Tolerância de fungos ectomicorrízicos e plantas Associadas a níveis tóxicos de metais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Targhetta, Bianca Lucchesi
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132871
Resumo: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
id UFSC_215358b622edc20382ae467a946ed8a0
oai_identifier_str oai:repositorio.ufsc.br:123456789/132871
network_acronym_str UFSC
network_name_str Repositório Institucional da UFSC
repository_id_str 2373
spelling Universidade Federal de Santa CatarinaTarghetta, Bianca LucchesiOliveira, Vetúria Lopes deRossi, Márcio José2015-05-15T18:31:31Z2015-05-15T18:31:31Z2008-06-30https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132871TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.As ectomicorrizas são associações entre raízes de plantas e fungos, que surgiram há milhões de anos. Elas são um importante fator para a sobrevivência e crescimento das plantas, pois aumenta o aporte nutricional para o hospedeiro e protege contra patógenos. Os fungos ectomicorrízicos são capazes de quelar íons de metais tóxicos, retirando-os do solo e diminuindo os danos ao hospedeiro. Quatro isolados de fungos ectomicorrízicos de Eucalyptus dunnii foram selecionados para a realização desse trabalho: Scleroderma sp. (UFSC-Sc68), Pisolithus microcarpus (UFSC-Pt116), Chondrogaster angustisporus (UFSCCh163) e Pisolithus microcarpus (UFSC-Pt188). Os isolados foram testados quanto à sua tolerância ao alumínio (Al), cádmio (Cd), cromo (Cr) e manganês (Mn), adicionados individualmente ao meio de cultura MNM em sua forma sólida e líquida. Mudas de E. dunnii foram testadas quanto à sua tolerância a esses mesmos metais, em dois diferentes experimentos: em ausência dos fungos e em associados a eles. Ambos os experimentos foram conduzidos sob condições de casa de vegetação. Os metais mais tóxicos, tanto para os isolados quanto para as plantas, foram o Cd e o Cr,. No experimento em meio sólido nenhum isolado foi capaz de crescer nas duas doses mais altas de Cd e Cr (1000 e 10000 mg.L-1). O crescimento foi mais expressivo em todas as doses dos tratamentos com Al e Mn. No experimento em meio líquido, o Cd e o Cr inibiram o crescimento dos isolados já na dose de 1 mg.L-1. Em ambos os experimentos, os isolados UFSC-Pt116 e -Ch163 foram aqueles que apresentaram maior crescimento nas doses testadas. Também foi observada a produção de pigmentos pelos isolados UFSC-Sc68, -Pt116 e -Pt188. No experimento com plantas não inoculadas, o metal mais tóxico foi o Cr. Nenhuma planta foi capaz de crescer nas duas doses mais altas desse metal (1000 e 10000 mg.kg-1). Para os outros metais, a matéria seca diminuiu com o aumento da dose. Para o tratamento com plantas inoculadas, o Cd foi o metal mais tóxico, que reduziu de maneira significativa a sobrevivência e o crescimento das plantas. Os isolados UFSC-Pt188 e -Ch163 foram os mais eficientes na proteção contra os metais, melhorando a sobrevivência e a produção de matéria seca das plantas. O isolado UFSC-Ch163 foi o mais eficiente na tolerância aos metais, in vitro e também em associação com plantas de E. dunnii, indicando bom potencial para utilização em solos contaminados. Para os isolados UFSC-Pt116 e –Pt188 a tolerância in vitro pode ser parcialmente explicada pela produção de pigmentos, que tem importante papel na imobilização de íons. Para o isolado UFSC-Ch163, não foi detectada a produção de pigmentos, indicando que outro mecanismo, de origem intracelular, pode estar envolvido.Ectomycorrhizas are associations between plant roots and fungi, which have arisen millions of years ago. They are an important factor for plant survival and growth since they increase nutrient uptake and protect plants against pathogens. Ectomycorrhizal fungi are able to chelate toxic metals ions, removing them from the soil and reducing damages to the host. Four isolates of ectomycorrhizal