A Crítica da economia política em O Capital de karl Marx
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95063 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2011 |
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A Crítica da economia política em O Capital de karl MarxFilosofiaCapitalismoValor (Economia)ÓcioTrabalhoFetichismoMercadoriasDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2011A presente dissertação é uma análise das críticas ao capitalismo feitas por Karl Marx em sua obra madura, com especial ênfase no primeiro livro de O Capital. Contrariando a leitura tradicional (que reduz toda a crítica marxiana à exploração da classe dos capitalistas sobre a classe trabalhadora), defendo que Marx critica o capitalismo tanto por este sistema social ser fetichista e irracional (crítica esta vinculada principalmente ao tópico do fetichismo da mercadoria e indicadora da principal peculiaridade deste modo de produção, que consiste em ter por finalidade a valorização do valor e não a satisfação de necessidades), quanto por ser exploratório e injusto (argumento oriundo do exame da categoria da mais-valia e que mostra a continuidade de uma situação de desigualdade social já presente nas formas sociais precedentes ao capitalismo # apesar de agora disfarçada sob o manto da igualdade formal). Defendo que as duas críticas são complementares, e que estas podem ser sintetizadas na afirmação de que a sociedade capitalista é incapaz de propiciar uma vida boa para seus participantes. Além disto, discuto a questão da superação do capitalismo, mostrando que Marx concebe a sociedade comunista como uma associação de indivíduos livres, na qual o intercâmbio de mercadorias é abolido e a criação de #tempo livre. (um tempo que não é dispendido para garantia da subsistência) substitui a valorização do capital como objetivo da produção.The present text is an analysis of the critiques of capitalism present in Karl Marx.s mature works, especially in the first book of The Capital. Contradicting the traditional interpretation (which reduces the whole of the Marxian criticism to the working class' exploitation by the capitalist class), I claim that Marx criticizes capitalism both for being a fetishist and irrational social system (a criticism that is mainly associated to the topic of commodity fetishism, which is indicative of the main peculiarity of this mode of production: that it aims principally at the valorization of value and not at the satisfaction of necessities), and for being exploratory and unjust (an argument that originates from the analysis of the category of surplus value, and that shows the continuity of the situation of social inequality already present in the social forms that precede capitalism # despite of being now disguised under the mantle of formal equality). I claim that these criticisms are complementary and that by them one can argue that the capitalist society is unable to propitiate a good life for its participants. Furthermore, I discuss the question of overcoming capitalism, showing that Marx conceives the communist society as an association of free individuals in which the commodity exchange is abolished and the creation of #free time. (a time that is not subordinated to subsistence) replaces the valorization of capital as the goal of production.Pinzani, AlessandroUniversidade Federal de Santa CatarinaFleck, Amaro de Oliveira2012-10-25T20:12:08Z2012-10-25T20:12:08Z2012-10-25T20:12:08Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf292143http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95063porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-01T09:48:03Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/95063Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-01T09:48:03Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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