Hábitos de lazer e índice de capacidade para o trabalho em funcionários de uma empresa de produção de energia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rabacow, Fabiana Maluf
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91693
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física
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spelling Hábitos de lazer e índice de capacidade para o trabalho em funcionários de uma empresa de produção de energiaEducação físicaTrabalhadoresLazerQualidade de vidaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação FísicaAs mudanças que vêm ocorrendo em função da globalização criam novas ambiências de trabalho que demandam cada vez mais qualificações. Com isso, as exigências muitas vezes sobrecarregam de diferentes formas os trabalhadores que, pressupõe-se, possuem diferentes relações entre o trabalho e o lazer. Este estudo justifica-se pela abrangência social e econômica do tema e também pela carência de informações que associem os hábitos de lazer com a capacidade para o trabalho. O objetivo geral da pesquisa foi analisar a relação existente entre os hábitos de lazer e o índice de capacidade para o trabalho (ICT) em funcionários de uma empresa de produção de energia. O estudo realizado foi transversal. A população desta pesquisa abrangeu 900 trabalhadores. O planejamento amostral considerou a estimativa de prevalência de 40% de inatividade física no lazer, erro de 5% e efeito de design de 1,5, resultando no tamanho da amostra em 393. Com o acréscimo proporcional de 10% para compensar eventuais perdas, 432 foi o número necessário para o inquérito. A amostra resultante que participou do estudo foi de 371 trabalhadores. Para obtenção dos dados, foi utilizado um questionário auto-administrado composto das seguintes seções: características individuais, hábitos de lazer, atividade física de lazer e medida do ICT - por meio de um questionário elaborado pelo Instituto de Saúde Ocupacional da Finlândia. Os dados foram tabulados no programa Epidata 3.1 e analisados por meio dos programas Excel 2003, MINITAB 15 e SPSS 14.0. Foi realizada a estatística descritiva e, para a associação entre as variáveis sócio-demográficas, percepção de bemestar, hábitos de lazer e capacidade para o trabalho, foi utilizado o teste qui-quadrado (c 2). A regressão logística binária foi realizada para aprofundar as possíveis associações existentes entre a capacidade para o trabalho (variável dependente), com a percepção de bem-estar e os hábitos de lazer (variáveis independentes), considerando-se intervalo de confiança de 95%. A média de idade dos sujeitos da amostra foi de 39,4 anos, sendo a maioria do sexo masculino, casada e com alto nível de escolaridade. A percepção de bemestar foi relatada pela maioria dos sujeitos como positiva tanto no trabalho, como no lar e no lazer. Quanto a preferências de atividades de lazer, boa parte dos trabalhadores relatou participar de menos atividades físicas do que gostariam e passar mais tempo no lar do que gostariam. A maior parte da amostra foi classificada como suficientemente ativa no lazer, sendo esta proporção maior no sexo masculino. Apenas 6,5% dos sujeitos foram classificados como ICT moderado/baixo. As variáveis significativamente associadas ao ICT, quando ajustadas pelas demais variáveis independentes, foram: sexo, escolaridade e percepção de bem-estar no lar. Apesar de o ICT não ter sido associado aos hábitos de lazer, ser suficientemente ativo no lazer foi significativamente associado a componentes internos do ICT, como exigências físicas e recursos mentais para o trabalho, o que instiga novas investigações. São necessários mais estudos que busquem aprofundar esta relação, principalmente, com amostras maiores e mais heterogenias quanto ao ICT. The changes that are taking place as a result of globalization have created new working environments which demand ever more qualifications. As a result, very often these obligations overload workers in a variety of ways. It is assumed that these workers will have a diverse range of work-leisure relationships. The impetus for this study is the wideranging social and economic relevance of the subject and the scarcity of information on the association between leisure habits and ability for work. The overall objective of this research was to analyze the relationship between leisure habits and the Work Ability Index (WAI) of the employees of an energy company. This was a cross-sectional study. The study population comprised 900 workers. Sampling assumed an estimated prevalence of physical inactivity during leisure time of 40%, an error of 5%, and design effect of 1.5, resulting sample size of 393. Including an extra 10%, added proportionally, to compensate for possible losses, the indicated that 432 individuals were required for the survey. The actual sample that took part in the survey comprised 371 workers. Data were collected using a self-administered questionnaire made up of the following sections: individual characteristics, leisure habits, leisure-time physical activity and WAI score # calculated using a questionnaire that was developed by the Finnish Institute of Occupational Health. Data were tabulated using Epidata 3.1 software and analyzed using the programs Excel 2003, MINITAB 15 and SPSS 14.0. Descriptive statistics were used and the chi-square (c 2) test was used to test for associations between sociodemographic variables, perception of wellbeing, leisure habits and work ability. Binary logistic regression was used to provide more detail on possible associations between work ability (dependent variable) and perception of wellbeing and leisure habits (independent variables) to a 95% confidence interval. The mean age of the sample was 39.4 years, the majority were male, married and with a high educational level. The majority of subjects described their perception of wellbeing as positive, both at work and at home and while at leisure. In leisure time, most of the workers reported participating in physical activity less than they wish and spend more time at home than they would like. The greater part of the sample was classified as sufficiently active during leisure time, and this was true of a higher proportion of the men. Just 6.5% of the subjects were classified as having moderate/low WAI. The variables significantly associated with WAI, when adjusted for the other independent variables, were sex, educational level and perception of wellbeing at home. Although the ICT has not been associated with the leisure habits, been sufficiently active in leisure was significantly associated with internal components of ICT, as demands physical and mental resources for the work, which demands new researches. Further studies are needed in order to deepen our understanding of this relationship; in particular studies of samples that are more heterogeneous in terms of WAI.Florianópolis, SCNahas, Markus ViniciusUniversidade Federal de Santa CatarinaRabacow, Fabiana Maluf2012-10-24T01:35:02Z2012-10-24T01:35:02Z20082008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis166 f.| grafs., tabs.application/pdf250015http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91693porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-04-30T13:48:09Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/91693Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-04-30T13:48:09Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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