acabaria sendo absorvida, sem abrir mão de seu caráter de estranhamento, muitas vezes metamórfico, às vezes cômico, às vezes fantástico, às vezes bizarro, pela arte decorativa do pintor Rafaello. |
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Derivado da palavra italiana grotta (ou gruta, no português), a manifestação estética do grotesco remonta à Antiga Roma. Mais precisamente, enquanto objeto de atenção, ao Domus Aurea, a casa dourada do imperador Nero[1]. As escavações arqueológicas ocorridas no Domus Aurea a partir do século XIV intentavam resgatar o passado romano, motivo posterior de grande interesse dos renascentistas. Durante as escavações, foram encontrados elementos decorativos incomuns que no início do século XVI causaram admiração e fascínio nos renascentistas. Era uma decoração fantasiosa, ornamental, com motivos naturais misturados, tais como aves, animais, plantas e frutas, que não guardava semelhança com o estilo clássico predominante em Roma. A beleza ornamental do grotesco acabaria sendo absorvida, sem abrir mão de seu caráter de estranhamento, muitas vezes metamórfico, às vezes cômico, às vezes fantástico, às vezes bizarro, pela arte decorativa do pintor Rafaello. |
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