Efeito da piramidação dos locos de resistência Rpv1 e Rpv3.1 no progresso do míldio da videira a campo.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/202957 |
Resumo: | TCC (graduação)- Universidade Federal de Santa Catarina. Campus Curitibanos. Agronomia. |
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Efeito da piramidação dos locos de resistência Rpv1 e Rpv3.1 no progresso do míldio da videira a campo.Melhoramento de plantas.Piramidação de genes.Resistência a doenças.Vitis spp.TCC (graduação)- Universidade Federal de Santa Catarina. Campus Curitibanos. Agronomia.A videira pertence ao gênero Vitis e está naturalmente distribuída entre os continentes asiático, americano e europeu. A produção mundial de vinhos finos é baseada nas cultivares de origem europeia (Vitis vinifera). Estas cultivares também são cultivadas no Planalto Catarinense e estão sujeitas a uma série de doenças, sendo a mais danosa o míldio (Plasmopara viticola). Para o controle da doença são necessárias aplicações massivas de fungicidas, que causam riscos ao ambiente e à saúde humana, além de proporcionar aumentos nos custos de produção. O desenvolvimento de cultivares resistentes é a forma mais sustentável para o manejo de doenças. O presente estudo objetivou avaliar o efeito dos locos de resistência Rpv1 e Rpv3.1, isolados e combinados, no progresso do míldio da videira em condições de campo. O estudo foi realizado em um vinhedo experimental localizado na Área Experimental Sede da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no município de Curitibanos, no Planalto Central de Santa Catarina. Os genótipos utilizados no presente experimento foram selecionados da população ‘UFSC-2012-1’, que segrega para os locos de resistência Rpv1 e Rpv3.1. Os genótipos foram divididos em quatro classes genotípicas (tratamentos): A) nenhum loco de resistência; B) apenas Rpv1; C) apenas Rpv3.1 e D) Rpv1+Rpv3.1. O experimento foi implantado em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com cinco repetições. Cada unidade experimental foi composta de uma planta. Os genótipos foram enxertados sobre porta-enxerto ‘Paulsen 1103' e conduzidas em espaldeira, com espaçamento de 2,5 m entre fileiras e 1,0 m entre plantas. Os dados meteorológicos foram obtidos da estação meteorológica localizada na Área Experimental Agropecuária do Campus de Curitibanos. A fenologia foi acompanhada desde a poda até o momento da colheita utilizando a escala fenológica descrita por Eichorn e Lorenz. Para monitorar a intensidade da doença foi utilizado o descritor OIV-452. Os seguintes parâmetros epidemiológicos foram determinados: 1) Início do Aparecimento dos Sintomas (IAS); 2) Severidade máxima (Smax) da doença, 3) Tempo em dias para atingir a severidade máxima (TASM) e 4) Área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Os resultados obtidos para as variáveis analisadas foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (α = 0,05). Os primeiros sintomas da doença nos ciclos avaliados foram observados em genótipos sem nenhum loco resistência (suscetíveis) nas datas 17/11/2014, 30/10/2015 e 14/11/2016, respectivamente. Houve um retardo significativo no IAS e aumento do TASM, bem como, valores menores de Smax e AACPD nos três ciclos de avaliados nos genótipos contendo Rpv1+Rpv3 piramidados. Os genótipos que possuem apenas um loco de resistência (Rpv3.1 ou Rpv1) apresentam valores intermediários para todas as cariáveis estudadas. Nestes genótipos foi observada esporulação baixa e irregular, contrastando com os genótipos suscetíveis. Observou-se ainda que o período em que os genótipos alcançam a Smax está relacionado com o estádio fenológico de frutificação e compactação dos cachos. Levando em consideração todas as variáveis epidemiológicas, ficou evidente que a piramidação dos locos de resistência Rpv1+Rpv3 foi eficaz no controle do míldio, enquanto que quando isolado a resistência é apenas parcial. Estas informações são relevantes para programas de melhoramento de videira no Brasil, subsidiando a definição de estratégias de cruzamento e piramidação de locos de resistência para o desenvolvimento de cultivares com resistência completa e durável ao patógeno ao longo dos anos.The vine belongs to the genus Vitis and is distributed among the Asian, American and European continents. The worldwide production of fine wines is based on cultivars of the European Vitis vinifera species. These cultivars are also cultivated in the central plateau of Santa Catarina and are subject to a number of diseases, the most harmful being downy mildew (Plasmopara viticola). Massive fungicide applications are required to control this disease, which cause risks to the environment and human health and increase the production costs. The development of resistant cultivars is the most sustainable strategy for disease management. The present study aimed to evaluate the resistance conferred by Rpv1 and Rpv3.1 loci, isolated and pyramided, on the progress of downy mildew under natural infection in field conditions. The study was conducted at an experimental vineyard located at the Experimental Area of the Federal University of Santa Catarina (UFSC), in Curitibanos, Santa Catarina State. The genotypes used in the present experiment were selected from the population 'UFSC-2012-1', that segregates for the resistance loci Rpv1 and Rpv3.1. Genotypes were divided into four genotypic classes (treatments): A) without any locus of resistance (susceptible control); B) Rpv1; C) Rpv3.1 and D) Rpv1 + Rpv3.1 pyramided. The experiment was carried out in a completely randomized design with five replications. Each experimental unit was composed of one single plant. The genotypes were grafted on ‘Paulsen 1103’ rootstock and trained in trellis, with spacing of 2.5 m between rows and 1.0 m between plants. Phenology was monitored from pruning to harvest using the phenological scale described by Eichorn and Lorenz. The disease intensity was quantified using the descriptor OIV-452. The following epidemiological parameters were determined: 1) begin of first symptoms (FS); 2) maximum severity (Smax), 3) time in days to reach maximum severity (TMS), 4) area below the disease progress curve (ABDPC). The results obtained for all variables analyzed were submitted to analysis of variance (ANOVA) and the means compared by Scott-Knott test (α = 0.05). The FS of the disease were observed on the susceptible genotypes on the dates 17/11/2014, 30/10/2015 and 14/11/2016, respectively. A significant delay in FS and increasing of the TMS and a lower Smax and ABDPC was observed on the genotypes containing Rpv1 + Rpv3 pyrimided, in the three evaluation cycles. The genotypes containing only one of the resistance loci (Rpv3.1 or Rpv1) have intermediate values for all variables analyzed. Although these genotypes have shown sporulation of the pathogen, it was low and irregular. The phenological stage of fruiting and cluster compaction is the period that the genotypes reach the Smax, independing the the resistance loci they possess. Taking in consideration all epidemiological variables it was confirmed that the pyramidation of resistance loci Rpv1 + Rpv3.1 was efficient in controlling the disease progression. This information is relevant to grapevine breeding programs in Brazil, supporting the definition of strategies for grapevine breeding, aiming the development of cultivars that possesses durable pathogen resistance over the years.Curitibanos, SCWelter, Leocir JoséUniversidade Federal de Santa CatarinaAssumpção, Wilson Taybar2019-12-13T20:43:02Z2019-12-13T20:43:02Z2019-11-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis44 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/202957info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2019-12-13T20:43:03Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/202957Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-12-13T20:43:03Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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