Mecanismos de ação tóxica de clotianidina, nanoatrazina e nanoplásticos sobre microcrustáceos daphnia magna

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brocca, Maria Eduarda da Silva
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250279
Resumo: Relatório Técnico (IC) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Tecnológico. Engenharia Sanitária e Ambiental.
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spelling Mecanismos de ação tóxica de clotianidina, nanoatrazina e nanoplásticos sobre microcrustáceos daphnia magnatoxicologia nanoatrazina clotianidina nanoplásticos daphniaRelatório Técnico (IC) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Tecnológico. Engenharia Sanitária e Ambiental.Devido à demanda da otimização na indústria agrícola, pesticidas eficazes como clotianidina (CLO) e o recente advento da nanotecnologia para formulações mais eficientes, a nanoatrazina (nATZ), são amplamente utilizados. No entanto, seus resíduos afetam negativamente organismos não-alvo. Além disso, a poluição por nano-plásticos (nPPS) devido ao descarte impróprio, causa impactos ambientais prejudiciais em diversos ecossistemas. Nesse contexto, o presente projeto tem como objetivo avaliar os mecanismos de ação tóxica da CLO, nATZ e nPPS, buscando compreender seus efeitos sobre biomarcadores enzimáticos e bioquímicos, tais como espécies reativas de oxigênio (EROs), catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), glutationa S-transferase (GST) e glutationa peroxidase (GPx), sobre microcrustáceos Daphnia magna. Organismos D. magna foram expostos à concentrações crescentes de CLO, nATZ e nPPS, a fim de avaliar os efeitos agudos das substâncias e estimar os valores de concentração de efeito não observado (CENO). Após a determinação da CENO para cada uma das substâncias teste (CLO = 22 mg L-1; nATZ = 2,28 mg L-1; nPPS = 98,06 mg L-1), um novo teste foi conduzido expondo organismos D. magna, com idade entre 5 - 7 dias, à estas concentrações ao longo de 48 h. Ao final do teste, todos os organismos foram removidos das unidades experimentais para análise de proteínas totais, EROs, CAT, SOD, GST e GPx. Em relação a EROs, houve aumento de CLO, nATZ e nPPs. Em SOD, é possível observar um aumento para CLO e redução sensível para nATZ e nPPs. Não foi possível analisar a CAT, devido a pouca atividade dentre as amostras. Para GST, houve um aumento significativo em nATZ e nPPS. E por fim, em GPx houve aumento de nATZ e nPPs, e uma redução para a CLO. É provável que nos casos de redução nas atividades enzimáticas seja um efeito inibitório causado pela exposição ao contaminante, enquanto para os cenários de aumento da atividade, estejam relacionados com o mecanismo de defesa para a proteção celular. Estes diferentes cenários demonstram que o sistema de defesa antioxidante de D. magna sofreu desregulação fisiológica. Assim, foi possível concluir que concentrações sem letalidade aparente podem causar danos drásticos à espécie, bem como distúrbios fisiológicos no processo de detoxificação dos organismos com a geração de EROs para todos os contaminantes com diferentes tratamentos.Florianópolis, SCMatias, William GersonUniversidade Federal de Santa CatarinaBrocca, Maria Eduarda da Silva2023-09-06T11:17:03Z2023-09-06T11:17:03Z2023-09-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reportVídeovideo/mp4https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250279porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-09-06T11:17:03Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/250279Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-09-06T11:17:03Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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