Utilização de Células-Tronco de Polpa de Dentes Permanentes Humanos (DPSCs) na Regeneração de Defeitos Ósseos Mandibulares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Stuepp, Rúbia Teodoro
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/127090
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Odontologia.
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spelling Utilização de Células-Tronco de Polpa de Dentes Permanentes Humanos (DPSCs) na Regeneração de Defeitos Ósseos MandibularesRegeneração ósseapolpa dentáriacélulas-troncoTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Odontologia.Desde que se descobriu o potencial das células-tronco (CT) adultas em formar diferentes tecidos, estas têm sido exploradas em busca de alternativas terapêuticas para diversas desordens clínicas, dentre elas a recuperação de tecido ósseo. No âmbito da Odontologia, uma fonte promissora destas células é a polpa de dentes permanentes humano, que são facilmente coletadas, possuem capacidade de diferenciação celular para osteoblastos e produção de tecido mineralizado. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o potencial de células-tronco da polpa de dentes permanentes humanos na regeneração de defeitos ósseos mandibulares em ratos. Para isso, a polpa de terceiros molares hígidos extraídos foi coletada e cultivada para CT, confirmada por citometria de fluxo para marcadores CD105, CD90 e CD73; diferenciação para fenótipos mesenquimais, adipocíticos, condrocíticos e osteocíticos; aderência ao plástico e morfologia fibroblastóide. Foram utilizados 20 ratos Wistar, machos, de aproximadamente 250 gramas que, sob anestesia geral, foram submetidos à confecção de um defeito ósseo no lado direito e esquerdo da mandíbula, à altura da raiz disto-vestibular do primeiro molar inferior. Nos animais submetidos à análise de microscopia eletrônica de varredura (MEV), o defeito foi de aproximadamente 1mm de diâmetro/profundidade, enquanto que nos animais submetidos à análise histológica descritiva e medição de área óssea neoformada o defeito realizado teve 1mm de altura/ profundidade e 3mm de comprimento. Para isso, utilizou-se uma broca esférica número 1 em baixa rotação, sob irrigação de soro fisiológico. No lado direito aplicou-se células-tronco da polpa de dente permanente humano (Tto), enquanto que no lado esquerdo nenhum material foi aplicado (ST). Foi realizada a sutura com fio catgut 4-0. Os tempos (T) de observação foram de 7, 14 e 28 dias pósoperatórios. Dois animais foram eutanasiados logo após a cirurgia, sem haver tratamento, sendo considerados o tempo zero (T0) da análise. Três animais de cada grupo foram destinados para a análise histológica descritiva e de medição; e três animais de cada grupo foram utilizados para a análise descritiva de MEV. Tanto nas imagens de MEV como as histológicas de rotina foram realizadas a análise descritiva. Já para as medições de área foi utilizada uma grade de contagem e os dados obtidos foram submetidos à análise de porcentagem e teste T. Em MEV pode-se verificar em T0 ausência de reparo; T7 com início do reparo ósseo em Tto e ST, sendo a regeneração predominante no fundo da cavidade, as bordas externas do defeito permaneceram nítidas; T14 com regeneração em curso em Tto e ST, havendo diminuição da profundidade da cavidade; T28 em regeneração avançada em Tto e ST, não havendo mais profundidade na cavidade e ocorrendo fusão dos seus bordos com o tecido ósseo neoformado, de aspecto esponjoso; em algumas regiões houve presença de reabsorções características do processo de regeneração óssea. Na análise histológica descritiva verificou-se ausência de reparo em T0; T7 com início de reparo ósseo, mais avançado em ST; T14 com regeneração óssea em curso em Tto e ST; T28 com avançada regeneração óssea, aparentando não haver diferença entre Tto e ST. A medição da área de neoformação óssea revelou em 7 dias amostras do ST com formação óssea mais acentuada comparada ao Tto, porém sem diferença estatística significativa (p=0,13), o mesmo ocorrendo para 14 dias (p=0,91). Em 28 dias, a neoformação óssea apresentou-se intensa tanto ST quanto no Tto, sem haver também diferença estatística significativa (p=0,48). Nos grupos houve diferença estatística significativa apenas para o Tto entre 7 e 28 dias. (p=0,01). Desta forma, pode-se conclui que, apesar de não haver diferença estatística significativa entre Tto e ST nos tempos experimentais analisados, a utilização de DPSCs demonstrou avançada neoformação óssea a longo prazo (de 7 para 28 dias). Contudo, tal resultado merece ser melhor investigado, bem como a qualidade do tecido ósseo neoformado e as células presentes neste processo nos grupos analisados.Biz, Michelle TillmannSiqueira, Filipe ModoloUniversidade Federal de Santa CatarinaStuepp, Rúbia Teodoro2014-12-02T17:11:32Z2014-12-02T17:11:32Z2014-12-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis40 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/127090porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-12-02T17:11:32Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/127090Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-12-02T17:11:32Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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