fungi from Eucalyptus dunnii were selected for use in this study: Scleroderma sp. (UFSC-Sc68), Pisolithus microcarpus (UFSC-Pt116), Chondrogaster angustisporus (UFSC-Ch163) and Pisolithus microcarpus (UFSC-Pt188). The isolates were evaluated for their resistance to aluminium (Al), cadmium (Cd), chromium (Cr) and manganese (Mn), both on solid and liquid MNM medium. Seedlings of E. dunnii were evaluated in terms of their response to the same metals, in two different experiments: in absence of the fungi, and when associated to them. Both experiments were conducted under greenhouse conditions. The most toxic metals, both for fungal isolates and plants, were Cd and Cr. In the experiment with solid medium no isolate was able to grow in the two highest concentrations of Cd and Cr (1000 and 10000 mg.L-1). Growth was more significant in all concentrations of Al and Mn. In the experiment with liquid MNM, Cd and Cr inhibited the growth of isolates when added at 1 mg.L-1. In both experiments, isolates UFSC-Pt116 and – Ch163 were those presenting more intensive growth in the concentrations tested. Also it was observed the production of pigments by the isolates UFSC-Sc68, -Pt116 and -Pt188. In the experiment with non-inoculated seedlings, Cr was the most toxic metal. No seedling grew when submitted to the highest concentrations of this metal (1000 and 10000 mg.kg-1). For the other metals seedlings dry matter decreased as the concentration increased. In the experiment with inoculated seedlings, Cd was the most toxic metal, having significantly decreased survival and growth of plants. The isolates UFSC-Pt188 and –Ch163 were the most efficient in protecting against metals, improving the survival and the production of dry matter by the plants. The isolate UFSC-Ch163 was the most efficient in terms of tolerance in vitro as well as in association with E. dunnii seedlings, indicating a good potential for utilization in contaminated soil. Although for isolates UFSC-Pt116 and –Pt188 the in vitro tolerance to metals could be partially explained by the production of pigments, which have an important role in ion immobilization, for isolate UFSC-Ch163, pigments were not detected, indicating that another mechanism, of intracellular origin, could be involved50Florianópolis, SC.ectomicorrizas,metais pesadosPisolithus microcarpusChondrogaster angustisporustolerânciaTolerância de fungos ectomicorrízicos e plantas Associadas a níveis tóxicos de metaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL20081-BiancaLTarghetta.pdf20081-BiancaLTarghetta.pdfapplication/pdf816087https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/132871/1/20081-BiancaLTarghetta.pdfef9dfdd7e7d89e3516bc16dc5af84c8fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81383https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/132871/2/license.txt11ee89cd31d893362820eab7c4d46734MD52123456789/1328712015-05-15 15:31:31.426oai:repositorio.ufsc.br:123456789/132871Vm9jw6ogdGVtIGEgbGliZXJkYWRlIGRlOiBDb21wYXJ0aWxoYXIg4oCUIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciBlIHRyYW5zbWl0aXIgYSBvYnJhLiBSZW1peGFyIOKAlCBjcmlhciBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMuClNvYiBhcyBzZWd1aW50ZXMgY29uZGnDp8O1ZXM6IEF0cmlidWnDp8OjbyDigJQgVm9jw6ogZGV2ZSBjcmVkaXRhciBhIG9icmEgZGEgZm9ybWEgZXNwZWNpZmljYWRhIHBlbG8gYXV0b3Igb3UgbGljZW5jaWFudGUgKG1hcyBuw6NvIGRlIG1hbmVpcmEgcXVlIHN1Z2lyYSBxdWUgZXN0ZXMgY29uY2VkZW0gcXVhbHF1ZXIgYXZhbCBhIHZvY8OqIG91IGFvIHNldSB1c28gZGEgb2JyYSkuIFVzbyBuw6NvLWNvbWVyY2lhbCDigJQgVm9jw6ogbsOjbyBwb2RlIHVzYXIgZXN0YSBvYnJhIHBhcmEgZmlucyBjb21lcmNpYWlzLgpGaWNhbmRvIGNsYXJvIHF1ZTogUmVuw7puY2lhIOKAlCBRdWFscXVlciBkYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgYWNpbWEgcG9kZSBzZXIgcmVudW5jaWFkYSBzZSB2b2PDqiBvYnRpdmVyIHBlcm1pc3PDo28gZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMuIERvbcOtbmlvIFDDumJsaWNvIOKAlCBPbmRlIGEgb2JyYSBvdSBxdWFscXVlciBkZSBzZXVzIGVsZW1lbnRvcyBlc3RpdmVyIGVtIGRvbcOtbmlvIHDDumJsaWNvIHNvYiBvIGRpcmVpdG8gYXBsaWPDoXZlbCwgZXN0YSBjb25kacOnw6NvIG7Do28gw6ksIGRlIG1hbmVpcmEgYWxndW1hLCBhZmV0YWRhIHBlbGEgbGljZW7Dp2EuIE91dHJvcyBEaXJlaXRvcyDigJQgT3Mgc2VndWludGVzIGRpcmVpdG9zIG7Do28gc8OjbywgZGUgbWFuZWlyYSBhbGd1bWEsIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgbGljZW7Dp2E6IExpbWl0YcOnw7VlcyBlIGV4Y2XDp8O1ZXMgYW9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91IHF1YWlzcXVlciB1c29zIGxpdnJlcyBhcGxpY8OhdmVpczsgT3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGRvIGF1dG9yOyBEaXJlaXRvcyBxdWUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgcG9kZW0gdGVyIHNvYnJlIGEgb2JyYSBvdSBzb2JyZSBhIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBvYnJhLCB0YWlzIGNvbW8gZGlyZWl0b3MgZGUgaW1hZ2VtIG91IHByaXZhY2lkYWRlLiBBdmlzbyDigJQgUGFyYSBxdWFscXVlciByZXV0aWxpemHDp8OjbyBvdSBkaXN0cmlidWnDp8Ojbywgdm9jw6ogZGV2ZSBkZWl4YXIgY2xhcm8gYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgdGVybW9zIGRhIGxpY2Vuw6dhIGEgcXVlIHNlIGVuY29udHJhIHN1Ym1ldGlkYSBlc3RhIG9icmEuIEEgbWVsaG9yIG1hbmVpcmEgZGUgZmF6ZXIgaXNzbyDDqSBjb20gdW0gbGluayBwYXJhIGVzdGEgcMOhZ2luYS4KTGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyAtIGh0dHA6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLzMuMC9ici8KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-05-15T18:31:31Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Tolerância de fungos ectomicorrízicos e plantas Associadas a níveis tóxicos de metais
title Tolerância de fungos ectomicorrízicos e plantas Associadas a níveis tóxicos de metais
spellingShingle Tolerância de fungos ectomicorrízicos e plantas Associadas a níveis tóxicos de metais
Targhetta, Bianca Lucchesi
ectomicorrizas,
metais pesados
Pisolithus microcarpus
Chondrogaster angustisporus
tolerância
title_short Tolerância de fungos ectomicorrízicos e plantas Associadas a níveis tóxicos de metais
title_full Tolerância de fungos ectomicorrízicos e plantas Associadas a níveis tóxicos de metais
title_fullStr Tolerância de fungos ectomicorrízicos e plantas Associadas a níveis tóxicos de metais
title_full_unstemmed Tolerância de fungos ectomicorrízicos e plantas Associadas a níveis tóxicos de metais
title_sort Tolerância de fungos ectomicorrízicos e plantas Associadas a níveis tóxicos de metais
author Targhetta, Bianca Lucchesi
author_facet Targhetta, Bianca Lucchesi
author_role author
dc.contributor.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.author.fl_str_mv Targhetta, Bianca Lucchesi
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Oliveira, Vetúria Lopes de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Rossi, Márcio José
contributor_str_mv Oliveira, Vetúria Lopes de
Rossi, Márcio José
dc.subject.por.fl_str_mv ectomicorrizas,
metais pesados
Pisolithus microcarpus
Chondrogaster angustisporus
tolerância
topic ectomicorrizas,
metais pesados
Pisolithus microcarpus
Chondrogaster angustisporus
tolerância
description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008-06-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-05-15T18:31:31Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-05-15T18:31:31Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132871
url https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132871
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 50
dc.publisher.none.fl_str_mv Florianópolis, SC.
publisher.none.fl_str_mv Florianópolis, SC.
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFSC
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Repositório Institucional da UFSC
collection Repositório Institucional da UFSC
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/132871/1/20081-BiancaLTarghetta.pdf
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/132871/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv ef9dfdd7e7d89e3516bc16dc5af84c8f
11ee89cd31d893362820eab7c4d46734
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1766805246220173312