O trágico na poética de Cruz e Sousa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Knihs, Maiara
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/128783
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2014.
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spelling O trágico na poética de Cruz e SousaLiteraturaPoesia catarinenseSimbolismo (Literatura)TragediaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2014.Este trabalho elabora uma leitura que destaca uma emergência trágica nos textos poéticos de João da Cruz e Sousa (1861?1898). Na linhagem de Nestor Vítor, a crítica do poeta utiliza reiteradamente o significante "tragédia" - na acepção do senso comum -, normalmente adjetivando sua vida. Deixando ressoar esse vocábulo e apoiando-se nas imagens que os poemas evocam, esta pesquisa opera um deslocamento de sentido no significante "trágico" e o utiliza enquanto gênero que adjetiva, não mais a vida, mas os textos de Cruz e Sousa. Para tanto, optou-se por realizar uma comparação capaz de colocar em confronto temporalidades distintas; um contraponto com as estéticas surrealista, romântica e barroca. Foram percebidos contatos relevantes com os textos cruzesousianos tanto na imagem do Ângelus, de Millet, e na leitura surrealista que Salvador Dalí fez da obra, quanto no uso reiterado do mito cristão e sua aparição em outras modalidades artísticas ? como na ópera de Parsifal, ou ainda, no drama trágico alemão e no estudo que fez dele Walter Benjamin. A afinidade reside na tônica dada ao sacrifício, à morte, ao rito religioso. E, a partir daí, se desenha uma hipótese de leitura que faz dessa emergência trágica um modo de conceber a história. Precisamente essa forma de pensar é que caracteriza o decadentismo do fim do século XIX como um momento no qual se privilegiou a reencenação do rito, adotando uma postura crítica ao mito.Scramim, Susana Célia LeandroUniversidade Federal de Santa CatarinaKnihs, Maiara2015-02-05T20:20:27Z2015-02-05T20:20:27Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis198 p.| il.application/pdf328319https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/128783porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-03-07T19:01:39Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/128783Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-03-07T19:01:39Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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