FTM, transhomem, homem trans, trans, homem: a emergência de transmasculinidades no Brasil contemporâneo
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129050 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianópolis, 2014. |
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FTM, transhomem, homem trans, trans, homem: a emergência de transmasculinidades no Brasil contemporâneoCiências HumanasTransexualismoAspectos sociaisMasculinidadeAspectos sociaisTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianópolis, 2014.Desde 2010 é possível perceber a crescente visibilidade de transhomens no Brasil, tanto na mídia quanto no movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT). O tema central desta tese é a emergência de masculinidades produzidas por transhomens, as transmasculinidades, que vêm se constituindo como "novas" identidades sociais e políticas no contexto brasileiro, identidades essas que parecem se ancorar, por uma lado, nas definições médicas e "psi" que as patologizam, e por outro, na luta pela despatologização de suas identidades de gênero. A amostra foi composta majoritariamente por transhomens pertencentes às classes média e alta, brancos, moradores de regiões urbanas do sudeste e sul do país, com idades entre 18 e 50 anos. Foram utilizados vários métodos de investigação, com os quais busquei articular diferentes aproximações, em uma perspectiva interdisciplinar. Para tanto desenvolvi uma etnografia, na qual foram utilizadas mídias digitais, tais como e-mail e redes sociais, e a criação de um site próprio. Fez parte da etnografia a observação participante em diversos espaços onde circulavam transhomens. Foi possível observar que não há um modelo universal de transmasculinidades, elas são maleáveis e estão em constante produção. As transmasculinidades brasileiras podem ser masculinidades alternativas, mesmo estando incluídas em práticas de dominação, subordinação e marginalização. As transmasculinidades, ao produzirem uma masculinidade sem pênis, podem ser tomadas como um desestabilizador de masculinidades hegêmonicas, rejeitando a arbitrariedade do sexo e do gênero e questionando a certeza de sermos homens ou mulheres.<br>Abstract : Since 2010 is possible to realize the growing visibility of transmen in Brazil in the media and in the movement of lesbians, Gays, Bisexuals, Tranvestities and Transsexuals (GLBT). The main theme this thesis is the masculinity emergency producted by transmen, the transmasculinitiy, which is becoming the "new" social and political identities in brazilian context. These identities seems to anchor, according to one point of view, in medical definitions and "psi" which pathologize them, and according to another one, in the fight for depathologization of their genre identities. The sample was compound majority by transmen that belongs to high and middle classes, caucasian, from south and southeast urban regions, age between 18 and 50 years old. Many investigation methods were used, I tried to articulate diferent approximations in a interdisciplinary perspective. For this I developed a ethnography, which were used many digital medias like e-mail, social networks and a own website. A participant observation in many sites where transmen used to walk arround was part of the ethnography. I could notice that there is no transmasculinity universal model, they are malleable and they are in constant production. The Brazilian transmasculinity can be alternatives masculinity, even being included in domination, subordination and marginalization practices. The transmasculinity, when they produce a masculinity without a penis, can be seen like a masculinity destabilizing, rejecting a sex and genre arbitrariness and questioning the certain if we are men or woman.Grossi, Miriam PillarMiskolci, RichardUniversidade Federal de Santa CatarinaÁvila, Simone Nunes2015-02-05T20:38:28Z2015-02-05T20:38:28Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis241 p.| il.application/pdf329117https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129050porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-02-05T20:38:28Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/129050Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-02-05T20:38:28Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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