Esforço reprodutivo do coral invasor Tubastraea coccinea em Santa Catarina, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/203306 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. |
id |
UFSC_206480591263a23f0d66e8cdf9d58ba3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufsc.br:123456789/203306 |
network_acronym_str |
UFSC |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFSC |
repository_id_str |
2373 |
spelling |
Universidade Federal de Santa CatarinaCustódio, Fernanda YumiSegal, BárbaraCrivellaro, Marcelo Schuler2019-12-26T11:27:05Z2019-12-26T11:27:05Z2019-11-19https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/203306TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.Espécies invasoras representam uma grande ameaça às comunidades biológicas. Nos ambientes marinhos, a introdução de espécies com potencial invasor ocorre pela ação humana, como é o caso do coral-sol. No Brasil, o coral invasor Tubastraea coccinea apresenta limite sul de distribuição como invasor no estado de Santa Catarina. Fatores determinantes para o sucesso da invasão incluem a pressão de propágulos - número de indivíduos liberados, em um ou mais eventos de introdução, em uma região em que não são nativos - e a reprodução, onde o esforço reprodutivo é um fator chave. O esforço reprodutivo trata-se da energia alocada para a reprodução e é estimado a partir da fecundidade em corais. Compreender os aspectos reprodutivos do coral-sol é fundamental para a determinação dos períodos mais adequados para ações de controle da espécie no ambiente invadido. O objetivo deste trabalho foi investigar o esforço reprodutivo a fim de se verificar os períodos de pico reprodutivo bem como verificar a relação entre produção de propágulos e volume do pólipo. Pólipos centrais de colônias de T. coccinea coletadas em 2018 e 2019 foram dissecados para a contagem de propágulos reprodutivos. No total, 126 pólipos foram analisados e propágulos reprodutivos foram observados ao longo de todo o ano com picos em setembro e novembro e a liberação de propágulos parece ocorrer entre janeiro e fevereiro. O número médio de propágulos por pólipo foi de 153,84 (±165,63) e uma forte correlação positiva entre número de propágulos e volume do pólipo foi verificada pela correlação de Spearman (r = 0,77, valor de p < 0,001). O manejo das colônias de T. coccinea deve ser feito de janeiro a fevereiro e de julho a agosto, períodos que antecedem os meses de pico reprodutivo. A partir de estudos como este sobre a biologia reprodutiva da espécie invasora, é possível adotar medidas mais eficientes de manejo a fim de se proteger a comunidade marinha local.Invasive species represent a great threat to biological communities. The introduction of potencially invasives species occurs mainly through human activities in marine environments, which is the case of the sun-coral. The invasive coral Tubastraea coccinea presents south limit of distribution as an invasive species in Santa Catarina state, Brazil. Propagule pressure – number of individuals released in one or more introduction events in a region where it is non-indigenous - and reproduction are crucial factors for a succesful invasion, whereas reproductive effort is a key factor. Reproductive effort refers to the energy alocated for reproduction and is estimated through fecundity in corals. To comprehend the reproductive aspects of the sun-coral is essential to determinate management and control actions of the species in the invaded location. The goal of this study was to investigate the reproductive effort to verify reproductive peaks periods as well as to verify the relation between propagule production and polyp volume. Central polyps of T. coccinea colonies collected in 2018 and 2019 were dissected for the counting of reproductive propagule. 126 polyps were analyzed in total and reproductive propagules were observed through the entire year, with peaks in September and November and the propagule release appears to happen between January and February. The mean number of propagule per polyp was 153.84 (±165.63) and a Strong positive correlation between propagule number and polyp volume was confirmed by the Spearman correlation (r = 0,77, p value < 0,001). The management of T. coccinea colonies must be done around January to February and July to August, which is the period before the months of reproductive peaks. It only is possible to adopt more efficient actions of management to protect the local marine community with the information of studies about the reproductive biology of invasive species as this one.32 f.Florianópolis, SC.ReproduçãoPropáguloFecundidadeDissecçãoBioinvasãoReproductionPropaguleFecundityDissectionBioinvasionEsforço reprodutivo do coral invasor Tubastraea coccinea em Santa Catarina, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81383https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/203306/2/license.txt11ee89cd31d893362820eab7c4d46734MD52ORIGINALTCC_Fernanda_FINAL_ALT.pdfTCC_Fernanda_FINAL_ALT.pdfTCCapplication/pdf1839611https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/203306/1/TCC_Fernanda_FINAL_ALT.pdf476e193ac62b6824a88dab937b0a8189MD51123456789/2033062019-12-26 