Prevalência de transtornos cognitivos em pacientes acima de 60 anos internados no Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina: João Paulo de Oliveira Branco Martins ; orientador Esther Buzaglo Dantas Corrêa, coorientador Ylmar Corrêa Neto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, João Paulo de Oliveira Branco
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188841
Resumo: Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2017.
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spelling Universidade Federal de Santa CatarinaMartins, João Paulo de Oliveira BrancoCorrêa, Esther Buzaglo DantasCorrêa Neto, Ylmar2018-08-04T04:02:55Z2018-08-04T04:02:55Z2017352144https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188841Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2017.Introdução: A demência, também denominada transtorno neurocognitivo maior, tem se tornado cada vez mais prevalente à medida que a população envelhece. Ainda são escassos estudos populacionais que demonstrem dados precisos de incidência e prevalência, não só no Brasil como no mundo, alguns dados de literatura disponíveis com prevalências variáveis, de 1,2% a 54,8%, a depender da localização geográfica, idade e questões metodológicas. Dados hospitalares também são poucos, podendo-se citar uma revisão sistemática que mostrou prevalência substancialmente variável de demência em hospitais gerais (de 12,9 a 63%). Nesses estudos envolvidos, menos de um terço realizou screening para depressão e delirium, levando a possíveis diagnósticos equivocados. Objetivos: Determinar a prevalência de demência em pacientes acima de 60 anos e sua etiologia quando possível; E a prevalência de doença psiquiátrica. Métodos: Cinquenta e cinco pacientes de 60 anos ou mais, internados consecutivamente em um hospital psiquiátrico do Sul do Brasil, foram avaliados com entrevista ao paciente e à família. Utilizamos as seguintes ferramentas diagnósticas para auxiliar nos diagnósticos: o Exame Cognitivo de Addenbrooke-Revisado (ACE-R), o Método de Avaliação Confusional (CAM) e a Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15). Resultados: Vinte e nove (52,7%) pacientes eram do sexo feminino, com idade média de 65,72 (± 5,59) e 26 (47,3%) do sexo masculino, com média de idade de 64,38 (± 5,15). A escolaridade média em anos foi de 5,33 (± 3,84) para as mulheres 4,52 (± 3,87) e masculina 6,23 (± 3,66). A história anterior de doença psiquiátrica foi apresentada em 45 (81,8%) pacientes, 82,8% das mulheres e 80,8% dos homens. A prevalência de demência foi de 49% (27). Os diagnósticos etiológicos desses pacientes foram: degeneração lobar frontotemporal (3), demência vascular (2), dependência alcoólica (2), corpos de Lewy (1) e doença de Alzheimer (1). Entre os pacientes com demência quatro tinham hipovitaminose B12 e nenhum outro possível diagnóstico etiológico. O diagnóstico etiológico não pôde ser identificado em 14 pacientes. O Transtorno neurocognitivo leve foi identificado em 12 (21,8%) pacientes e as comorbidades psiquiátricas mais freqüentes foram transtorno depressivo, transtorno bipolar e dependência alcoólica. Conclusões: Aproximadamente metade dos pacientes idosos admitidos em um hospital psiquiátrico são dementes, exigindo cuidados especiais após a alta. A reduzida prevalência da doença de Alzheimer pode ser explicado pela falta de neuroimagem, bem como pelas características da população atendida, indicada pelo maior diagnóstico de degeneração lobar frontotemporal.Abstract : Background: Dementia, also called major neurocognitive disorder, has become increasingly prevalent as the population ages. There are still few population studies that show precise data on incidence and prevalence, not only in Brazil, but also in the world, some available literature data with variable prevalence, from 1.2% to 54.8%, depending on geographic location, age and Methodological issues. Hospital data are also few, and we can cite a systematic review that showed a substantially variable prevalence of dementia in general hospitals (from 12.9 to 63%). In these studies, less than one-third performed screening for depression and delirium, leading to possible misdiagnosis. Objectives: To determine the prevalence of dementia in patients over 60 years and its etiology when possible; And the prevalence of psychiatric illness. Methods: Fifty-five patients aged 60 years and over, admitted consecutively to a psychiatric hospital in the South of Brazil, were evaluated with an interview to the patient and the family. We used the following diagnostic tools to aid in diagnoses: the Addenbrooke s Cognitive Examination-Revised (ACE-R), the Confusion Assessment Method (CAM) and the Geriatric Depression Scale (GDS-15). Results: Twenty nine (52.7%) patients were female, with a mean age of 65.72 (± 5.59), and 26 (47.3%) were male, with a mean age of 64.38 (± 5,15). The average schooling in years was 5.33 (± 3.84) for females 4.52 (± 3.87) and male 6.23 (± 3.66). Previous history of psychiatric illness was presented in 45 (81.8%) patients, 82.8% of women and 80.8% of men. The prevalence of dementia was 49% (27).The etiological diagnoses of these patients were: frontotemporal lobar degeneration (3), vascular dementia (2), alcohol dependence (2), Lewy Bodies (1) and Alzheimer's disease (1). Among patients with dementia four have hypovitaminosis B12 and no other possible etiologic diagnosis. Etiologic diagnosis could not be identified in 14 patients. Mild neurocognitive disorder was identified in 12 (21,8%) patients and the most frequent psychiatric comorbidities were depressive disorder, bipolar disorder and alcohol dependence. Conclusions: Approximately half of older patients admitted in a psychiatric hospital are dements, demanding special efforts after discharge. The reduced prevalence of Alzheimer's disease may be explained by the lack of neuroimaging, as well as by the characteristics of the population attended, indicated by the higher diagnose of frontotemporal lobar degeneration.97 p.| il., gráfs., tabs.porCiências médicasDemênciaPrevalênciaIdososHospitais psiquiátricosPrevalência de transtornos cognitivos em pacientes acima de 60 anos internados no Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina: João Paulo de Oliveira Branco Martins ; orientador Esther Buzaglo Dantas Corrêa, coorientador Ylmar Corrêa Netoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALPCIP0046-D.pdfPCIP0046-D.pdfapplication/pdf3930233https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/188841/-1/PCIP0046-D.pdfff2ce4da6a048bbdf84b7aaa41ad84dfMD5-1123456789/1888412018-08-04 01:02:56.095oai:repositorio.ufsc.br:123456789/188841Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-08-04T04:02:56Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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