Efeitos do tratamento com vitamina D em déficits induzidos por exposição ao álcool e estresse no início da vida
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215431 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2019. |
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Efeitos do tratamento com vitamina D em déficits induzidos por exposição ao álcool e estresse no início da vidaNeurociênciasVitamina DFetoSistema nervoso centralEstresse fisiológicoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2019.Com intuito de melhor representar a etiologia dos Transtornos do Espectro Alcoólico Fetal, a presente pesquisa utilizou um protocolo de exposição precoce ao álcool combinado com um estresse psicológico no início da vida através de um protocolo de separação materna (SM). Além disso, um tratamento repetido com vitamina D foi testado. Foram organizados 16 grupos experimentais (n=8) separados em machos e fêmeas. A exposição ao álcool (5g/kg/dia, i.p.) ocorreu pontualmente nos dias 04, 06, 08 e 10 do período pós-natal, essa janela temporal corresponde ao período do desenvolvimento relacionado ao terceiro trimestre da gestação em humanos. O protocolo de estresse por SM ocorreu entre os dias 02 e 14 por três horas diárias. A vitamina D foi administrada nos animais a partir do dia 22 e seguiu por 15 dias, período correspondente à infância tardia em humanos. Os testes comportamentais foram realizados entre os dias 40 e 45, período relacionado ao início da adolescência em humanos. Os testes utilizados buscaram avaliar a atividade locomotora, o comportamento tipo-ansioso e o comportamento tipo-depressivo. Também foi avaliado o peso da prole, durante a amamentação e após o desmame. Os resultados mostram que, tanto a exposição ao álcool quanto o estresse por SM, reduziram o peso das fêmeas, mas não dos machos, durante o período de amamentação. Além disso, esta diferença foi proeminente nos animais tratados com vitamina D. Da mesma forma, as fêmeas, mas não os machos, apresentaram hiperatividade independentemente do modelo de estresse precoce. Este resultado foi observado principalmente nos animais tratados com vitamina D. Nos parâmetros relacionados à ansiedade, houve aumento do comportamento tipo-ansioso nos animais expostos ao EtOH em comparação com o controle salina. O tratamento com vitamina D preveniu esse comportamento, sugerindo um papel ansiolítico deste tratamento. Além disso, no teste do campo aberto, os animais dos grupos de SM permaneceram menos tempo nos cantos em comparação com os controles. O comportamento tipo-depressivo não foi observado nos animais tratados expostos ao EtOH e/ou a SM e avaliados na adolescência. Em conclusão, este é o primeiro trabalho a demonstrar que o tratamento com vitamina D no período da infância, pode reduzir comportamento tipo-ansioso induzido por EPA em ratos adolescentes. No entanto, este mesmo tratamento parece exacerbar a hiperatividade nas fêmeas que sofreram SM ou protocolo combinado EtOH+SM.Abstract: To better represent the etiology of Fetal Alcohol Spectrum Disorders, the present study used an early alcohol exposure protocol combined with early psychological stress through a maternal separation (MS) protocol. Also, repeated vitamin D treatment was tested. Sixteen experimental groups (n = 8) were divided into males and females. Exposure to alcohol (5g / kg/day, i.p.) occurred punctually on days 04, 06, 08, and 10 of the postnatal period; this temporal window corresponds to the developmental period related to the third trimester of gestation in humans. The stress protocol for MS occurred between 2 and 14 days for three hours daily. Vitamin D was administered to animals from day 22 and followed for 15 days, a period corresponding to late childhood in humans. Behavioral tests were performed between 40 and 45 days, a period related to early adolescence in humans. The behavioral tests used sought to evaluate the locomotor activity, anxious-type behavior, and depressive-type behavior. The bodyweight of the animals was assessed during breastfeeding and after weaning. The results show that both alcohol exposure and MS stress reduced the weight of females, but not males, during breastfeeding. In addition, this difference was prominent in vitamin D treated animals. Similarly, females, but not males, showed hyperactivity regardless of the early stress model. This result was observed mainly in animals treated with vitamin D. There was an increase in anxious-type behavior in animals exposed to EtOH compared to saline control. Vitamin D treatment prevented this behavior, suggesting an anxiolytic role of this treatment. In addition, in the open field test, animals from the MS groups spent less time in the corners compared to controls. Depressive-like behavior was not observed in the animals exposed to EtOH and/or MS and evaluated in adolescence. In conclusion, this is the first work to demonstrate that vitamin D treatment in childhood can reduce EPA-induced anxious behavior in adolescent rats. However, this same treatment seems to exacerbate hyperactivity in females that underwent MS or EtOH + MS combined protocol.Brocardo, Patrícia de SouzaUniversidade Federal de Santa CatarinaBianco, Claudia Daniele2020-10-21T21:16:30Z2020-10-21T21:16:30Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis68 p.| il., gráfs.application/pdf369215https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215431porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-21T21:16:31Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/215431Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-10-21T21:16:31Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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