Subimperialismo e a política externa altiva e ativa: interpretações críticas
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227904 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia. |
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Subimperialismo e a política externa altiva e ativa: interpretações críticaspolítica externa brasileira; subimperialismo; Celso Amorim; Ruy Mauro MariniTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia.Buscamos neste trabalho discutir a política externa brasileira no período entre 2003 a 2010, chamada de política externa altiva e ativa, e se esta respondeu no período por uma política subimperialista. A partir da análise de dois dos formuladores desta, Celso Amorim (2011) e Marco Aurélio Garcia (2018; 2019), e daqueles ligados aos institutos de Estado voltado para política externa como Amado Cervo (2012), quanto de autores críticos ao período, Raúl Zibechi (2013) e Adrián Sotelo Valencia (2017), procuramos identificar esta relação entre política externa altiva e ativa e subimperialismo. Em nossa pesquisa analisamos a conjuntura política e econômica do período em que se desenvolve a política subimperialista brasileira, a saber a partir da ditadura militar de 1964, bem como os conflitos entre as classes do período, sua interrelação com a estruturação do sistema imperialista estadunidense, e como das mudanças externas e conflitos internos emergiu o subimperialismo; relacionamos o modelo de desenvolvimento que caracterizou o subimperialismo, com aquele que se estabelece a partir de 2003 e que deu origem a política externa altiva e ativa. As diferenças entre as necessidades da burguesia no período da ditadura militar e da política externa altiva e ativa, segundo nossa pesquisa, apresentaram inserções externas diferenciadas entre os períodos. A análise a que chegamos em nossa pesquisa foi que no período da ditadura militar, a necessidade rebaixamento de salários e desarticulação da organização da classe trabalhadora, assim como de integração com o capital imperialista, foram pontos essenciais para mover a acumulação de capital sem romper com o estatuto das classes, fazendo do subimperialismo a política externa que o novo modelo de acumulação necessitava diante do mercado interno cada vez mais restrito; no período dos dois primeiros governos do partido dos trabalhadores, diferentemente, o desenvolvimento capitalista brasileiro apresentou a capacidade de assimilação de crescimento absoluto de salários, lucros e de expansão da propriedade privada, fazendo com que a expansão externa da política brasileira tivesse caráter distinto daquele caracterizado pelo subimperislimo. Esses contornos distintos a que chegamos no presente trabalho nos mostrou que a política externa nos períodos tiveram diferentes fundamentos, não correspondendo a política externa altiva e ativa a uma expansão subimperialista.In this work, we seek to discuss the Brazilian foreign policy in the period between 2003 and 2010, called a haughty and active foreign policy, and whether it responded in the period by a sub-imperialist policy. Based on the analysis of two of its formulators, Celso Amorim (2011) and Marco Aurélio Garcia (2018; 2019), and those linked to State institutes focused on foreign policy such as Amado Cervo (2012), as well as authors critical of the period, Raúl Zibechi (2013) and Adrián Sotelo Valencia (2017), we seek to identify this relationship between haughty and active foreign policy and sub-imperialism. In our research we analyze the political and economic situation of the period in which the Brazilian sub-imperialist policy was developed, namely from the 1964 military dictatorship, as well as the conflicts between classes of the period, its interrelation with the structuring of the US imperialist system, and how from external changes and internal conflicts emerged sub-imperialism; we relate the development model that characterized sub-imperialism, with the one established from 2003 onwards and which gave rise to a haughty and active foreign policy. The differences between the needs of the bourgeoisie in the period of the military dictatorship and the proud and active foreign policy, according to our research, presented different external insertions between the periods. The analysis we arrived at in our research was that in the period of the military dictatorship, the need for lowering wages and disarticulation of the organization of the working class, as well as integration with imperialist capital, were essential points to move the accumulation of capital without breaking with the status of classes, making sub-imperialism the foreign policy that the new model of accumulation needed in view of the increasingly restricted internal market; in the period of the first two governments of the workers' party, differently, Brazilian capitalist development presented the capacity to assimilate absolute growth in wages, profits and expansion of private property, making the external expansion of Brazilian politics have a different character from that characterized by subimperism. These distinct contours that we arrived at in the present work showed us that foreign policy in the periods had different foundations, and the haughty and active foreign policy did not correspond to a sub-imperialist expansion.Florianópolis, SCSantos, Fábio Pádua dosUniversidade Federal de Santa CatarinaMeneghini, Matheus Anlauf2021-09-16T21:05:03Z2021-09-16T21:05:03Z2021-09-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis80 p.application/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227904info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2021-09-16T21:05:03Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/227904Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-09-16T21:05:03Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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