Interação entre milho (Zea mays), a bactéria Azospirillum brasilense e o fungo fitopatogênico Colletotrichum graminicola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbieri, Marla Karyne Felippi
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198316
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2018.
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spelling Interação entre milho (Zea mays), a bactéria Azospirillum brasilense e o fungo fitopatogênico Colletotrichum graminicolaRecursos genéticos vegetaisMilhoBactériasFungos fitopatogênicosDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2018.Bactérias promotoras de crescimento vegetal (BPCV) são capazes de trazer inúmeros benefícios às plantas, uma vez que estas promovem o crescimento e desenvolvimento vegetal, auxiliam diretamente na fixação biológica de nitrogênio e solubilização de fosfatos, e também podem ser capazes de produzir fitormônios. Além disso, as BPCV também podem reduzir o uso de agroquímicos na agricultura, controlando biologicamente alguns patógenos agressivos às diversas culturas agronômicas por competição de espaço e nutrientes ou pela indução de resistência sistêmica no hospedeiro. Azospirillum brasilense é uma BPCV capaz de se associar com gramíneas de alto valor econômico, como o milho. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de colonização de A. brasilense estirpe FP2 com plantas de milho, cultivar 20A55, bem como seu potencial benéfico no crescimento da cultura e na capacidade biocontroladora sobre o fungo Colleotrichum graminicola, causador da doença antracnose. O experimento foi conduzido em casa de vegetação utilizando solo não estéril, em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro grupos, quatro repetições. Os grupos foram constituídos da seguinte forma: um grupo controle, um grupo contendo apenas o fungo fitopatogênico, um terceito grupo inoculado com o fungo e tratado com a bactéria diazotrótica, e por fim, o último grupo apenas tratado com a bactéria dizaotrófica. As plântulas de milho foram inoculadas com o fungo fitopatogênico aos 7, 14 e 21 dias após o tratamento (DAT) com A. brasilense. Decorridos 4 dias após a inoculação do fungo, as plantas foram coletas e analisadas. A quantificação de DNA de A. brasilense por qPCR, utilizando iniciadores AzoR2.1 não apresentou resultado positivo para presença de A. brasilense estirpe FP2, logo resultados positivos quanto a ação da bacteria, não foram observados em nenhuma das variáveis de crescimento analisadas, tão pouco a ação biocontrolada pode ser detectada.Abstract : Plant growth promoting bacteria (PGPB) are capable of bringing innumerable benefits to plants, such as: promoting plant growth and development, biological nitrogen fixation and phosphate solubilization. To the environment, the PGPB also shown to be benefic, reducing the use of agrochemicals in agriculture due to the biological control against aggressive pathogens that causes economically damages to diverses agronomic crops. The benefic bacteria can be capable to compete for space and nutrients, preventing the pathogen colonization in roots or they can induce the host resistance in plants. PGPB Azospirillum brasilense is able to associate with important cereal, such as maize. The objective of this work was to evaluate the A. brasilense strain FP2 capacity of colonization on maize plants, cultivar 20A55, and its potential benefits in the crop growth and also the potential biocontrol capacity was evaluated for the fungus Colleotrichum graminicola. The experiment was conducted in a greenhouse using non-sterile soil in a completely randomized design with four replicates. The groups were constituted as follows: a control group, a group containing only the phytopathogenic fungus, a third group inoculated with the fungus and treated with the diazotrophic bacteria, and finally, the last group only treated with the bacteria. Maize seedlings were inoculated with C. graminicola at 7, 14 and 21 days after treatment (DAT) with A. brasilense. After 4 days of inoculation, the plants were collected and analyzed. The results of bacterial DNA quantification by qPCR did not present significant amplifications for A. brasilense, so positive results regarding the action of the bacterium were not observed in any of the growth variables analyzed, or in the biocontrol activity.Arisi, Ana Carolina MaisonnaveUniversidade Federal de Santa CatarinaBarbieri, Marla Karyne Felippi2019-07-25T11:39:17Z2019-07-25T11:39:17Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis64 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf355275https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198316porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-25T11:39:18Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/198316Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-07-25T11:39:18Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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