Comissão de Humanização: dificuldades e barreiras quanto a adequação à Política Nacional de Humanização do SUS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92904 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento |
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Comissão de Humanização: dificuldades e barreiras quanto a adequação à Política Nacional de Humanização do SUSGestão do conhecimentoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do ConhecimentoEste estudo tem como objetivo principal identificar as dificuldades e barreiras da Comissão de Humanização quanto a adequação à Política Nacional de Humanização do SUS. A pesquisa foi desenvolvida no Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina sob gestão do Governo Federal, situada no Município de Florianópolis-SC. A Comissão de Humanização do HU foi escolhida como amostra para realização da pesquisa por ser a protagonista da PNH estando diretamente envolvida com o tema e, também, ser a representante oficial perante o Ministério da Saúde e Governo Federal para a disseminação da Política Nacional de Humanização - PNH no referido hospital. O grupo tem registrado em portaria oficialmente 8 (oito) membros. De acordo com a Política Nacional de Humanização, entende-se por "humanização" a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores. Como estratégia de mudanças, a humanização orienta-se por três princípios: a transversalidade; a estreita vinculação entre a atenção e a gestão em saúde; e a autonomia e protagonismo dos sujeitos nos processos de trabalho.A pesquisa foi desenvolvida na forma de estudo de caso, e adotou como técnica para a coleta dos dados a análise documental, observação participante e realização de entrevista aberta com o grupo da Comissão de Humanização. Sendo utilizado o método hermenêutico para a interpretação dos resultados. A análise dos dados revelou a existência de muitas dificuldades e barreiras a serem transpostas para a institucionalização da política. Entre estes, foram apontados pelos entrevistados: a fragilidade da política de humanização e a própria cultura organizacional instituída. As dificuldades e barreiras ainda fazem com que a implementação integral da PNH seja lenta, porém, existe boa vontade da nova gestão da Comissão de Humanização em resgatar valores esquecidos na instituição e também dar continuidade ao processo de disseminação da política a fim de tornar o HU um exemplo de humanização. O SUS ainda está incompleto, falta implantar atividades que melhorem o sistema e dentre elas muitas ações humanizadoras que ainda não estão em execução nos hospitais públicos. O SUS é um sistema que abrange a todos os Estados do Brasil, e existem diferenças culturais e sociais significativas entre um Estado e outro, principalmente em relação aos recursos disponibilizados para cada região, dificultando a integralidade e universalidade deste sistema. Pela complexidade do SUS também é muito difícil conseguir a implantação de todas as diretrizes da PNH. A equipe de referência disseminadora das ações de humanização precisa ser de alto nível e conhecer bem a legislação, como os direitos e deveres do usuários, estrutura do SUS e a PNH. A humanização não deve ser encarada apenas como um diferencial às organizações de saúde, mas sim como uma necessidade de união de todas as pessoas a fim de atingir o bem estar de todos os envolvidos. The main objective of this study is to identify the Humanization Committee (HC) difficulties and obstacles on the adequacy of the National Health Humanization Policy (PNH) of the Brazilian Unified Health System (SUS).The research was developed at Polydoro Ernani de São Thiago Hospital (University Hospital) of the Federal University of Santa Catarina. The University Hospital (UH) is managed by the Federal Government and is located in city of Florianópolis-SC. The UH Humanization Committee was chosen as a sample to conduct the study because is the protagonist of the PNH, being directly involved with this subject. It is also the official representative of the Ministry of Health to disseminate the PNH in this hospital. The committee group is officially registered with 8 (eight) members. In Accordance with the PNH, humanization means to reinforce the human value of the different individuals involved in the health production process: users, workers (clinical staff) and managers. The humanization follows three principles as strategy for changes: transversal actions, the close linkage between health care and management, and autonomy and role of individuals in work processes. The research was conducted as a case study. The technique adopted for data collection was the document analysis, participant observation and open interview with the HC group. Was used the hermeneutic method for to interpret the results. Data analysis shows that there are many difficulties and obstacles to be transposed to deploy politics more institutionalized. The interviewed identified the following challenges: the fragility of the humanization policies and the established organizational culture. The difficulties and obstacles make the full implementation of the PNH slow. However, the new managers of the Humanization Committee intend to remember forgotten principles in the institution and also to continue the policy dissemination process to become University Hospital an example of humanization. The SUS actions are still incomplete. Several activities are necessary to improve the system. Many humanizing actions are not yet being implemented in public hospitals. SUS is a system that covers all States of Brazil. There are significant cultural and social differences between several States. The resources available for each region are not equal, making difficult the universality of this system. The SUS is very complex and is too hard the complete development of the PNH guidelines. The professionals responsible to disseminate the humanization actions must know the law, rights and duties of users, the SUS structure and the PNH. The humanization should not be seen only as a differential to the health organizations, but also as a way of uniting people and to achieve the welfare of all involved.Florianópolis, SCRemor, Carlos Augusto MonguilhottUniversidade Federal de Santa CatarinaWeinzierl, Greici2012-10-24T13:46:59Z2012-10-24T13:46:59Z20092009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis118 f.| il.application/pdf265368http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92904porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-01T15:28:13Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/92904Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-01T15:28:13Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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