Sobre dois lobisomens brasileiros: monstruosidade e exclusão em Trabalhar Cansa (2011) e As Boas Maneiras (2017)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueiredo, Carolina Severo
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238096
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Comunicação e Expressão.Curso de Licenciatura e Bacharelado em Língua Portuguesa e Literaturas em Língua Portuguesa
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spelling Sobre dois lobisomens brasileiros: monstruosidade e exclusão em Trabalhar Cansa (2011) e As Boas Maneiras (2017)MonstruosidadesCultura e literatura brasileiraCinema brasileiroLiteratura de tradição oralTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Comunicação e Expressão.Curso de Licenciatura e Bacharelado em Língua Portuguesa e Literaturas em Língua PortuguesaEste trabalho tem como objetivo analisar os filmes Trabalhar Cansa (2011) e As Boas Maneiras (2017), dos cineastas brasileiros Juliana Rojas e Marco Dutra, à luz das teorias sobre Monstruosidades (CARROLL, 1999; COHEN, 2000; GIL, 2000), focada principalmente no lobisomem como símbolo da repulsa aos valores cristãos e de civilidade. Dos relatos orais ao cinema brasileiro contemporâneo, passando pela literatura em língua portuguesa, a figura do lobisomem se modifica de acordo com a sociedade em que o imagina. Nos relatos rurais brasileiros, o lobisomem é representado por um homem não batizado, fruto de uma relação incestuosa ou proibida, e pode simbolizar o amálgama do desvio das crenças de um ideal masculino, racional, religioso e civilizado (FINA, 2016; GOMES, 2008). Segundo esta hipótese sobre os dois filmes, os dois lobisomens diametralmente diferentes — o primeiro, um cadáver, e o segundo, uma criança — podem ser a representação de duas forças de vetores opostos na relação entre nós e os monstros: a repulsa, tendo como consequência a exclusão social, e a atração que sentimos por essas criaturas, uma vez que talvez desejemos, ainda que inconscientemente, a propensão a mudar que as metamorfoses monstruosas podem oferecer.Florianópolis, SCde Moraes, Ricardo GaiottoUniversidade Federal de Santa CatarinaFigueiredo, Carolina Severo2022-08-09T20:10:43Z2022-08-09T20:10:43Z2022-07-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis48application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238096info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2022-08-09T20:10:43Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/238096Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-08-09T20:10:43Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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