Caracterização das intoxicações exógenas por medicamentos do estado de Santa Catarina no período entre 2016 a 2021

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Larissa Mendes da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247981
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Medicina.
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spelling Caracterização das intoxicações exógenas por medicamentos do estado de Santa Catarina no período entre 2016 a 2021IntoxicaçãoNotificação compulsóriaSaúde mentalTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Medicina.O presente estudo visa caracterizar as intoxicações exógenas causadas por medicamentos, notificadas e confirmadas, de Santa Catarina no período entre janeiro de 2016 a dezembro de 2021. Trata-se de um estudo descritivo e transversal, desenvolvido através da coleta de dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Realizou-se análise descritiva, cálculo da frequência relativa e de taxas do comportamento das intoxicações e análise de independência entre variáveis. No período estudado, ocorreram 16.790 notificações de intoxicação por medicamentos, 47,4 a cada 100 mil habitantes, com maior variação na macrorregião do Vale do Rio Itajaí, a qual apresentou crescimento de 57,6%. A maior parte das vítimas pertenciam ao sexo feminino (73,4%), eram da raça branca (88,2%) e adultas (68,6%). A tentativa de suicídio foi a principal circunstância causadora (82,9%), o tipo de exposição mais comum foi aguda única (71,4%), o critério de confirmação, clínico (78,7%) e a maior parte dos casos evoluiu para cura sem sequelas (91,8%). A exposição no ambiente de trabalho teve poucos registros. Foi possível observar um predomínio das mulheres sobre os homens em algumas variáveis: tentativa de suicídio (p<0,0001), idade adulta (<0,001) e evolução para cura sem sequela (p<0,0001). Tais achados alertam para a urgência por medidas de prevenção primária contra esse agravo, assim como a necessidade de ações que visem promover cuidados relacionados à saúde mental.Florianópolis, SC.Lacerda, Josimari TelinoUniversidade Federal de Santa Catarina.Silva, Larissa Mendes da2023-07-03T18:12:03Z2023-07-03T18:12:03Z2022-12-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article37application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247981Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2023-07-03T18:12:04Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/247981Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-07-03T18:12:04Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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