08:27:06.0oai:repositorio.ufsc.br:123456789/203306Vm9jw6ogdGVtIGEgbGliZXJkYWRlIGRlOiBDb21wYXJ0aWxoYXIg4oCUIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciBlIHRyYW5zbWl0aXIgYSBvYnJhLiBSZW1peGFyIOKAlCBjcmlhciBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMuClNvYiBhcyBzZWd1aW50ZXMgY29uZGnDp8O1ZXM6IEF0cmlidWnDp8OjbyDigJQgVm9jw6ogZGV2ZSBjcmVkaXRhciBhIG9icmEgZGEgZm9ybWEgZXNwZWNpZmljYWRhIHBlbG8gYXV0b3Igb3UgbGljZW5jaWFudGUgKG1hcyBuw6NvIGRlIG1hbmVpcmEgcXVlIHN1Z2lyYSBxdWUgZXN0ZXMgY29uY2VkZW0gcXVhbHF1ZXIgYXZhbCBhIHZvY8OqIG91IGFvIHNldSB1c28gZGEgb2JyYSkuIFVzbyBuw6NvLWNvbWVyY2lhbCDigJQgVm9jw6ogbsOjbyBwb2RlIHVzYXIgZXN0YSBvYnJhIHBhcmEgZmlucyBjb21lcmNpYWlzLgpGaWNhbmRvIGNsYXJvIHF1ZTogUmVuw7puY2lhIOKAlCBRdWFscXVlciBkYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgYWNpbWEgcG9kZSBzZXIgcmVudW5jaWFkYSBzZSB2b2PDqiBvYnRpdmVyIHBlcm1pc3PDo28gZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMuIERvbcOtbmlvIFDDumJsaWNvIOKAlCBPbmRlIGEgb2JyYSBvdSBxdWFscXVlciBkZSBzZXVzIGVsZW1lbnRvcyBlc3RpdmVyIGVtIGRvbcOtbmlvIHDDumJsaWNvIHNvYiBvIGRpcmVpdG8gYXBsaWPDoXZlbCwgZXN0YSBjb25kacOnw6NvIG7Do28gw6ksIGRlIG1hbmVpcmEgYWxndW1hLCBhZmV0YWRhIHBlbGEgbGljZW7Dp2EuIE91dHJvcyBEaXJlaXRvcyDigJQgT3Mgc2VndWludGVzIGRpcmVpdG9zIG7Do28gc8OjbywgZGUgbWFuZWlyYSBhbGd1bWEsIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgbGljZW7Dp2E6IExpbWl0YcOnw7VlcyBlIGV4Y2XDp8O1ZXMgYW9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91IHF1YWlzcXVlciB1c29zIGxpdnJlcyBhcGxpY8OhdmVpczsgT3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGRvIGF1dG9yOyBEaXJlaXRvcyBxdWUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgcG9kZW0gdGVyIHNvYnJlIGEgb2JyYSBvdSBzb2JyZSBhIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBvYnJhLCB0YWlzIGNvbW8gZGlyZWl0b3MgZGUgaW1hZ2VtIG91IHByaXZhY2lkYWRlLiBBdmlzbyDigJQgUGFyYSBxdWFscXVlciByZXV0aWxpemHDp8OjbyBvdSBkaXN0cmlidWnDp8Ojbywgdm9jw6ogZGV2ZSBkZWl4YXIgY2xhcm8gYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgdGVybW9zIGRhIGxpY2Vuw6dhIGEgcXVlIHNlIGVuY29udHJhIHN1Ym1ldGlkYSBlc3RhIG9icmEuIEEgbWVsaG9yIG1hbmVpcmEgZGUgZmF6ZXIgaXNzbyDDqSBjb20gdW0gbGluayBwYXJhIGVzdGEgcMOhZ2luYS4KTGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyAtIGh0dHA6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLzMuMC9ici8KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-12-26T11:27:06Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Esforço reprodutivo do coral invasor Tubastraea coccinea em Santa Catarina, Brasil |
title |
Esforço reprodutivo do coral invasor Tubastraea coccinea em Santa Catarina, Brasil |
spellingShingle |
Esforço reprodutivo do coral invasor Tubastraea coccinea em Santa Catarina, Brasil Custódio, Fernanda Yumi Reprodução Propágulo Fecundidade Dissecção Bioinvasão Reproduction Propagule Fecundity Dissection Bioinvasion |
title_short |
Esforço reprodutivo do coral invasor Tubastraea coccinea em Santa Catarina, Brasil |
title_full |
Esforço reprodutivo do coral invasor Tubastraea coccinea em Santa Catarina, Brasil |
title_fullStr |
Esforço reprodutivo do coral invasor Tubastraea coccinea em Santa Catarina, Brasil |
title_full_unstemmed |
Esforço reprodutivo do coral invasor Tubastraea coccinea em Santa Catarina, Brasil |
title_sort |
Esforço reprodutivo do coral invasor Tubastraea coccinea em Santa Catarina, Brasil |
author |
Custódio, Fernanda Yumi |
author_facet |
Custódio, Fernanda Yumi |
author_role |
author |
dc.contributor.pt_BR.fl_str_mv |
Universidade Federal de Santa Catarina |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Custódio, Fernanda Yumi |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Segal, Bárbara |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Crivellaro, Marcelo Schuler |
contributor_str_mv |
Segal, Bárbara Crivellaro, Marcelo Schuler |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Reprodução Propágulo Fecundidade Dissecção Bioinvasão Reproduction Propagule Fecundity Dissection Bioinvasion |
topic |
Reprodução Propágulo Fecundidade Dissecção Bioinvasão Reproduction Propagule Fecundity Dissection Bioinvasion |
description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. |
publishDate |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-12-26T11:27:05Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-12-26T11:27:05Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-11-19 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/203306 |
url |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/203306 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
32 f. |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Florianópolis, SC. |
publisher.none.fl_str_mv |
Florianópolis, SC. |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFSC instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) instacron:UFSC |
instname_str |
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
instacron_str |
UFSC |
institution |
UFSC |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFSC |
collection |
Repositório Institucional da UFSC |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/203306/2/license.txt https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/203306/1/TCC_Fernanda_FINAL_ALT.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
11ee89cd31d893362820eab7c4d46734 476e193ac62b6824a88dab937b0a8189 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1766804947840532480 |