El río sin orillas: às margens da ficção e da história
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229152 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-graduação em Literatura, 2021. |
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El río sin orillas: às margens da ficção e da históriaLiteraturaFicção argentinaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-graduação em Literatura, 2021.Este trabalho propõe a leitura do livro El río sin orillas, de Juan José Saer, como uma narrativa da história argentina a qual, como a imagem do título, põe em jogo as noções de continuidade e linearidade temporal, os limites conceituais, logo também as identidades e categorias afirmativas, e que carrega em sua enunciação a impossibilidade de realização. Esta história é imaginada por Saer a partir dos materiais escritos que cotejou e é atravessada pelas experiências íntimas do escritor; é uma ?antropologia especulativa? dos momentos de enunciação destes relatos, das condições que possibilitaram a erupção dos acontecimentos e das formações discursivas oficiais. Nesses termos, em diálogo com a teoria pós-colonial e com o grupo Modernidade/Colonialidade, compreende-se que a linguagem pela qual a experiência colonial foi transmitida não representa a suposta ?realidade primitiva? que definiu doravante a posição do continente latino-americano dentro do sistema mundo moderno, mas operou de modo a estruturar a hierarquização deste sistema nos últimos mais de cinco séculos. O presente e a história recente, assim como a escritura, são vestígios de um começo e de um passado incognoscíveis. O discurso histórico, como o lugar e a ficção, não é a representação de percepções ?neutras? organizadas cronologicamente, mas uma rede complexa de discursos condicionados e condicionantes das ideologias dominantes, que dão uma forma peculiar ao vivido a partir da movimentação dos dispositivos internos de cada sujeito cuja enunciação é legitimada.Resumen: El presente estudio propone la lectura de la obra El río sin orillas, de Juan José Saer, como una narrativa de la historia argentina que, así como la imagen creada por el título, pone en juego las nociones de continuidad y linealidad temporal, los límites conceptuales, luego también las identidades y categorizaciones afirmativas, y que conlleva en su enunciación la imposibilidad de realización. Esta historia es imaginada por Saer partir de los materiales escritos que ha estudiado y es atravesada por las experiencias íntimas del escritor en este espacio; es una ?antropología especulativa? de los momentos de enunciación de estos relatos, de las condiciones que posibilitaron la irrupción de los acontecimientos y de las formaciones discursivas oficiales. En esos términos, en diálogo con la teoría poscolonial y con el grupo Modernidad/Colonialidad, se comprehende que el lenguaje por el cual la experiencia colonial fue transmitida no representa la supuesta ?realidad primitiva? que definió, desde la descubierta del continente latinoamericano por los europeos, la posición del continente en el sistema mundo moderno, sino que operó de manera a estructurar la jerarquización de este sistema en los últimos más de cinco siglos. El presente y la historia reciente, así como la escritura, son vestigios de un comienzo y de un pasado incognoscibles. El discurso histórico, así como el lugar y la ficción, no es una representación de percepciones ?neutras? ordenadas cronológicamente, pero una compleja red de discursos condicionados y condicionantes de las ideologías dominantes, que moldean el vivido con una forma peculiar a cada movimentación de los dispositivos internos de los sujetos cuya enunciación es legitimada.Vélez Escallón, Bairon OswaldoUniversidade Federal de Santa CatarinaBrasil, Lara Torronteguy2021-10-14T19:29:18Z2021-10-14T19:29:18Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis220 p.| il.application/pdf373307https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229152porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-14T19:29:18Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/229152Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-10-14T19:29:18Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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